A força-tarefa da Lava
Jato apreendeu, ao longo da semana, planilhas da Odebrecht nas quais são
mencionados 284 políticos em tese beneficiados com doações da
empreiteira para as eleições de 2010. Nelas constam parlamentares de
diversos partidos, tanto da base do governo quanto da oposição.
Chama
a atenção, no entanto, nomes de políticos que não estiveram no páreo
daquele ano. Caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que, de acordo
com o jornal Extra, justificou: “Certamente, para a minha campanha não
foi. Se eu pedi, foi para o PMDB, e foi colocada para outras campanhas".
Outro
exemplo é do também peemedebista Jorge Picciani, que, via assessoria,
disse que não concorreu a nenhum cargo público em 2012 e que, em 2014,
não constam doações da empreiteira a ele.
O senador Renan
Calheiros e o ex-presidente José Sarney são mais dois nomes de peso que
aparecem na lista, sem que tenham concorrido nas eleições.
Na
última quarta-feira (23), o juiz Sérgio Moro, responsável pelos
julgamentos em primeira instância da Lava Jato, decretou sigilo sobre o
processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário