sábado, 24 de outubro de 2015

FOGO DESTRUIDOR EM POTY CITY



Retrocedendo no tempo, em pleno século XXI, estamos usando práticas primitivas da pecuária, destinada principalmente à limpeza para formação de pastos, o uso do fogo vem causando incêndios em florestas e matas.
O efeito da queimada é a destruição do ambiente, este fogo levou aproximadamente três dias distraindo tudo que encontrava pela frente. As queimadas na nossa região é uma prática muito utilizada para a formação de pastos destinados ao gado, os fazendeiros desconhecem os efeitos nocivos do fogo para o solo, eles usam esse método como ação para isentar os custos da mão de obra.
O fogo diminui os processos de oxidação e transformação dos nutrientes normais, pela diminuição da vida microbiana, o fogo destrói também sementes, plantas jovens, raízes, eliminando vegetais que comumente não terão possibilidade de sobrevivência na área, a não ser por reintrodução posterior, através do homem, animais ou agentes físicos.
Mais levando em consideração que os animais estão sendo destruído com os incêndios que normalmente é no período noturno, só resta à intervenção do homem que é o causador de tudo, recuperar a sua moradia.
O manejo dos índios não era baseado apenas no fogo: a formação das roças em locais escolhidos permitia a interação com a natureza circundante, sua preservação, obtendo em troca a caça e a proteção contra pragas. Algo que foi perdido, como constatou Darcy Ribeiro, ao afirmar: "Assim passaram milênios até que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida"]
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Dinheiro no exterior pagou curso de inglês da enteada de Cunha


Brasília - Uma das contas secretas atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi usada para bancar despesas de uma enteada do peemedebista, Ghabriela Amorim, filha da jornalista Cláudia Cruz, atual mulher do deputado. A informação consta de extratos bancários remetidos pela Suíça ao Brasil e que embasam novo inquérito contra o deputado, em curso no Supremo Tribunal Federal. Conforme os demonstrativos, US$ 52,4 mil foram transferidos da conta Kopec – aberta no Banco Julius Baer e que teria Cláudia Cruz como beneficiária final – para uma conta atribuída a Ghabriela no banco inglês Lloyds TSB. Os repasses foram feitos entre 29 de agosto de 2008 e 7 de abril de 2009, mesmo período em que ela estudou na Malvern School, escola de inglês no interior da Inglaterra. Numa rede social, a própria Ghabriela informa ter feito curso na instituição no período dos depósitos. Da conta de Cláudia também saíram US$ 8,4 mil para a Malvern, em 14 de maio de 2008. 
Contas de Cunha na Suíça: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)© Fornecido por Estadão O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
O Estado identificou nos extratos pelo menos três transferências para a enteada de Cunha, identificados como “nosso pagamento enviado para Ghabriela Amorim”. O primeiro, de 8,9 mil libras, foi feito em 29 de agosto de 2008. Os outros foram de US$ 14,3 mil, em 6 de janeiro de 2009, e de US$ 14,9 mil de 7 de abril do mesmo ano. A Kopec, uma das quatro contas atribuídas a Cunha e sua mulher, foi aberta em janeiro de 2008 e, conforme a Procuradoria-Geral da República, servia para bancar despesas pessoais e de cartão de crédito da família do deputado. Além do curso de Ghabriela, os recursos bancaram também aulas numa escola de tênis e um MBA de Danielle da Cunha, filha do peemedebista, na Espanha.
Trust para filhos. Conforme os documentos remetidos pela Suíça à Procuradoria, Cunha justificou que pretendia fundar uma empresa “para os filhos” ao abrir uma outra conta bancária no exterior, em nome de terceiros.
O deputado consta como o beneficiário final da conta Triumph, aberta em 2007 também no Banco Julius Baer, de Genebra. Contudo, em vez do dele, figurava como titular da conta a empresa Triumph SP, constituída dois anos antes em Edimburgo, na Escócia. Para abri-la, o peemedebista se valeu dos serviços de um escritório em Douglas, capital de Ilha de Man, paraíso fiscal britânico.
Conforme os investigadores, a Triumph é o que se chama de “conta de confiança”, ou seja, movimentada por terceiros como forma de proteger uma pessoa “politicamente exposta”.
O nome e a assinatura de Cunha aparecem em vários documentos internos do banco, o que, para a Procuradoria, comprova ser ele o verdadeiro beneficiário dos recursos. Num dos formulários, que questionava o motivo de a conta não ser aberta em nome do deputado, a resposta foi que ele “desejava ter uma Trust para seus filhos”.
Uma empresa de “trust” é usada para gerir bens e valores de terceiros. O patrimônio é entregue a um agente para que ele o administre, por meio dessa empresa. O principal objetivo é fazer investimentos de forma anônima.
Procurada nesta sexta, a assessoria de Cunha não se pronunciou, justificando que ele não teve acesso aos documentos da investigação. O advogado do parlamentar, Antonio Fernando Souza, não atendeu às ligações da reportagem. Gabriella não respondeu a mensagem enviada pela reportagem.

Proposta de economista para que pobres "compartilhem" esposas provoca protestos na China



AFP: Política de controle populacional ajudou a criar desequilíbrio de gênero 
© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Política de controle populacional ajudou a criar desequilíbrio de gênero
Um professor de economia despertou polêmica na China ao sugerir que homens de classe baixa do país compartilhem esposas como forma de lidar com a desproporcionalidade populacional de gênero no país.
Xie Zuoshi, da Universidade de Zhejiang, argumenta que relações poligâmicas evitarão o que ele considera uma "competição desleal" por parceiras nas próximas décadas.
A China tem um dos maiores desequilíbrios entre populações masculinas e femininas do mundo: para cada 100 meninas que nascem, vêm ao mundo 118 meninos. Tal desproporcionalidade é atribuída a uma combinação de dois fatores: a Política do Filho Único, instituída pelo governo chinês em 1978 como forma de controle populacional, e a estrutura patriarcal da sociedade chinesa.

"Imoral"

Outro complicador é que o êxodo rural na China está fazendo com que muitas mulheres tomem caminho das grandes cidades para trabalhar, deixando para trás homens em dificuldades para arrumar parceiras.
Leia também: China abre parque de diversões comunista; conheça outras 5 atrações curiosas no país
Segundo estudos acadêmicos, já em 2020 deverá haver um contingente de 30 a 40 milhões de homens "sobrando" no país.
Zuoshi diz tal cenário favorecerá homens de maior poder aquisitivo na busca por parceiras.
Reuters: China tem 118 nascimentos masculinos para cada 100 femininos© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 China tem 118 nascimentos masculinos para cada 100 femininos
"Para os homens de menor poder aquisitivo, a solução pode ser unir forças para encontrar uma mulher. Não se trata de algum devaneio meu. Em áreas remotas e pobres (da China) já há casos de irmãos se casando com a mesma esposa e vivendo em harmonia", diz o economista, no texto de um estudo publicado na semana passada.
Zuoshi também sugere que melhorias econômicas podem fazer com que homens chineses busquem esposas no exterior. Um fenômeno que já vem se manifestando nos números crescentes de chineses se casando com mulheres de vizinhos asiáticos como Vietnã e Myanmar - mas que, infelizmente, também está sendo explorado pelos traficantes de pessoas.
A mídia chinesa deu destaque ao estudo do economista, mas a recepção do público foi marcada por críticas severas às ideias, sobretudo ao que muitos viram como uma transformação de mulheres em mercadorias. No Weibo, a principal ferramenta de mídia social chinesa, usuários disseram que as propostas são ilegais e imorais.
Leia também: Questão 'Quem você salvaria: mãe ou namorada?' em exame causa polêmica na China
"Se para você as mulheres têm apenas a função de gerar filhos e ter vários parceiros para solucionar o problema populacional, isso não nos torna diferente dos outros animais", disse a usuária Superelfjunior.
Jing Xion, da ONG chinesa de defesa de direitos femininos Media Monitor for Women Network viu nas ideias do professor mais um exemplo de uma cultura que prioriza homens em detrimento das mulheres.
"E as soluções mais uma vez continuam girando em torno dos homens. Isso é extremamente ridículo. O professor Zuoshi ignora desejos e direitos das mulheres e as classifica como ferramentas para satisfazer as necessidades masculinas. Basicamente, ele está defendendo a discriminação de gênero, afirma a ativista.
Em um artigo publicado essa semana, o acadêmico defendeu seu ponto de vista, dizendo que leis e morais podem ser mudadas.
"Imoral para mim é deixarmos que 30 milhões de homens vivam sem mulheres e sem esperança. São esses homens que podem sair por aí cometendo estupros, crimes e terrorismo. Isso é moral para vocês?", escreveu.

País vive 'quase um estado de exceção', afirma Lula



SALVADOR - Com uma defesa veemente do PT e críticas severas à oposição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na noite desta sexta-feira, 23, em Salvador, onde participou da Plenária de Mobilização pela Educação, organizada pelo Partido dos Trabalhadores. Lula, que chegou ao local do evento com mais de uma hora de atraso, encerrou sua fala no evento afirmando que o país vive "quase um estado de exceção", ao se referir às denúncias sobre corrupção no PT.O ex-presidente criticou também o recurso da delação premiada ao dizer que o país vive um momento excepcional: "um cidadão é preso e delata até a mãe, se for o caso, pra poder sair da cadeia".
O ex-presidente disse que existe um "ódio" manifestado contra o PT e um preconceito de classe. "O PT não é meia dúzia de pessoas. São milhões e milhões de pessoas que trabalham e vivem do seu salário. O que incomoda eles é um analfabeto ter feito mais universidades do que eles", declarou, referindo-se aos investimentos feitos em educação, na sua gestão.
ctv-7gc-lula-jf-diorio-estadao-01092015: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva© Fornecido por Estadão O ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva
"Esse país sempre teve presidentes letrados. Por que nunca cuidaram da educação? Questionou, e respondeu: "Porque os filhos deles iam para a universidade, e para o exterior. Esse país, historicamente foi governado por um terço, dois terços eram esquecidos. Por isso que tem um ódio contra nós", afirmou.
Lula sugeriu que a corrupção não foi criada pelo PT e até xingou ao se referir aos seus adversário . "Eles corromperam esse país por 500 anos, fizeram isso a vida inteira. Eu, de vez em quando fico muito p... quando vejo corruptos históricos falando de ética. Obviamente que nós achamos que quem errar nesse país tem que pagar, não defendemos quem pratica corrupção. Mas, às vezes, fico irritado porque parece que o PSDB e outros partidos só vão no dinheiro bom e o PT no ruim", ironizou, reclamando sobre a existência de um processo de criminalização do PT e dos petistas.
Lula questionou se algum deputado, de qualquer partido politico, vendeu a casa própria para sair candidato, ou se tirou dinheiro do próprio bolso para ser eleito. "Então eles estão tentando criar ideia na cabeça da sociedade que só tem culpado no PT".Lula também apontou "machismo" por parte de setores de oposição em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. "O que eles fazem com a Dilma é nojento. Eles têm preconceito, veem a mulher como objeto de cama e mesa. Machistas", acusou.
Focando no tema educação, Lula levantou a importância da educação para a construção da cidadania e afirmou que orientou o partido a desviar o olhar da conjuntura política. "Pedi ao partido que não ficasse só olhando para o Levy e para o Renan. Pedi para olharmos para a educação. A gente nunca olha o que temos que fazer como cidadão. Os adversários todo dia estabelecem uma pauta para gente com as notícias deles, então a gente tem que escolher se corre atrás do que eles querem ou se a gente tem que fazer com que eles corram atrás de nós", disse .

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

'Acho graça pedir minha renúncia e não de Dilma', diz Cunha



Para peemedebista, aqueles que o querem afastado da presidência da Câmara teriam 'iguais motivações' quanto à saída da petista.© Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo Para peemedebista, aqueles que o querem afastado da presidência da Câmara teriam 'iguais motivações' quanto à saída da petista. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ontem que aqueles que defendem sua renúncia também deveriam, pelo mesmo "parâmetro", pedir a saída da presidente Dilma Rousseff. "Eu acho graça de alguns que vêm aqui falar da minha renúncia, mas não pedem da presidente Dilma. Se for pelo mesmo parâmetro, você teria muitas e iguais motivações", disse ao Estado.
Em seu gabinete, Cunha conversou com a reportagem na manhã de ontem, antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki de sequestrar e bloquear os recursos de contas na Suíça onde ele figura como controlador, segundo a Procuradoria-Geral da República. Questionado no fim da tarde sobre o assunto, Cunha afirmou: "Sequestro de recursos que estão me atribuindo. Não vou comentar. Isso é com o meu advogado".

O senhor nega que tem contas no exterior. Como pretende provar que não é proprietário delas?

Eu reitero todos os pontos das notas públicas que divulguei. Sobre esse assunto, só vou falar por meio de nota ou por intermédio dos meus advogados na medida em que conheça aquilo que a gente está sendo acusado. Até o momento, eu não tenho todos os dados das acusações.

O senhor se arrepende de dado depoimento à CPI da Petrobrás?

Não. Fiz o correto. Aliás, fui o único político que foi a CPI e fui de forma espontânea. Ninguém foi à CPI. Pelo fato de eu ter tido respeito e ter prestado os esclarecimentos que eu entendi corretos, não significa que isso tem de virar contra mim. Cadê os outros 60 (parlamentares investigados)? Alguém foi lá na CPI?

Como o senhor vê os pedidos por sua renúncia?

Já haviam pedido o meu afastamento desde o início das denúncias. Eu tenho os mesmos adversários de sempre. Um deles perdeu a eleição para mim, assina a representação contra mim e, ao mesmo tempo, é investigado na Lava Jato (deputado Julio Delgado, do PSB-MG). São coisas incoerentes.

O senhor ainda mantém apoios importantes?

Não podemos analisar por esse lado. Se for fazer isso, a presidente da República teria de renunciar. Pois ela perdeu apoio popular.

A presidente e o senhor têm situações equivalentes?

Não quero fazer comparações ou críticas. Ter ou não apoio não é razão para renunciar. Ela tem o direito de exercer seu mandato mesmo sem apoio popular. Não existe recall. Eu acho graça de alguns que vêm aqui falar da minha renúncia, mas não pedem da presidente Dilma. Se for pelo mesmo parâmetro, você teria muitas e iguais motivações.

Quando sentiu haver agressividade do governo contra o senhor?

Não vou dizer agressiva. Antes da minha eleição como presidente da Câmara, foram muitos movimentos contra mim.

Poderia citar um exemplo?

A tentativa de me colocar como chefe do petrolão e dizer que o governo não tem nada a ver com a história já mostra efetivamente isso. É óbvio que todo esse processo do petróleo ocorreu quando eu era oposição ao governo (em 2006). E é óbvio que vários integrantes do governo estão envolvidos até o pescoço nesse processo.

Foi também quando o senhor passou a ter divergências com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Eu não tenho divergências com ele. Ele fez opções e passou a ter um comportamento isolado, como se a Câmara não existisse. Como o Senado não faz nada sem a Câmara e vice-versa, ele quis sinalizar, na prática, que estava com uma agenda separada. Só nesse momento eu o critiquei. Dentro do PMDB, ele é governista e eu sou oposição ao governo. Mas, em outros pontos, podemos ser aliados.

Na quarta-feira, o senhor recebeu novo pedido de impeachment contra a presidente. Pretende tomar uma decisão em que prazo?

Esse novo pedido tem uma grife melhor, pois foi apresentado por cidadãos que têm uma representatividade política, social e de respeitabilidade dentro do País. Então, consequentemente é preciso se ater com mais profundidade para que não cometa o erro da decisão. Eu pretendo proferir minha decisão no tempo mais célere possível.

Como foi a conversa do senhor com o ex-presidente Lula?

Não houve acordo entre as partes para divulgar. Falo com muita gente e em 90% das conversas quase nada se vaza. Se a gente for impedido de conversar reservadamente, fica difícil fazer política.

A entrada de Jaques Wagner na Casa Civil ajudou a melhorar sua relação com o Planalto?

É claro que foi bom para governo. Jaques Wagner é mais afeito ao debate e à política. Como presidente, não me furtei em nenhum momento a receber ou conversar com ninguém do Planalto. Mas, sem dúvida, a presença do Jaques Wagner melhorou a articulação política.

Qual a sua avaliação sobre a passagem de Michel Temer pela articulação política do governo?

Acho que ele foi sabotado. E se insurgiu contra isso. A partir daí, o governo se articulou com o Senado e, de certa forma, achou que estava resolvido o problema.

Dicas de como tirar o cheiro de suor impregnado na roupa


 
© Fornecido por Notícias ao Minuto
O verão se aproxima e pode ser um terror para aqueles que sofrem com o suor nos dias mais quentes. Mesmo que a gente queira, às vezes é impossível conter o cheiro desagradável que fica impregnado nas roupas.
O site Bolsa de Mulher revela alguns truques simples que promete acabar com cheiro de suor sem estragar as roupas.
Antes de lavar a roupa impregnada de suor, deixe a peça de molho em água com vinagre, seguindo o seguinte processo: encha um balde com água suficiente para cobrir as roupas e acrescente ½ copo de vinagre de álcool branco para cada 5 litros de água. Deixe de molho por 30 minutos e lave normalmente com água e sabão.
Além disso, outra opção para tirar o cheiro o odor das roupas pode ser realizado na pré-lavagem. Com a peça ainda seca, aplique a mistura de bicarbonato de sódio com limão na região das axilas, por exemplo. Esfregue o local, deixe agir por 15 minutos e depois lave normalmente com água e sabão.
No entanto, conta o site, caso deseje disfarçar o cheiro de uma roupa que usou por apenas algumas horas e pretende voltar a vesti-la no dia seguinte, pode apostar em um truque simples com vinagre de vinho branco. Em um recipiente borrifador, coloque 200 ml do produto com 100 ml de água e 200 ml de álcool 70%. Borrife a solução em toda a roupa e deixe descansar durante a noite.

Janot diz que vai processar Pizzolato por novos crimes



Rodrigo Janot: O procurador-geral da República Rodrigo Janot 
© Fornecido por Estadão O procurador-geral da República Rodrigo Janot
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira, 23, que pedirá autorização ao governo italiano para processar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por dois novos crimes. De acordo com Janot, Pizzolato, condenado a mais de 12 anos no processo do mensalão, deve ser processado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por lavagem de dinheiro e por uso de documento falso em Santa Catarina. O procurador não deu detalhes desses crimes. 
O MPF irá ainda cobrar de Pizzolato R$ 170 mil referentes aos gastos com a extradição do ex-diretor, como viagens de autoridades brasileira, tradução de documentos e despesas com vídeos para demonstrar à Justiça italiana a qualidade das penitenciárias brasileiras. Além disso, serão cobrados os honorários pagos para advogados que atuaram no processo na Itália, cerca de 100 mil euros. Janot pedirá ainda a repatriação de cerca de 113 mil euros apreendidos com o condenado na Itália que, para o procurador, são fruto de crime.
Pizzolato chegou nessa sexta-feira ao Brasil depois de permanecer 25 meses foragido na Itália. O ex-diretor do Banco do Brasil vai cumprir pena no Complexo Penitenciária da Papuda, em Brasília. Antes de ir para a capital federal, Pizzolato fez escala em São Paulo. Ao desembarcar do avião TAM no qual veio da Itália, o ex-diretor do Banco do Brasil foi vaiado por parte dos passageiros que estavam a bordo.
Essa era a terceira vez que a PF se organiza para buscar o brasileiro. Pizzolato deveria ter sido extraditado no dia 7 de outubro. Mas, pressionado politicamente pela base de seu partido, o ministro da Justiça italiano, Andrea Orlando, adiou a volta do ex-diretor do Banco do Brasil ao País. A mudança na programação ocorreu no dia 6, na mesma data que a Corte Europeia de Direitos Humanos na França negou o último recurso apresentado pela defesa de Pizzolato.
Desde fevereiro de 2014, quando foi preso, Pizzolato se encontrava na penitenciária Sant'Anna, de Modena, aguardando uma definição sobre seu caso. Neste período, oito decisões judiciais e políticas foram tomadas. 

Cunha

Durante a entrevista coletiva, Janot se negou a responder a perguntas sobre se pedirá o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados. "Só responderei questões referentes a esse caso [a extradição de Pizzolato]", afirmou.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

STF nega a Cunha sigilo em inquérito sobre contas na Suíça



O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, negou nesta quinta-feira, 22, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que o inquérito contra ele, a filha, Danielle, e a esposa Cláudia Cruz, tramitem na Corte em segredo de justiça.
Segundo o ministro, o regime de sigilo deve ser admitido em casos de exceção regulamentados  por lei. "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade", argumenta o ministro.
Cunha, a esposa e a filha são investigados por suspeita de terem contas secretas na Suíça que eram abastecidas com dinheiro desviado de contratos com a Petrobrás, investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. 

Supremo nega liberdade ao empreiteiro Marcelo Odebrecht



© Fornecido por Notícias ao Minuto
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (22) pedido de liberdade ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato, que está desde junho em um presídio na região metropolitana de Curitiba.
Na decisão, o ministro entendeu que não há ilegalidade no decreto de prisão, assinado pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Diante do entendimento, Zavascki decidiu que o acusado deve esperar o julgamento do mérito do pedido para reavaliar o caso.
O habeas corpus chegou terça-feira (20) ao Supremo. O advogado de Marcelo Odebrecht, Nabor Bulhões, disse que a decretação de nova prisão foi ato arbitrário do juiz Sergio Moro. "O requerente pede socorro! A higidez do sistema pede socorro! O Estado Democrático  de Direito pede socorro. E, do Supremo Tribunal Federal, espera-se a concessão de habeas corpus de ofício para cassar o terceiro mandado de prisão preventiva", afirmou Bulhões. Com informações da Agência Brasil. 
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Governo irá propor idade mínima para aposentadoria



Costura: Ministro Barbosa discute plano de trabalho para fechar proposta de reforma 
© Fornecido por Estadão Ministro Barbosa discute plano de trabalho para fechar proposta de reforma
O governo indicou que vai propor a idade mínima para aposentadoria em 60 anos e 65 anos, respectivamente, para mulheres e homens, segundo apurou o ‘Estado’ com fontes que participam dos estudos da reforma da Previdência. O Brasil é um dos poucos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que não estipula uma idade mínima.
Numa lista de 35 nações, o País tem o piso da idade em que as pessoas se aposentam: 57,5 anos. A média é considerada muito baixa para honrar os pagamentos dos benefícios no futuro. Os outros países da OCDE tem média de 64,2 anos. O governo defende que a experiência internacional aponta idade mínima próxima de 65 anos. 
Preocupado em mostrar que não está de braços cruzados com o aumento do rombo das contas públicas, a equipe econômica resolveu acelerar as mudanças com o objetivo de conter os gastos e resolveu que não vai esperar o debate das centrais sindicais e dos movimentos sociais no fórum criado com esse objetivo. Apenas apresentará a proposta formalmente ao Congresso.
A estratégia do governo é mostrar que não está preocupado apenas com o ajuste fiscal deste e do próximo ano, mas também com medidas estruturais de longo prazo. Por isso, membros da equipe econômica consideram que não é possível esperar o consenso do fórum, composto por representantes dos empregadores, dos trabalhadores e dos aposentados e pensionistas.
A meta é apresentar as mudanças em novembro, embora haja resistência da ala do governo ligada aos movimentos sociais. Em reunião ontem, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, estabeleceram um plano de trabalho para fechar a proposta da reforma.
Qualquer mudança deve ter impacto somente no futuro, ou seja, não deve atingir as pessoas que já trabalham e contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os efeitos devem ser graduais, mas crescentes, sobre o resultado da Previdência e o resto da economia.
De acordo com os dados do governo, a concessão das aposentadorias para os trabalhadores da iniciativa privada começa, em média, aos 59,5 anos para os homens e aos 57,8 anos para as mulheres, quando somados a idade e o tempo de contribuição. A média é ainda mais baixa para os benefícios concedidos apenas com base no tempo de contribuição. Sob esse critério, os homens se aposentam aos 55 anos e as mulheres, aos 52 anos.

Salto

Pelas projeções do governo, as despesas da Previdência vão saltar de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 para 8,3% em 2019. Já as receitas, vão recuar de 6,1% do total de riquezas produzidas no País para 5,8%. O governo deve desembolsar neste ano R$ 88,9 bilhões apenas com o pagamento das aposentadorias da iniciativa privada, sem contar os benefícios assistenciais. Para 2016, a estimativa é que esse valor suba para R$ 124,9 bilhões.
O documento que faz o diagnóstico da situação do agravamento dos custos com a aposentadoria e outros benefícios previdenciários aponta quais serão os pontos que o governo deve mexer para conter o aumento desenfreado dessas despesas. Além de propor uma idade mínima, a equipe econômica deve restringir o acesso aos chamados benefícios assistenciais.
Previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o benefício garante o pagamento de um salário mínimo mensal às pessoas com 65 anos ou mais que não possam manter seus sustento e que, ao longo da vida, não tenham contribuído para o INSS. De acordo com o governo, de 2002 para 2014, os desembolsos desse benefício saltaram de R$ 6,8 bilhões para R$ 35,1 bilhões. A quantidade de benefícios emitidos nesse período subiu de 2 milhões para 4,3 milhões.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Planetas habitáveis como a Terra estão em formação



Terra: Planeta se formou há 4,6 bilhões de anos© NASA Johnson Space Center Terra: Planeta se formou há 4,6 bilhões de anos
São Paulo – A maior parte dos planetas potencialmente habitáveis, como a Terra, ainda não nasceu. É o que indica um estudo teórico baseado em observações do telescópio Hubble, da Nasa, a agência espacial americana.
Quando a Terra se formou, 4,6 bilhões de anos atrás, somente 8% dos planetas que podem abrigar vida existiam. Os outros 92% ainda estão em processo de formação e eles ainda têm mais 5 bilhões de anos para surgir, ao menos, até que o sol se apague. 
“Comparado a todos os planetas que irão se formar no universo, a Terra está, na verdade, bem adiantada”, afirmou Peter Behroozi, autor do estudo e professor no instituto de observação espacial de Baltimore (STScI).
Com os dados do passado coletados pelo telescópio Hubble, os pesquisadores observaram a formação dos planetas e também notaram que estrelas se formavam rapidamente há 10 bilhões de anos, ainda que a quantidade de hélio e hidrogênio fosse muito pequena à época.
Os cientistas acreditam que ainda haja material o suficiente no espaço para formar novos planetas na Via Láctea e em outras galáxias, sejam elas grandes ou pequenas, desde que tenham gases para a formação de estrelas e sistemas planetários.
A previsão dos astrônomos é que a última estrela se apague dentro de 100 trilhões de anos, o que dá tempo o suficiente para que novos planetas se formem.
Nesta semana, caçadores de planetas encontraram sinais do que pode ser uma estrutura alienígena no espaço, que estaria a 1.480 anos-luz de distância da Terra.

Selic fica nos 14,25%; veja quanto R$ 1 mil rendem hoje



São Paulo – A taxa Selic será mantida aos 14,25% ao ano, conforme anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (21). Sem mudanças na taxa básica de juros, que desde 02 de setembro está nesse mesmo patamar, as aplicações de renda fixa mais conservadoras do mercado, que têm seu rendimento atrelado à Selic continuam superando a poupança com folga.
A manutenção da taxa básica de juros ficou em linha com as expectativas de economistas e instituições financeiras, que acreditam que a taxa pode ficar nos 14,25% até meados de 2016, diante das expectativas de desaceleração da inflação no ano que vem.
Dinheiro: Mesmo com isenção de IR, poupança rende menos que outros investimentos© Thinkstock/denphumi Dinheiro: Mesmo com isenção de IR, poupança rende menos que outros investimentos
A taxa básica é usada como um instrumento de controle da inflação porque quanto maior a Selic for, mais caro é o custo do crédito e do dinheiro, de forma geral, o que inibe o consumo e a demanda por produtos. Assim, a oferta e a demanda tendem a ficar mais equilibradas, reduzindo a pressão sobre os preços que gera a inflação.
Para mostrar como a poupança está desvantajosa em relação a outros investimentos que acompanham a taxa Selic, EXAME.com simulou quanto renderiam mil reais na caderneta e em três investimentos que seguem o comportamento dos juros básicos: os CDBs pós-fixados, os fundos DI e o Tesouro Selic (antiga LFT), título público, negociado pelo Tesouro Direto, que paga ao investidor a variação da taxa Selic. 

Veja na tabela abaixo os resultados:

PeríodoPoupança*CDB 90% do CDIFundo DI com taxa de 1% a.a.Tesouro Selic
6 mesesR$ 1.035,93R$ 1.047,91R$ 1.049,50R$ 1.052,15
12 mesesR$ 1.073,14R$ 1.101,96R$ 1.105,96R$ 1.111,29
18 mesesR$ 1.111,70R$ 1.162,65R$ 1.170,02R$ 1.178,01
24 mesesR$ 1.151,64R$ 1.223,70R$ 1.235,22R$ 1.245,51
30 mesesR$ 1.193,01R$ 1.297,27R$ 1.314,42R$ 1.327,17    
(*) Para o cálculo da poupança, foi considerada uma Taxa Referencial (TR) de 0,13% ao mês, que foi a TR mensal verificada a partir da TR média dos últimos 12 meses (de 1,54%), de acordo com a Calculadora do Cidadão do Banco Central.
(**) Foi considerado o investimento por meio de corretoras que não cobram taxa de administração para aplicações no Tesouro Direto.
As rentabilidades da tabela já são apresentadas com o desconto do Imposto de Renda, que é cobrado em todas as aplicações listadas, à exceção da poupança.
Na simulação, foi considerado que a taxa DI seria igual à taxa Selic, já que ambas costumam ter comportamentos semelhantes. Nos últimos 12 meses, por exemplo, a taxa DI acumulada foi de 12,69%, enquanto a Selic acumulada no mesmo período foi de 12,73%.
Isso significa que os CDBs e fundos DI, ambos investimentos que acompanham a taxa DI, podem ter uma rentabilidade um pouco diferente da simulada na tabela. Já a rentabilidade do Tesouro Selic é a própria taxa Selic
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Resultados

Conforme mostra a simulação, mesmo em um prazo de até seis meses, quando a alíquota de IR é a mais alta, de 22,5%, todas as aplicações relacionadas na tabela têm rendimento superior ao da poupança.
De acordo com a tabela regressiva do IR, aplicações feitas em até 180 dias são tributadas à alíquota de 22,5%; de 181 dias a 360 dias o imposto cai para 20%; de 361 a 720 dias vai para 17,5%; e acima de 721 dias é aplicada a menor alíquota, de 15%. 
Os CDBs, fundos DI e Tesouro Selic ficam mais rentáveis conforme a taxa Selic sobe, pois essas aplicações remuneram os investidores de acordo com a variação da taxa básica de juros e com a taxa DI. Já o rendimento da poupança parou de acompanhar a taxa quando ela passou dos 8,5% ao ano.
De acordo com a nova regra da caderneta, a poupança rende 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR) quando a Selic é menor ou igual a 8,5% ao ano. Quando a taxa passa de 8,5%, ela paga sempre 0,5% ao mês mais a TR, a mesma remuneração da regra antiga.

O que mantém outros investimentos à frente da poupança

Algumas condições são necessárias para que as aplicações da tabela sejam mais rentáveis do que a poupança.
No caso dos CDBs, para que o rendimento seja superior ao da poupança em qualquer prazo, eles devem pagar pelo menos 69% do CDI. Se a remuneração oferecida pelo banco for menor do que essa, compensa mais investir na caderneta. Ainda assim, mesmo nos bancos grandes, que oferecem taxas menos vantajosas no CDB, as remunerações costumam ser superior a 80% do CDI.
Já os fundos DI, caso rendam 100% da taxa DI, deixam de ser mais vantajosos do que a poupança apenas se tiverem taxa de administração superior a 4,1% ao ano. Ainda que esses fundos precisem praticar taxas altíssimas para perder da poupança, muitos deles conseguem apresentar rentabilidades inferiores à da caderneta.
Para que o tesouro Selic seja mais vantajoso do que a poupança em qualquer prazo, a taxa de administração cobrada pela corretora ou banco não pode ser maior que 3,8% ao ano.
No entanto, o porcentual máximo que pode ser cobrado pelas instituições financeiras na compra de títulos públicos pelo Tesouro Direto é de 2% ao ano. Algumas corretoras chegam a isentar o investidor dessa taxa e a maioria cobra uma taxa de até 0,30% (veja o ranking das taxas cobradas por cada corretora).
Além da taxa de administração, que varia conforme a corretora escolhida, vale lembrar que o investidor paga uma taxa fixa de 0,30% ao ano para custódia dos títulos na BM&FBovespa.

CCJ aprova projeto que proíbe venda e promoção de abortivos



São Paulo – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje (21), um projeto de lei que caracteriza como crime contra a vida e prevê penas a quem induzir de qualquer forma uma gestante ao aborto. A pena prevista é de seis meses a dois anos.
Para médicos ou profissionais ligados à área da saúde, o período aumenta para um a três anos. Entram na conta anúncios ou indução ao uso de substâncias com a finalidade abortiva. Continuam como exceção os casos já previstos em lei, como gravidez de alto risco ou resultado de estupro.
O texto do relator Evandro Gussi (PV) foi aprovado por 34 votos a 14. Posicionaram-se contra a proposta deputados do PT, PCdoB, PSOL, PSD e PTB. O projeto de lei 5.069/13 é de autoria de Eduardo Cunha (PMDB) e segue para votação no plenário da Câmara.
APOIADORES EM PESO
Protesto em peso: manifestantes levaram cartazes para a votação do projeto de lei 5.069/13 que proíbe a venda e promoção de abortivos© Alex Ferreira/Câmara dos Deputados Protesto em peso: manifestantes levaram cartazes para a votação do projeto de lei 5.069/13 que proíbe a venda e promoção de abortivos
Um dos principais apoiadores do projeto é o pastor Marco Feliciano (PSC). Em defesa do texto, ele diz ser “fruto de um aborto mal feito”, segundo informa o G1.
“Posso falar com propriedade porque sou fruto de um aborto mal feito, para alegria de uns e tristeza de outros”, disse. “Minha mãe tinha, inclusive, uma clínica de aborto. Só eu sei o quanto gasto com a minha mãe por causa dos traumas psicológicos que ficou depois de tantos abortos que fez.”
Durante a votação, o plenário da comissão estava repleto de manifestantes favoráveis à aprovação, empunhando cartazes “Sim à vida, sim ao PL 5069/13”.