sábado, 4 de julho de 2015

Vidal: 'Somos os melhores da América'

Vidal: 'Somos os melhores da América'


Arturo Vidal foi do inferno ao céu na Copa América. Após o acidente que quase o tirou do torneio, o meia comemorou o título, inédito para seu país, em vitória nos pênaltis sobre a Argentina. Feito histórico, comemorado por Vidal. 
"É um sonho, nossa equipe realmente mereceu por tudo o que fez. Nós deixamos tudo para trás e foi algo muito bonito para o povo chileno. Merecíamos ser campeões", disse, após o término da partida. 
A festa em Santiago foi grande após a partida e promete continuar durante a madrugada e o domingo. Para Vidal, o título, além de histórico, foi justo. 
Vidal: 'Somos os melhores da América'© Divulgação/ANFP Vidal: 'Somos os melhores da América'
"O povo chileno realmente precisava. É algo maravilhoso ser campeão da América. Nós mostramos que somos os melhores da América", disse. 
Os números falam por si só. La Roja terminou a conquista invicta, tendo vencido quatro jogos e empatado dois. Foram 13 tentos marcados e quatro sofridos. 
Vidal foi titular em todos os seis jogos, saindo apenas em um deles. O meia terminou com vice-artilheiro do torneio, com três gols, atrás de Eduardo Vargas e Paolo Guerrero, com quatro. 

O que acontece com Messi? Craque sumiu e perdeu como sempre na seleção da Argentina

O que acontece com Messi? Craque sumiu e perdeu como sempre na seleção da Argentina


Estava na torcida por Messi na final da Copa América, neste sábado, em Santiago. Era o momento do craque conquistar um título pela seleção da Argentina e acabar com qualquer tipo de questionamento. Ele merecia, pelo que representa ao futebol mundial. No entanto, deve existir alguma trava no camisa 10.
Messi simplesmente não consegue ser "o cara" com o uniforme albiceleste, ainda mais em decisões. São somente lampejos do que estamos acostumados a ver no Barcelona. Aconteceu o mesmo durante o torneio sul-americano.
Quanto todos esperavam que o astro se tornasse o protagonista do confronto contra o Chile, Messi sumiu. Nenhum chute a gol no Estádio Nacional e apenas 25% de acerto nas enfiadas de bola. Não chamou a responsabilidade para si.
E agora?
A incômoda história de Messi no seu país natal continuará. O jogador é respeitado e querido na Argentina, mas não um ídolo completo. Não representa o que Tévez representa, por exemplo. O craque rumou ainda criança à Espanha, sem defender as cores do River ou Boca. Os laços sentimentais com os torcedores locais não são tão fortes.
© Fornecido por Goal.com
A Copa América poderia destruir essa "desconfiança". Os hermanos sonham com um título de expressão há mais de duas décadas. Só que segue o jejum. A Argentina amargou o vice no Mundial de 2014, no Brasil, e o vice da Copa América, no Chile.
Messi era o capitão e líder de ambos os times. Fracassou. A noite será longa para La Pulga.

Jornais argentinos repercutem "pesadelo" após derrota na decisão

Jornais argentinos repercutem "pesadelo" após derrota na decisão


Uma das melhores gerações de jogadores argentinos teve de adiar os planos de conquista mais uma vez. Após o vice-campeonato na Copa do Mundo, os argentinos conquistaram seu segundo vice ao perderem nos pênaltis para o Chile, na decisão da Copa América. Os jornais argentinos, logo após a derrota, classificaram o tropeço como um novo "pesadelo" da seleção.
O diário Olé, um dos mais renomados na Argentina, destacou o "Segundo pesadelo", classificando o resultado como "incrível, mas real". A capa do jornal, que mostra Zabaleta caído ao gramado após os chilenos converterem a última cobrança, realça que a seleção albiceleste não teve vontade de ganhar e volta com as mãos vazias, continuando com o jejum de 22 anos sem títulos.
O destaque do Canchallena também foi para o "Novo pesadelo" ao qual a seleção foi submetida. Com uma foto de Messi caído no gramado, a matéria destaca a queda da equipe de Tata Martino nos pênaltis diante do Chile, e lembra a derrota na prorrogação para a Alemanha, na Copa do Mundo. Jornal destaca \ 
© Fornecido por Gazeta Esportiva Jornal destaca \
O que foi comum nas duas publicações argentinas foi a presença de uma foto de Dí María na capa. Novamente, a Argentina não pôde contar com um dos principais jogadores do setor ofensivo por conta de lesão. Assim como na Copa do Mundo, quando ficou fora da decisão por conta de um problema físico, o camisa 7 desfalcou a Argentina ao ser substituído na etapa final.
Nem mesmo o vice mundial no Brasil foi motivação o bastante para a seleção argentina superar a garra chilena e conquistar o título da Copa América, que não vem desde 1993. Como em 2007, quando perdeu para o Brasil na final, a Argentina volta a ser vice-campeã da Copa América.

EUA espionaram membros do alto escalão do governo além de Dilma, diz WikiLeaks

EUA espionaram membros do alto escalão do governo além de Dilma, diz WikiLeaks


A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) espionou vários membros do alto escalão do governo brasileiro, além da presidente Dilma Rousseff, como parte de seu programa de monitoramento de governos estrangeiros, revelou o site WikiLeaks neste sábado.
De acordo com o WikiLeaks, foram espionados pela NSA 29 números de telefone relacionados ao governo, incluindo o do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e do então secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, atual ministro do Planejamento.
A lista também aponta como alvos de espionagem uma autoridade da área internacional do Banco Central, o ex-ministro de relações exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado, atual embaixador do Brasil nos EUA, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Carvalho Siqueira.
Também tiveram os telefones grampeados uma secretária e um assistente de Dilma, de acordo com a lista divulgada pelo WikiLeaks, além de telefones de representações brasileiras no exterior e até do avião presidencial.
As novas denúncias de espionagem acontecem dias após Dilma ter feito viagem oficial aos Estados Unidos pela primeira vez desde que cancelou uma visita de Estado em 2013 devido à revelação do ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden de que tinha sido espionada pelos EUA.
Dilma se reuniu em Washington com o presidente norte-americano, Barack Obama, na terça-feira, e disse confiar que os EUA não estão mais espionando as comunicações de países aliados, num encontro para virar a página do escândalo de espionagem que abalou as relações bilaterais.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Nos pênaltis, Chile bate a Argentina e conquista a Copa América em casa

Nos pênaltis, Chile bate a Argentina e conquista a Copa América em casa

ESPN

Foi nervoso. Foi dramático. Foi emocionante. Mas não poderia ser diferente: depois de empatar em 0 a 0 no tempo normal e também na prorrogação, o Chile bateu a Argentina nos pênaltis e conquistou o título da Copa América, neste sábado, no Estádio Nacional, em Santiago. É o primeiro troféu da história do time comandado por Jorge Sampaoli.
O presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, foi o responsável por entregar a taça.
Esse foi o seu primeiro jogo na Copa América. Com o seu nome ligado às investigações do FBI nos casos de corrupção na Fifa, ele chegou a Santiago somente na manhã deste domingo.
Os chilenos garantiram US$ 6,5 milhões (R$ 20,5 milhões) em premiação.
Suaram para isso.
Em campo, o Chile não precisou de mais do que dez minutos para afastar de uma vez por todas a sensação que havia de que estava "c... de medo" após o 6 a 1 da Argentina sobre o Paraguai, nas semifinais. Não poderiam estar mais equivocados: os donos da casa deram um vareio nos minutos iniciais e começaram a partida em um ritmo alucinante.
Com 15 minutos, contavam com 70% da posse de bola.
Não fosse por Romero, teria sido suficiente para sair na frente no placar. Aos 10, Sánchez recebeu passe de Valdivia na direita, arrancou e cruzou na área para corte parcial de Demichelis. O zagueiro afastou mal e deixou a bola livre para finalização de Vidal. O meia pegou de primeira e exigiu grande defesa.
Foi por pouco.
A pressão era toda dos chilenos, mas os argentinos, enfim, chegaram.
Em cobrança de falta de Messi, Agüero se antecipou à defesa e completou de cabeça para Bravo salvar os donos da casa, aos 19.
A bola não parava.
Os comandados de Sampaoli levaram perigo novamente aos 22, aproveitando a avenida deixada por Rojo em suas costas para lançar Vargas na direita. O goleador da Copa América entrou em diagonal, mas, na hora de finalizar, mandou por cima.
Faltava pontaria ao Chile. Faltava sorte à Argentina.
Aos 28, Di María sentiu lesão e deixou mais cedo o gramado para entrada de Lavezzi. O meia-atacante do Manchester United já havia ficado de fora da final do último Mundial por problemas físicos.
Antes da ida para o intervalo, Vidal de um lado e Lavezzi do outro ainda receberam dentro da área, mas foram bloqueados ao finalizar. Sobraram chances de gol para os dois times no primeiro tempo.
Mesmo sem o brilho das semifinais, Messi teve participação importante nos 45 minutos iniciais ao arrancar cartões amarelos para Medel e Marcelo Díaz, dois dos três zagueiros chilenos.
O Chile manteve a pressão na volta dos vestiários.
O domínio da Roja era diferente, no entanto. Não se fazia sentir pela intensidade, mas pela posse de bola. O ritmo em campo foi outro no segundo tempo.
A oportunidade mais clara, e talvez a melhor da partida, saiu apenas aos 38 minutos, em lançamento de Aránguiz para Sánchez, que recebeu na área e girou batendo de primeira, arrancando o grito de gol no Estádio Nacional.
O troco argentino veio em seguida: em contra-ataque puxado por Messi no último lance da etapa final, aos 46, Lavezzi foi acionado na esquerda e cruzou para a entrada de Higuain do lado direita. O centroavante chegou a completar, mas ela ficou na rede do lado de fora. Alívio geral entre os chilenos.
Os anfitriões estavam mais inteiros e mostraram isso na prorrogação.
Marcelo Díaz, em chute por cima, e Sánchez, aproveitando furada de Mascherano, ameaçaram na primeira parte. O nervosismo tomou conta na segunda e o duelo acabou sendo decidido nos pênaltis, mesmo.
O público foi de 45.693 mil pessoas em Santiago.
Com o resultado, o Chile assegurou ainda lugar na próxima Copa das Confederações, na Rússia, em 2017.

FOTOS PAPEL PAREDE








Azeite, maçã e espinafre: conheça alimentos que fazem bem ao cérebro

Azeite, maçã e espinafre: conheça alimentos que fazem bem ao cérebro

Corega

O cérebro, assim como todo o nosso organismo, precisa estar bem nutrido para funcionar de forma plena. Com uma alimentação balanceada, é possível turbinar a memória e melhorar o raciocínio e a concentração, além de proteger a nossa massa cinzenta contra doenças degenerativas relacionadas ao envelhecimento, como o Alzheimer. De tempos em tempos, pesquisadores de diversos cantos do mundo revelam descobertas acerca dos benefícios de alimentos nesse sentido. Conheça algumas delas abaixo:
Amoras e outras frutas vermelhas e arroxeadas
Uma pesquisa apresentada pela Universidade de Harvard, em 2014, mostrou que consumir pelo menos uma porção semanal de frutas vermelhas e arroxeadas ajuda a estender a vida útil da nossa capacidade cognitiva. Isso porque quanto maior o consumo de flavonóides, substâncias presentes nas frutas em geral, mais afiada se mostrou a memória dos participantes. E, quando provenientes das berries (grupo da qual fazem parte amoras, mirtilo e morango, entre outras), a relação mostrava-se ainda mais forte. Por apresentarem propriedades antioxidantes, essas frutas favorecem a circulação do sanguínea e interferem na atuação de neurotransmissores, o que deixa a nossa massa cinzenta mais afiada.
Alimentos que fazem bem ao cérebro© Foto: iStock Alimentos que fazem bem ao cérebro
Azeite extra-virgem
É inimigo potente das ADDLs, proteínas tóxicas relacionadas ao Alzheimer. No estágio inicial da doença, elas se acumulam nas células cerebrais, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras. O azeite extra-virgem contém oleocanthal, composto capaz de desativar as tais proteínas.
Café
Estimulante natural, o café ajuda a ficar mais alerta, é fato. Mas pesquisas mostram que os efeitos positivos da cafeína vão além. Um estudo da Universidade da Califórnia mostra que o consumo da bebida também beneficia a memória em longo prazo. Os mesmos pesquisadores também acreditam no poder protetor da cafeína contra o Alzheimer.
Espinafre e outros vegetais verde-escuros
Os vegetais verde-escuros contém vitaminas do complexo B, especialmente a B1 tiamina, B3 niacina, B6 piridoxina e B12 cobalamina, responsáveis por auxiliar na regulação da transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios. Esses vegetais também são ricos em vitamina E, cuja deficiência pode causar alteração no cerebelo, afetando o equilíbrio e a coordenação.
Maçã
Fonte principal de quercetina, uma substância antioxidante que defende as células do cérebro dos atentados de radicais livres. Perigosos, esses radicais podem danificar o revestimento dos neurônios, levando, eventualmente, ao declínio cognitivo. Lembre-se: a quercetina está mais concentrada na casca da fruta.
Nozes e chocolate
As nozes e outras sementes oleaginosas são boas fontes da antioxidante vitamina E, que estão relacionadas à diminuição da perda cognitiva. O chocolate também tem propriedades antioxidantes poderosas e contém estimulantes naturais como a cafeína, que ajuda na concentração. Cientistas suecos relataram ainda que consumi-lo parece diminuir o risco de AVC (acidente vascular cerebral) em mulheres. Isso porque o cacau contém flavonóides, substâncias capazes de diminuir o colesterol ruim, grande favorecedor das doenças cardiovasculares, entre elas o AVC.
Salmão
O peixe de águas frias é rico DHA (ácido docosahexaenóico), gordura ômega-3 predominante no cérebro, encontrada também em sardinhas e atum, conhecida por proteger contra o Alzheimer. O salmão também é fonte de vitamina D, nutriente cuja falta no organismo é associada ao declínio cognitivo — um estudo publicado em 2010 nos Archives of Internal Medicine revela que pessoas mais velhas com deficiência de vitamina D tem 40% mais chances de sofrer de perda de memória conforme a idade avança.
Fontes: Universidade da Califórnia (www.universityofcalifornia.edu); WebMD (webmd.com); Hospital Israelita Albert Einstein (www.einstein.br).
*O canal Viver+50 tem o patrocínio de Corega. O conteúdo desta matéria é de total responsabilidade do MSN.

Pensando em pedir demissão? Veja cinco perguntas que você deve se fazer antes

Pensando em pedir demissão? Veja cinco perguntas que você deve se fazer antes

InfoMoney

InfoMoney (Shutterstock) 
© Foto: Shutterstock InfoMoney
O mercado de trabalho brasileiro não está em um de seus melhores cenários. Os últimos dados divulgados pelo Caged (Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados) mostram que mesmo com a geração de 8.2 milhões de postos de trabalho no ano, o mercado formal brasileiro acumulou uma perda de 243.9 mil vagas em 2015, resultado de 8.265.546 admissões contra 8.509.494 demissões no ano.
Só no mês de maio, o saldo negativo chegou a 115.599 vagas perdidas, resultado de 1.464.645 admissões contra 1.580.244 demissões no mercado de trabalho.
Com o mercado instável, aqueles que estão pensando em trocar de emprego ou mudar de área precisam analisar os prós e contras para não correr o risco de ficar muito tempo desempregado.
O site PayScale, listou cinco perguntas que você deve se fazer antes de sair pedindo demissão. Confira:
1 - Existe alguma forma de resgatar o seu atual trabalho?
Há muitas razões para odiar um emprego: chefes ruins, política da empresa ou até mesmos as tarefas realizadas. Dependendo do motivo, você pode ser capaz de melhorar a situação sem tomar um grande risco de ficar sem o emprego.  Procure saber se há uma vaga em outra unidade ou em uma equipe diferente, que poderia agradá-lo mais.
2 - Você pode ser demitido?
Se você sair do seu trabalho, de um modo geral, você perde os seus benefícios como trabalhador. Às vezes é melhor você ser demitido do que pedir as contas; você pode tentar entrar em um acordo com o seu superior ou então se voluntariar caso a empresa esteja passando por uma situação ruim.
3 - Você consegue se sustentar até quando?
A maioria dos especialistas financeiros vão te dizer que você precisa ter seis meses de despesas já garantidas quando você decide largar o emprego. Essa regra é especialmente importante se você sair de um emprego sem ter outro em mente.
4 - Você aprendeu o que com a experiência?
Mesmo o pior trabalho pode lhe ensinar algo. Às vezes, é que você não quer estar nessa linha de trabalho, ou que você prefere trabalhar para uma empresa maior ou menor, ou que sua indústria está em apuros e é hora de fazer uma mudança.  Antes de seguir em frente, pergunte a si mesmo o que você vai fazer de diferente em seu próximo emprego para melhorar as suas relações de trabalho.
5 - Como você descreveria a sua situação para futuros gerentes?
Saiba o que você vai falar quando um futuro empregador questionar sobre o motivo que faz você deixar o antigo cargo. Nessa hora, foque nas coisas positivas e evite falar mal da antiga empresa.

Por que o PSDB apoiou em peso a redução da maioridade penal na Câmara?

Por que o PSDB apoiou em peso a redução da maioridade penal na Câmara?


© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Nomes da fundação do partido, como FHC, afirmaram ser contra redução que nova geração do PSDB aprova "Impressionante. Que país é esse aqui que, para reduzir a criminalidade, tem que reduzir a idade? Nós só queremos fazer adultos criminosos? Que bobagem é essa? Eu sou rigorosamente contra. Não vejo nenhuma razão que, para você resolver o problema da criança infratora, você tenha que diminuir a idade da pena, de 18 anos passa a ser 16 anos."Essa foi a resposta do então governador do São Paulo Mário Covas, um dos fundadores do PSDB, ao ser questionado sobre a redução da maioridade penal no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1999. Um vídeo com declarações dele sobre o tema passou a circular nas redes sociais depois que a Câmara dos Deputados aprovou nesta semana, ainda em primeiro turno, a redução da idade mínima para que um jovem possa ser julgado como adulto de 18 para 16 anos, no caso de alguns crimes graves.
A bancada do PSDB na Câmara apoiou em peso a proposta e foi fundamental para a aprovação, que passou com margem de 15 votos – foram a favor da mudança 49 dos 52 tucanos presentes na sessão (são 53 no total). Entre os que votaram "sim", estava Bruno Covas, neto do ex-governador paulista.
Segundo ele, hoje os jovens de 16 e 17 anos têm condições de saber o que é "certo e errado" e responder por seus atos. "O mundo mudou. Quando o partido foi criado, em 1988, ainda existia muro de Berlim. O muro caiu, você tem a globalização, internet, as redes sociais, uma outra juventude, com mais acesso à informação", disse à BBC Brasil.
"Nesse momento, votamos ao lado de 90% da população. Em outros momentos, pensando no futuro do país, o partido apoiou medidas impopulares, mas necessárias", acrescentou.

Histórico

O resultado indica como o partido, nascido da vertente mais progressista do PMDB ao final da ditadura militar, pode ter caminhado nos últimos anos para o espectro mais à direita da política brasileira.
Figura mais importante da história do partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sempre se opôs à medida e voltou a criticá-la em abril deste ano em entrevista ao jornal O Globo.
Durante a administração dele, de 1995 a 2002, o governo federal se opôs à redução da maioridade penal. Ao comentar o assunto na Folha de S. Paulo, em dezembro de 2001, FHC afirmou: "Não podemos, por causa da violência, nos envolver pela insensatez e buscarmos bodes expiatórios. Esse seria o caminho mais fácil. Daria uma sensação de que a sociedade estaria sendo dura, quando, na verdade, seria um simples escapismo".
Na época, o Ministro da Justiça era o atual senador Aloysio Nunes, que hoje defende a redução da maioridade, embora em termos mais brandos do que o texto aprovado pela Câmara. A proposta dele é de que a idade penal seja reduzida para crimes graves, mas não seria automática – em cada caso, o promotor e o juiz avaliariam se o acusado deveria ou não ser julgado como adulto, a depender da sua periculosidade e do grau de consciência sobre seus atos.
Para José Gregori, que antecedeu Aloysio Nunes no Ministério da Justiça no governo FHC e foi também ministro dos Direitos Humanos, a posição da atual bancada do partido na Câmara foi "sem dúvida, um afastamento da posição histórica do PSDB". Na opinião dele, o papel dos políticos que fundaram o partido em 1988 foi importante para que a maioridade penal fosse fixada em 18 anos na Constituição Federal.
"É possível que, historicamente, essa fixação da idade tenha sido uma conquista nossa, muito mais da corrente do PSDB (quando ainda fazia parte do PMDB). Todos que são do PSDB, que defendem direitos humanos há muitos anos, defendem essa posição. Todos os Ministros da Justiça (do governo tucano) foram contra a redução da maioridade, o presidente Fernando Henrique sempre foi contra. Quando o Aloysio era ministro, ele era contra", afirmou.
Aloysio Nunes, porém, contesta essa visão, argumentando que nunca houve um posicionamento oficial, cristalizado no programa do partido. "Eu não me lembro disso, sinceramente. Não é uma posição histórica do PSDB. Essa é uma matéria controvertida. Tem gente que é a favor, tem gente que é contra", afirmou à BBC Brasil.
"Gregori pode ter a opinião dele. Naquela época, eu nem sei o que eu pensava a respeito. Era um assunto que não estava na ordem do dia, na agenda do Congresso. Não havia uma posição do governo sobre isso."
Foto: ABr: Deputado Bruno Covas, neto de Mario Covas, é um dos tucanos que defende, hoje, a redução da idade penal 
© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Deputado Bruno Covas, neto de Mario Covas, é um dos tucanos que defende, hoje, a redução da idade penal

Por que mudou?

Com todo esse histórico, o que levou os deputados do PSDB a votarem em peso a favor da redução da maioridade?
Para o cientista político da USP José Álvaro Moisés, os tucanos entraram na discussão "sem maior cuidado, sem um debate mais crítico", com objetivo de impor uma derrota ao governo petista.
"Talvez com o objetivo de derrotar o governo, porque o governo Dilma e o PT são contra a redução, o PSDB se associou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e com o PMDB e aprovou a redução da maioridade. Eu considero isso um equívoco total", disse.
Gregori, por sua vez, acredita que o partido se deixou influenciar pela opinião pública. Na avaliação dele, hoje há muito mais informação sobre crimes, devido ao avanço da democracia e da liberdade de expressão.
"Eu acho que ela (a bancada tucana) embarcou na questão da pressão social. Quer dizer, não estudou com profundidade a questão", afirmou o ex-ministro de FHC.
Leia mais: Menores ex-internos relatam experiências e opinam sobre redução da maioridade penal
A visão, no entanto, é rechaçada por membros da bancada. Deputado federal mais votado de Goiás, o delegado Waldir personifica o lado mais conservador do PSDB de hoje. Ele é um dos maiores entusiastas da redução da maioridade.
Reunião do PSDB | Foto: Divulgação PSDB: Políticos consideram que bancada tucana na Câmara está à direita de bancada do partido no Senado© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Políticos consideram que bancada tucana na Câmara está à direita de bancada do partido no Senado
"É uma bancada (de deputados) diferente, é uma bancada conservadora. Mas as bancadas se renovam. A bancada da época do FHC era uma, essa bancada foi eleita com o Aécio Neves (na campanha de 2014, quando disputou a presidência com Dilma), que defendia a redução da maioridade penal", observa Waldir.
"O PSDB, ao longo da sua história, foi muito criticado por ficar em cima do muro, por não ter posições populares, com o povo. Com essa mudança agora, nós estamos ao lado do povo", acrescentou o deputado goiano.
Entre políticos, há uma leitura de que, hoje, o PSDB da Câmara está à direita do PSDB do Senado. Por esta razão, acredita-se que será mais difícil ver aprovada a redução da maioridade penal pelos senadores – para uma Proposta de Emenda à Constituição passar no Congresso, é preciso que ela seja aprovada, sem qualquer alteração de texto, por 60% da Câmara e do Senado, em duas votações em cada casa.
As lideranças mais antigas do PSDB, como o senador José Serra, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-presidente FHC vêm defendendo a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente, com objetivo de elevar o tempo máximo de internação dos jovens e ampliar a pena de adultos que cooptarem menores para o crime. A proposta ganhou apoio do governo Dilma Rousseff, como alternativa à redução da maioridade.
"Tenho informações de que no Senado não passa (a redução da maioridade)", afirma Betinho Gomes, um dos três deputados federais tucanos que votaram contra a proposta aprovada na Câmara.
"O debate com a bancada foi fraterno. Mas fui atacado de toda forma no Twitter e no Facebook por causa do meu voto. O elogio mais generoso que recebi foi de assassino", relatou.

Parte do PMDB sonda tucanos sobre gestão Temer

Parte do PMDB sonda tucanos sobre gestão Temer


Brasília - Em meio ao processo de descolamento do governo Dilma Rousseff, representantes do PMDB passaram a procurar integrantes da cúpula do PSDB para sondá-la sobre um apoio no caso de o vice-presidente da República, Michel Temer, assumir o comando do governo no lugar da petista em um eventual processo de impedimento.
Há cerca de dez dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro a ser procurado por um integrante da Executiva Nacional do PMDB para saber sobre a possibilidade de uma aliança informal neste momento. Segundo um peemedebista que teve acesso às conversas, o tucano teria dito que apoiaria uma coalizão em torno de Temer. Ao Estado, o ex-presidente disse: “Não estive em conversa alguma sobre esta questão, nem caberia a mim cogitar do que não está em pauta, apesar de estar preocupado, como qualquer brasileiro, com a instabilidade atualmente prevalecente na política nacional”.
ctv-xy9-temercriseinstitucionaldida: O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP)© Fornecido por Estadão O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP)
Além de FHC, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), foi sondado sobre um possível apoio a um mandato presidencial de Temer por integrantes do PMDB. Para esses peemedebistas, Dilma dificilmente escapará no segundo semestre do processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as chamadas “pedaladas fiscais” nas contas do governo em 2014. 
Segundo peemedebistas, a sondagem a Aécio ocorreu nesta semana, e o tema central foi o processo no TCU. O tribunal deve se reunir entre agosto e setembro para julgar o caso. O Estado procurou a assessoria de imprensa de Aécio, mas não obteve resposta até esta edição ser concluída.
Delação. Outro fator de instabilidade contra o governo é a delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, alvo da Operação Lava Jato que está hoje em prisão domiciliar. Trechos da colaboração do empreiteiro vieram a público e citam ministros do núcleo duro do Planalto – os titulares da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro do comitê à reeleição de Dilma – como receptores de recursos de caixa 2 para campanhas eleitorais.
Na quinta-feira, os dois ministros rebateram ataques de lideranças do PMDB e tentaram conter movimentações na legenda pela saída de Temer da articulação política. Em meados de junho, em reunião no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, Mercadante havia pedido a saída do vice do posto estratégico.
As movimentações do PMDB, segundo relatos, não têm sido orquestradas por Temer, que vive sob pressão de setores do partido para deixar a articulação política do governo nos próximos meses.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu essa alternativa. A principal queixa pública do partido tem sido a falta de respaldo do Planalto nos acordos negociados pelo vice-presidente com integrantes da base aliada, sobretudo as promessa de cargos e a liberação de emendas parlamentares.
Um discurso que deverá ser encampado nos próximos dias por alguns peemedebistas é que os problemas enfrentados na articulação política podem inclusive atrapalhar as pretensões do partido em lançar uma candidatura própria nas próximas eleições presidenciais, uma vez que a legenda passaria a imagem para potenciais aliados de que o partido não é cumpridor de promessas.

7 péssimas notícias que Dilma recebeu em 6 meses de governo

7 péssimas notícias que Dilma recebeu em 6 meses de governo


São Paulo – O segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começou conturbado. Em seis meses de governo, a petista já precisou enfrentar dificuldades de peso, como as acusações da Operação Lava Jato, as brigas políticas com o Congresso e as denúncias de irregularidades nas contas públicas.
Com a popularidade em baixa, Dilma tenta agora dar destaque a uma agenda positiva, na esperança de deixar ao menos parte da maré de azar para trás.
Veja a seguir sete notícias ruins para Dilma que dominaram o noticiário político nos seis primeiros meses do segundo mandato da petista:

Ajuste fiscal

Recém-eleita e com uma economia cheia de problemas nas mãos, a presidente Dilma se viu obrigada a lançar uma série de ajustes fiscais, com o objetivo de arrumar as contas públicas. As propostas são naturalmente impopulares, o que acirrou os ânimos num momento em que o país já se dividia, após eleições apertadas.
O ajuste fiscal ficou a cargo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e inclui medidas como maior restrição ao seguro-desemprego e cortes em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Fies (Programa de Financiamento Estudantil).

Eduardo Cunha presidente da Câmara

Uma das principais derrotas do governo Dilma nesses primeiros seis meses de mandato foi a eleição de Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara dos Deputados
Apesar de seu partido compor a base aliada, Cunha já se posicionou como “independente” em relação ao Palácio do Planalto. Ele liderou o chamado “blocão”, grupo de parlamentares descontentes com o governo, e chegou a impor derrotas importantes à presidente.
A fim de evitar sua vitória, Dilma patrocinou a campanha de Arlindo Chinaglia (PT) para o cargo. Mas não deu certo. Eduardo Cunha foi eleito em primeiro turno e saiu da eleição muito mais forte do que entrou. A derrota já tem custado caro à presidente, que enfrenta dificuldades para aprovar projetos de interesse do governo.

Operação Lava Jato

Como se não bastassem as notícias ruins vindas da economia, a Operação Lava Jato ganhou fôlego no início do segundo mandato de Dilma, levantando suspeitas contra nomes próximos à presidente e figuras importantes do PT. 
Em junho, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi preso na operação, o que acendeu o sinal vermelho no partido, devido à proximidade entre o empresário e o ex-presidente Lula.
Meses antes, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto já havia sido detido sob suspeita de participar do esquema de corrupção e pagamento de propina envolvendo a Petrobras. Outros nomes importantes da política brasileira aparecem na lista de investigados, dentre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
PetrobrasA presidente Dilma também encontrou problemas em outra frente no início deste segundo mandato: a Petrobras. Assolada por denúncias de corrupção na estatal, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, renunciou ao cargo, após semanas de muita pressão. Graça Foster era mulher de confiança da presidente, e sua saída foi vista como uma derrota dura para Dilma.
Nesta semana, a Petrobras anunciou que vai reduzir os investimentos em 37% nos próximos anos. O esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato deixou um rombo de R$ 6 bilhões para a empresa no ano passado.
Protestos contra o governoCom um cenário nebuloso como este, a presidente ainda enfrentou uma série de protestos contra seu governo, após pouco mais de dois meses da posse. As primeiras manifestações ocorreram em março, e levaram milhares de pessoas às ruas. Parte dos manifestantes pedia o impeachment da presidente. 
Após as manifestantes, um grupo de parlamentares aventou a possibilidade de entrar com pedido para tirar a presidente do poder. No entanto, a ideia perdeu força frente aos argumentos de que não haveria justificativas para tanto.
PEC da BengalaUma das principais derrotas de Dilma Rousseff no Congresso após a eleição de Eduardo Cunha, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Bengala pela Câmara tirou poder da presidente. 
A presidente Dilma Rousseff© Ueslei Marcelino/Reuters A presidente Dilma Rousseff
Aprovada em maio, a medida eleva de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores. Com a decisão, a presidente Dilma perdeu o direito de indicar cinco ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até o fim do seu governo. A medida já havia passado no Senado, portanto já começou a valer.
Rejeição das contas no TCUComo se não bastassem todos esses revezes, no mês passado a presidente foi bombardeada por mais uma surpresa. O TCU (Tribunal de Contas da União) está questionando o governo a respeito das contas fiscais de 2014
De acordo com o órgão, as contas têm “indícios de irregularidades”. Dilma precisará explicar práticas orçamentárias que, segundo o TCU, violam a lei de responsabilidade fiscal.

Pior aprovação da história

Com este cenário de más notícias, a aprovação da presidente Dilma apresentou seu pior resultado desde o primeiro mandato. Pesquisa Datafolha divulgada no mês passado mostrou que 65% do eleitorado avaliava a gestão da presidente como ruim ou péssima. Do outro lado, apenas 10% avaliam o governo da petista como ótimo ou bom. É a maior reprovação desde Collor.

Como resposta a um quadro de crise, a presidente iniciou no mês passado uma agenda positiva, com lançamentos de programas nas áreas de infraestrutura e exportação, além de uma nova fase do programa Minha Casa Minha Vida.

O objetivo é trabalhar para que os próximos seis meses de governo sejam melhores que os primeiros. De fato, no cenário atual algumas boas notícias não fariam mal a ninguém.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

FOTOS PAPEL PEREDE









Portaria prorroga prazo para renovação dos contratos do Fies para 20 de julho

Portaria prorroga prazo para renovação dos contratos do Fies para 20 de julho

Agência O Globo

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou nesta terça-feira portaria que prorroga para 20 de julho o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, a renovação pode ser feita para contratos simplificados e não simplificados do primeiro semestre. O mesmo prazo vale para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino, de acordo com a portaria.
Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) anunciou novas regras para o Fies junto com novas vagas para o segundo semestre. De acordo com o órgão, serão ofertadas 61.500 matrículas, que somadas às do primeiro semestre alcançam a quantia de 314 mil, número que representa menos da metade do que foi oferecido no ano de 2014.
O MEC também informou sobre o aumento na taxa de juros do financiamento. Os juros passaram de 3,4% ao ano para 6,5%. O ministro da educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou ainda que haverá prioridades para cursos e regiões do país e definição do percentual de financiamento de acordo com a renda per capita da família.

Não iremos marcar Messi homem a homem, diz capitão do Chile

Não iremos marcar Messi homem a homem, diz capitão do Chile

Reuters

A seleção do Chile não irá tentar marcar o craque da Argentina, Lionel Messi, homem a homem na final da Copa América, mas se concentrar em seu estilo de passes rápidos, disse o capitão e goleiro chileno, Claudio Bravo, nesta quinta-feira.
Bravo conhece Messi bem graças à última temporada de ambos no Barcelona e reconheceu que será difícil segurar o argentino no sábado.
“Não é fácil, dada a habilidade de Leo. Se você olhar o que ele fez na carreira é incrível, mas não vamos destacar um homem para ele durante os 90 minutos da partida”, afirmou Bravo em entrevista coletiva na concentração do Chile em Santiago.
Goleiro do Chile, Claudio Bravo, treina em Santiago© REUTERS/Ueslei Marcelino Goleiro do Chile, Claudio Bravo, treina em Santiago
“Ele não é o único jogando. Temos que nos preocupar com a Argentina como um todo, não só Leo.”
A decisão de sábado colocará Bravo cara a cara com outro companheiro de equipe do Barcelona – o meia-atacante argentino Javier Mascherano.
“É um privilégio jogar contra dois dos meus colegas de clube. Espero que não joguem como fazem muitas vezes no meu clube”, brincou.
“Javier é o coração da equipe, e eles (a Argentina) têm um grande time – não só Leo e Javier, eles têm muitos jogadores ótimos.”

"Neymar não seguiu meu conselho", diz Rinaldi

"Neymar não seguiu meu conselho", diz Rinaldi


Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, revelou ter conversado com Neymar antes de o craque perder a calma com o árbitro no confronto entre Brasil e Colômbia, pela Copa América. Devido à confusão, o jogador acabou sendo suspenso por quatro jogos, ficando fora do torneio.
"Disse a ele, cuidado, porque você é responsável por seus atos". contou Rinaldi ao jornal L'Equipe.
"É justo que fale com o árbitro, me falou Neymar. E lhe respondi que não era o momento. Porém, tudo é aprendizagem. Eu participei de sua nomeação como capitão e não me arrependo. Tenho que preparar um grande capitão. Se tudo estivesse feito seria menos interessante", acrescentou.
"Neymar tem uma liderança natural, mas deve se adaptar de acordo com o contexto. O grupo recebeu bem sua nomeação", completou.
Em entrevista para o UOL, Rinaldi comentou também sobre o desempenho da Seleção Brasileira, as transferências durante o torneio e o comportamento dos atletas.
Copa América
© Fornecido por Goal.com
"Claro que a expectativa não ficou dentro do que a gente queria. A gente queria ir para a final e ganhar a Copa América, mas sabia das dificuldades. A gente tinha conhecimento: problemas de lesão, uma equipe mais jovem, mas era preciso fazer o melhor possível. A gente procurou, mas não saiu como a gente queria".
Negociações
"O que eu posso dizer é que lá na Copa América essas negociações não foram feitas. Agora, não tem como proibir que isso aconteça porque nós não temos nenhum controle. O que eu posso dizer é que lá nenhum contrato foi assinado e não houve nenhuma reunião de negócios"
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Cartilha de comportamento

"Não é algo que nós criamos. Isso aí já existia desde que eu jogava. Sempre teve isso na CBF: um manual de instruções para os jogadores. Isso sempre existiu, e o que eu posso dizer é que até agora nós não precisamos chamar atenção de nenhum jogador".

Para barrar extradição, defesa de Marin tentará prisão domiciliar, diz jornal

Para barrar extradição, defesa de Marin tentará prisão domiciliar, diz jornal


© Fornecido por LanceNet
Preso em Zurique, na Suíça, desde o dia 27 de maio, juntamente com outros seis dirigentes da Fifa, acusado de corrupção, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, teve seu pedido de extradição para os Estados Unidos confirmado pela justiça suíça nesta quinta-feira. Porém, na edição desta sexta, o jornal 
"Folha de S. Paulo, informa que os advogados do dirigente, de 83 anos, trabalham na tentativa de impedir que isso aconteça, e para isso tentarão colocá-lo em prisão domiciliar.
De acordo com a publicação, os advogados de Marin têm dois planos de ataque agora. O primeiro deles é a apelação quanto ao pedido de extradição. O segundo, seria o pedido de prisão domiciliar. Isso poderia acontecer em Nova York, onde o ex-presidente da CBF possui residência, ou Brasil.
Para evitar a extradição, segundo o jornal, a defesa de Marin alega que a acusação de conspiração, um dos crimes dos quais o ex-presidente da CBF é acusado pelos EUA, onde os crimes teriam acontecido, não está prevista na legislação do Brasil. Além disso, os advogados alegam que as provas contra Marin são frágeis. Outro ponto que será utilizado na tentativa de livrar Marin é a idade dele.
O Departamento Federal de Justiça da Suíça, a partir de quinta-feira, tem 14 dias para responder o pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. Porém,, este prazo pode ser estendido por mais 14 dias. Além disso, com a possibilidade de apelação das defesas dos acusados, este tempo poderá se tornar muito maior.