ONTEM 03/09/2016 1º COMICIO
DO PREFEITO LUIZ SOARES CANDIDATO A REELEIÇÃO, CONTOU COM UMA CARREATA E
PASSEATA QUE MOBILIZOU A POPULAÇÃO DA SEDE, DISTRITO DE ITAIMBÉ E GURUPÁ-MIRIM.
ESTEVE PRESENTE O DEPUTADO ESTADUAL ROSEMBERG PINTO, O SECRETÁRIO DE MEIO
AMBIENTE DA BAHIA, O EX-PREFEITO JOÃO BIQUINI, O VICE-PREFEITO JOSÉ AMARAL, O
CANDIDATO A VICE NA CHAPA DRº ANTONIO, OS VEREADORES: CARLINHOS DE DANIEL,
NILTON PEREIRA REIS (BISCOITO), TOM, JOSÉ CARLOS SIGANO, MARQUINHOS ALICATE,
TODOS PLEITEANDO REELEIÇÃO E OS CANDIDATOS A VEREADOR PELA 1ª VEZ.
sábado, 3 de setembro de 2016
PMDB vai expulsar senadora Katia Abreu
A senadora Katia Abreu (TO) atuou para defender a
ex-presidente Dilma Rousseff durante o processo de impeachment e a
relação da parlamentar com o PMDB ficou prejudicada.
O blog de
Matheus Leitão, do G1, conversou com peemedebistas que confirmaram que a
ex-ministra de Dilma será expulsa do partido e que o processo deve
começar em breve. O partido ainda discutiu o caso de Roberto Requião
(PR), outro senador do PMDB que votou contra o impedimento da
ex-presidente.
A publicação explica que a legenda considera que
Katia está na vida política "de passagem, muda de posição, de partido e
de lado com muita facilidade e rapidez", disse um peemedebista que
acredita que Katia não é e não tem nada com o PMDB.
A senadora
atuou incansavelmente contra o impeachment de Dilma e pequenos grupos do
PT já chegam a cogitar o nome de Katia Abreu para estar numa eventual
chapa em 2018 como vice de Lula, caso o ex-presidente seja candidato ao
cargo.
Advogado investigado na Lava Jato integra ação contra Dilma no STF
Investigado pela Operação Lava Jato por suspeita de
recebimento de propina no esquema da Petrobras, o advogado Tiago Cedraz é
um dos setes advogados que aparecem como responsáveis pelo texto do
mandado de segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) por
partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff no Congresso
(PSDB, DEM, PMDB e Solidariedade).
O advogado afirmou à
reportagem, por meio de sua assessoria, que apenas encaminhou uma
procuração ao PSDB, 'responsável pela coordenação' do documento e negou
ter participado da produção do mandado. Após ter sido procurada pela
reportagem, a assessoria cogitou 'retirar o nome do advogado' dos autos.
Os
partidos pedem que o STF suspenda a habilitação de Dilma para o
exercício de função pública, direito que havia sido concedido pelo
plenário no Senado em votação nesta quarta-feira (31) na mesma sessão do
julgamento do impeachment que decidiu pela perda do mandato da então
presidente afastada.
O texto do mandado de 17 páginas em que Tiago
Cedraz consta como subscritor foi distribuído à imprensa pela
assessoria de imprensa do PSDB na tarde desta sexta-feira (2). Em site
do partido Solidariedade na internet, Tiago aparece como 'secretário de
Assunto de Jurídico'. Ele também foi defensor, no STF, do deputado
federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), principal
nome do Solidariedade.
Tiago é filho do ministro do TCU (Tribunal
de Contas da União) Aroldo Cedraz. O advogado foi acusado em delação
premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, em
desdobramento da Operação Lava Jato como parte de acordo de colaboração
fechado com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
O delator
disse que fazia pagamentos a Tiago 'em razão de o mesmo apresentar ao
declarante informações privilegiadas, por antecipadas, notadamente
registros da área técnica do TCU', o Tribunal de Contas da União.
Além
do depoimento, Pessoa entregou à PGR uma tabela que aponta pagamentos
totais de R$ 2,2 milhões a Tiago, parte dos quais teria sido entregue em
espécie. A tabela registra repasses de R$ 50 mil entre 2012 e 2014 e
uma parcela de R$ 1 milhão em fevereiro de 2014.
Os valores
aparecem ao lado da inscrição 'Thiago/Luciano'. De acordo com o
depoimento do delator, Luciano é uma referência ao primo de Tiago,
Luciano Araújo, que ocupava o cargo de tesoureiro do partido
Solidariedade, comandado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva
(SD), o Paulinho da Força.
Pessoa também forneceu uma relação de
registros de 51 entradas de Tiago em prédios da empresa entre 2012 e
2014 e outras 80 de Luciano entre 2013 e 2014.Tiago Cedraz é investigado
no inquérito que tramita no STF tendo como outros investigados os
senadores Edison Lobão (PMDB-MA), o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ministro do TCU
Raimundo Carreiro.
O inquérito apura supostas irregularidades na
licitação da usina nuclear de Angra 3 e também se Carreiro foi o
destinatário de recursos captados por Tiago do empreiteiro Ricardo
Pessoa.
Em depoimento, Pessoa disse que Tiago havia lhe afirmado
'que tinha contato com Raimundo Carreiro e por meio dele iria resolver o
julgamento acerca das impropriedades ditas como existentes no contrato
de Angra 3'. Carreiro, na época, era relator de um processo que
tramitava no TCU sobre irregularidades na usina nuclear.
Em diversas manifestações ao longo dos meses, tanto Tiago Cedraz quanto Raimundo Carreiro negaram quaisquer irregularidades.
EDUARDO CUNHA
Além
de Tiago, também subscreve como parte do mandado de segurança dos
partidos contra a habilitação de Dilma o advogado Renato Oliveira Ramos,
profissional de confiança do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Ramos atuou em defesa do parlamentar em vários processos de
interesse particular do parlamentar.
Como integrante do escritório
de advocacia que atende ao PMDB, Ramos ocupou um cargo na presidência
da Câmara em dezembro passado. Desde então, assinou as principais ações
movidas por Cunha no STF a propósito do processo de impeachment na
Câmara, como o recurso pelo qual Cunha fez questionamentos acerca do
rito processual definido pelos ministros do Supremo.
Em abril
passado, a Folha de S.Paulo revelou que Ramos também atuou ao lado com o
relator do impeachment, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO).
Ramos
sentou-se ao lado de Jovair Arantes durante a leitura do relatório
final sobre o pedido que apoiou o impeachment de Dilma. Em diversos
momentos da sessão, Arantes consultou Ramos sobre supostas dúvidas no
texto. Com informações da Folhapress.
Dilma critica imprensa nacional e alfineta Janaina Paschoal
Dois dias após perder seu mandato na Presidência, Dilma Rousseff concedeu nesta sexta-feira (2) uma coletiva à mídia estrangeira, em Brasília, na qual criticou os jornais nacionais na cobertura do seu processo de impeachment.
"Não
podem falar que o NYT é petista, que o Le Monde, o El País são
petistas. O viés da mídia nacional a favor do golpe foi total e
inequívoco", disse Dilma, em resposta à ANSA.
"Meu afastamento
deve servir para uma análise muito séria das consequências de termos
quatro grupos de mídia controlando toda a informação no Brasil". Ao
longo desta semana, vários jornais internacionais comentaram o
impeachment da petista.
O norte-americano NYT disse
que os senadores brasileiros "expulsaram" Dilma, enquanto o espanhol El
País disse que era "a mudança de governo mais traumática e
esquizofrênica das últimas décadas".
Na coletiva, Dilma também
disse que foi "expelida" dos jornais brasileiros assim que o Senado deu
prosseguimento ao processo de impeachment e a afastou do cargo, em maio.
"Fui literalmente expelida de alguns meios de comunicação a partir do
dia que fui afastada".
Sobre a votação "fatiada" no Senado, que
tirou o mandato de Dilma por 61 votos a 40, mas, de forma inédita na
história da Constituição, manteve seus direitos políticos por 42 votos a
36, a petista se esquivou das polêmicas. "Está se tentando criar uma
teoria na mídia de que, já que mantiveram os meus direitos, tem que
manter os de Eduardo Cunha também. Não mesmo", disse Dilma.
No
entanto, analistas políticos afirmaram que a votação separada de perda
de mandato e da perda de direitos políticos abre um procedente no Senado
que poderá ser utilizado na Câmara dos Deputados. Com isso, o deputado
Eduardo Cunha poderá ter seu mandato cassado, mas não perder seus
direitos de recandidatura. Responsável por dar início ao processo de
impeachment de Dilma, o parlamentar será votado no próximo dia 12 na
Câmara.
Destituída por crimes de responsabilidade fiscal, Dilma
também voltou hoje a dizer que é inocente e alfinetou a jurista Janaína
Paschoal, uma das autoras da denúncia de impeachment.
"Para os
meus netos, eu quero um Brasil democrático e cheio de oportunidades. E
eles terão, e não é por conta da Dra. Janaína", afirmou Dilma,
respondendo à advogada, que argumentara que havia dado seguimento às
acusações por querer o bem dos "netos da presidente".
"Vou
contribuir para que o Brasil seja um país mais desenvolvido, mais justo e
democrático. Eu farei oposição a este governo", prometeu a petista.
"Essa
história eu conheço, sei como começa e termina. Eu tenho a consciência
de que a democracia foi julgada comigo. Infelizmente, nós
perdemos. Espero que nós, todos juntos, saibamos reconstruí-la". (ANSA)
'Amargurado', Lula diz 'que não tem que negociar' com Temer
Dizendo-se amargurado com o processo de impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
orientou o PT a travar duro embate com o governo do presidente Michel
Temer (PMDB).
Em reunião com a cúpula do partido, nesta sexta-feira
(2), Lula afirmou que cabe aos movimentos sociais apresentar pautas de
reivindicações ao atual presidente, mas que o "PT vai à luta e não tem
que negociar com Temer", nem mesmo projetos em tramitação no Congresso.
O ex-presidente repetiu que se enganam aqueles que apostam no fim do partido. "Ninguém vai matar o PT", frisou.
Ele
disse, porém, que Dilma não ouviu seus conselhos. E recomendou uma
"reciclagem" rápida do PT, num prazo de até um ano. Lula diz que o
partido não deve consumir muito tempo em balanços. Numa alusão aos
aliados, afirmou que "até os amigos estão contentes" com enfraquecimento
do PT para herdar o exército de militantes. Daí, a pressa.
"Para fazer balanços, contratem especialistas. Temos que nos recuperar rapidamente", recomendou.
Afirmando
que se dedicará ao partido, o ex-presidente defendeu, no entanto, a
renovação partidária. Aos velhos como ele, acrescentou, cabe apenas
aconselhar. "Dei conselhos a Dilma, mas ela não ouviu", afirmou.
Lula
disse ainda que a petista e o prefeito Fernando Haddad cometeram falhas
na comunicação de seus governos. Um dos exemplos apresentados pelo
ex-presidente foi o fato de Dilma ter anunciado mudanças no registro de
pescadores no dia 29 de dezembro de 2014, às vésperas da virada do ano.
Ele reclamou ainda de ela ter classificado como "pacotes" medidas cujo
anúncio poderia ser diluído ao longo do ano.
LAVA JATO
O
ex-presidente sugeriu que o partido apoie a Lava Jato, mas se queixou da
atuação dos agentes responsáveis pelas investigações, comparando-os a
motoristas que, inexperientes após tirar a carta, cometem
"barbeiragens". Segundo Lula, esses agentes têm formação acadêmica, sem
que sejam necessariamente experientes.
Ele reclamou também de
politização nas investigações, contando que a Rede Globo levou ao ar uma
cópia da decisão da Receita Federal de suspender isenção do Instituto
Lula sem que sua diretoria tivesse sido notificada.
Ao pregar
oposição, ele pediu atenção especial ao caso do pré-sal, afirmando que o
movimento pelo impeachment foi alimentado por empresários interessados
em sua desnacionalização.
Lula disse que o PT deve manifestações,
como o Grito dos Excluídos, sem ser protagonistas dos atos. Após o
encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, informou a decisão de
"engrossar os protestos". "Não somos autores da convocação. Não
pretendemos autoria disso."
O PT decidiu também reeditar a
campanha Diretas-Já, pela antecipação das eleições pela presidência. O
formato será debatido com integrantes de movimentos e partidos de
esquerda. "Não queremos ser a vanguarda de nós mesmos", disse Falcão.
Após
o discurso de Lula, o secretário de Formação do PT, Carlos Henrique
Árabe, disse que o tom dos discursos e a conclusão do encontro
representam uma "vitória de esquerda" do partido.
Avisando que
falaria pouco para poupar a garganta, Lula discursou por uma hora,
insistindo que o PT tem um legado e não será destruído. Com informações
da Folhapress.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Tribunal de São Paulo mantém com Moro denúncia contra Lula no caso tríplex
A 10ª Câmara de Direito Criminal do
Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a denúncia do caso
tríplex 164-A do Guarujá atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo, com a Justiça
Federal do Paraná. A juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da
4ª Vara Criminal Central remeteu, em abril deste ano acusação para a
Justiça Federal do Paraná. A defesa do petista nega que ele seja o dono
do tríplex.
Nesta denúncia, Lula é acusado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro por supostamente ocultar a propriedade de imóvel no Guarujá, reformado pela OAS. Também foram denunciados no caso tríplex a ex-primeira-dama Maria Letícia Lula da Silva, o filho do casal Fábio Luiz Lula da Silva e mais 13 investigados. Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A investigação da Promotoria de São Paulo no caso tríplex provocou uma convulsão em São Paulo. Em fevereiro deste ano, o promotor Cássio Conserino tentou ouvir o ex-presidente e sua mulher no inquérito. No dia marcado, uma multidão de militantes petistas em protesto à intimação do casal e centenas de manifestantes contrários a Lula cercaram a entrada do Fórum Criminal da Barra Funda.Segundo informação divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta quinta-feira, 1, a decisão de manter o processo no âmbito federal teve votação unânime dos desembargadores e manifestação favorável da Procuradoria de Justiça. Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Nuevo Campos, ressalta que "o caso aponta para a existência de robusta conexão com os fatos apurados na operação denominada 'Lava Jato', em trâmite perante o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)".
O texto destaca ainda que o entendimento jurisprudencial e doutrinário em casos como esse é o de prevalecer a competência da Justiça Federal. Acompanharam o voto do relator os desembargadores Carlos Bueno e Galvão Bruno.
O caso tríplex levou à indiciação do ex-presidente Lula pela Polícia Federal, na Lava Jato do Paraná. O petista foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Dona Marisa por corrupção e lavagem.
A conclusão do delegado federal Márcio Adriano Anselmo é que o casal "foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal".A apuração do inquérito teve como ponto central reforma realizada no tríplex, construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto - preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira, acusada de corrupção na Petrobrás. O ex-presidente seria o verdadeiro dono do tríplex- a defesa do petista nega taxativamente.Além da reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Guarujá, o indiciamento aponta o custeio pela OAS de armazenamento de bens do de Lula na empresa Granero Transporte.
Nesta denúncia, Lula é acusado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro por supostamente ocultar a propriedade de imóvel no Guarujá, reformado pela OAS. Também foram denunciados no caso tríplex a ex-primeira-dama Maria Letícia Lula da Silva, o filho do casal Fábio Luiz Lula da Silva e mais 13 investigados. Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A investigação da Promotoria de São Paulo no caso tríplex provocou uma convulsão em São Paulo. Em fevereiro deste ano, o promotor Cássio Conserino tentou ouvir o ex-presidente e sua mulher no inquérito. No dia marcado, uma multidão de militantes petistas em protesto à intimação do casal e centenas de manifestantes contrários a Lula cercaram a entrada do Fórum Criminal da Barra Funda.Segundo informação divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta quinta-feira, 1, a decisão de manter o processo no âmbito federal teve votação unânime dos desembargadores e manifestação favorável da Procuradoria de Justiça. Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Nuevo Campos, ressalta que "o caso aponta para a existência de robusta conexão com os fatos apurados na operação denominada 'Lava Jato', em trâmite perante o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)".
O texto destaca ainda que o entendimento jurisprudencial e doutrinário em casos como esse é o de prevalecer a competência da Justiça Federal. Acompanharam o voto do relator os desembargadores Carlos Bueno e Galvão Bruno.
O caso tríplex levou à indiciação do ex-presidente Lula pela Polícia Federal, na Lava Jato do Paraná. O petista foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Dona Marisa por corrupção e lavagem.
A conclusão do delegado federal Márcio Adriano Anselmo é que o casal "foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal".A apuração do inquérito teve como ponto central reforma realizada no tríplex, construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto - preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira, acusada de corrupção na Petrobrás. O ex-presidente seria o verdadeiro dono do tríplex- a defesa do petista nega taxativamente.Além da reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Guarujá, o indiciamento aponta o custeio pela OAS de armazenamento de bens do de Lula na empresa Granero Transporte.
COM A PALAVRA, A DEFESA DE LULA
A
decisão proferida pelo TJSP (RESE nº 0022708-35.2016.8.26.0050) em nada
altera os questionamentos que já apresentamos, em nome do ex-Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a competência da Justiça Federal de
Curitiba para investigar aspectos relacionados a um apartamento situado
no Guarujá, Estado de São Paulo. Tais questionamentos foram deduzidos em
uma "exceção de incompetência" protocolada em 05/07/2016 e ainda não
foram apreciados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4).
O
principal critério estabelecido na lei para determinar o local das
investigações é aquele onde o fato teria ocorrido (CPP, art. 69, I). Não
há previsão legal para que um juízo ou um juiz se torne competente para
investigar supostos fatos ocorridos em qualquer local do País. A
existência de um juízo universal ou de um juízo temático na esfera penal
fere a garantia constitucional do juiz natural.Lula e os seus
familiares não são proprietários de qualquer apartamento no Edifício
Solaris, no Guarujá (SP) e, por isso mesmo, não foram beneficiados por
qualquer melhoria realizada nesse imóvel.
O
apartamento 164-A está registrado no Cartório de Registro de Imóveis em
nome da empresa OAS, que, portanto, detém a propriedade do imóvel por
força de expressa disposição legal (CC, art. 1.245).Cristiano Zanin
Martins e Roberto Teixeira
PMDB subscreve pedido para que Dilma perca direito a exercer função pública
Agência Brasil
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
O PMDB decidiu apoiar e subscrever a ação que deve ser protocolada
nesta sexta-feira (2) pelos advogados do PSDB no Supremo Tribunal
Federal pedindo que seja anulada a segunda parte do julgamento da
presidente Dilma Rousseff. O mandado de segurança a ser impetrado
argumenta que ao ser condenada pelo Senado e perder o mandato, Dilma
também deve ficar automaticamente inabilitada para assumir funções
públicas por oito anos.
Ontem, os senadores do PT apresentaram um
destaque para que essa decisão sobre a perda dos direitos da
ex-presidenta fosse votada separadamente e ela foi absolvida na segunda
votação.
A ação é assinada por PSDB, DEM, PPS e agora também pelo
PMDB - que teve boa parte da bancada no Senado votando a favor de Dilma
neste quesito. Segundo a assessoria do presidente do partido, senador
Romero Jucá (RR), a decisão de subscrever a ação é do partido e não tem
relação com o governo de Michel Temer.
Temer comenta decisão do Senado e diz que está acostumado a "pequenos embaraços"
Agência O Globo
Ao comentar pela primeira vez a decisão do Senado Federal de analisar
separadamente a perda dos direitos políticos da ex-presidente Dilma
Roussef durante o processo de impeachment, o presidente Michel Temer
afirmou que está acostumado a "pequenos embaraços".
— Eu estou
acostumando a isso há mais de 34 anos na vida pública e acompanho
permanentemente esse pequenos embaraços, que logo são superados. Ontem
mesmo, antes de sair de lá, falei companheiros PSDB, PMDB, do DEM e essa
questão toda será superada. Não tem a menor dificuldade.
Ele
evitou fazer juízos de valor sobre a decisão que teria sido considera
uma manobra e, disse que, se certa ou errada, trata-se de uma decisão do
Senado.
— Não se tratou de manobra, mas de uma decisão que se
tomou. Eu sempre disse, desde o começo, como interino, sempre disse que
respeitosamente aguardo a decisão do Senado Federal. Se o Senado tomou
essa decisão, não importa, certo ou errada, tomou a decisão. Me parece
que ela está sendo questionada agora juridicamente. Então, ela sai agora
do plano exclusivamente político para o quadro de uma avaliação de
natureza jurídica, o que convém às instituições brasileiras.
—
Quando digo que vamos reconstitucionalizar o país, ou
reconstitucionalizar o país, é exatamente isso. Cada poder exerce o seu
papel. Claro que essas coisas dependem de um certo tempo.
Temer
disse que a mensagem que lançou de reunificação e pacificação nacional
não é em benefício pessoal, é em benefício dos brasileiros. E disse que
se tratam de "movimentozinhos" as manifestações de quem se insurge.
—
Tenho absoluta convicção que os brasileiros querem isso. Quem muitas
vezes se insurge, como um movimentozinho é sempre um grupo muito pequeno
de pessoas, não é? Não são aqueles que acompanham a maior da vontade
dos brasileiros.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Na estreia de Tite, Gabriel Jesus brilha e seleção atropela o Equador
© Getty
Apenas
três dias de preparação, altitude de 2.750m acima do nível do mar e
confronto com o vice-líder da eliminatória sul-americana. O cenário
estava longe de ser o ideal para Tite estrear pela seleção brasileira. Mas a estrela do treinador brilhou tanto a ponto de outro debutante,
Gabriel Jesus, brilhar. O atacante do Palmeiras sofreu um pênalti, fez
um gol de calcanhar e marcou um golaço. A equipe canarinho atropelou o
Equador: 3 a 0, em Quito.
O resultado da noite desta quinta-feira alivia bastante a situação da
equipe canarinho na eliminatória da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
De sexta colocada, a seleção passou para o quarto lugar, já no grupo dos
classificados ao Mundial, com 12 pontos.
O Equador é o terceiro, com 13.
Os
gols do Brasil foram marcado por Neymar, aos 26 minutos do segundo
tempo, cobrando pênalti. A penalidade foi sofrida por Gabriel Jesus, no
primeiro jogo dele pela seleção principal, que depois ampliou de
calcanhar, aos 41 minutos, e com um chute que mandou a bola no ângulo,
aos 46 minutos.
Mais do que o resultado, o que animou nesta quinta
foi o desempenho da seleção. Apesar da altitude, a equipe fez um duelo
equilibrado contra o Equador, com lampejos de bom futebol, isto é, toque
de bola, inflitração pelo centro da defesa rival e marcação coesa.
Gabriel
Jesus, do Palmeiras, o volante Casemiro, Real Madrid, foram os melhores
em campo. Quem também jogou bem foi o volante Paulinho, justamente a
surpresa do treinador na convocação. Jogador do Guangzhou Evergrande,
ele estava 'escondido' na China, mas ganhou um voto de confiança do
técnico gaúcho e justificou.
Não bastasse o bom resultado, a
seleção ainda quebrou um tabu. Nunca havia vencido o Equador fora de
casa em partidas pela eliminatória. Eram duas derrotas e um empate. O
último triunfo na casa do rival foi uma goleada de 6 a 0 pela Copa
América-1983.
A seleção volta a jogar na próxima terça-feira, dia
6, contra a Colômbia, em Manaus, pela oitava rodada da eliminatória para
a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
LAMPEJOS DE BOM FUTEBOL
Com
apenas três dias para treinar a equipe e diante da altitude de 2.780m
acima do nível do mar, não seria justo cobrar um futebol de alto nível
da seleção brasileira na estreia de Tite. Mas houve alguns lampejos de
bom futebol durante o primeiro tempo.
Apesar de iniciar o duelo
muito pressionado, a defesa conseguiu suportar a pressão. Com o decorrer
da partida, a seleção equilibrou bem as ações.
Quando atacava, o
Brasil utilizava a formação 4-3-3, com Gabriel Jesus centralizado ou
invertendo a posição com Neymar, que jogou pelo lado esquerdo. Assim,
confundiu a marcação do Equador e criou boas chances para fazer gols.
Aos
15 minutos, Gabriel Jesus fez boa jogada individual e finalizou de fora
da área com perigo. O goleiro Domínguez precisou fazer a defesa em dois
tempos.
A seleção chegou bem ao ataque aos 29 minutos em uma
triangulação. Renato Augusto passou a bola para Neymar, que fez a jogada
pelo meio de campo e tocou para Gabriel Jesus, na área. Ele finalizou
com estilo, mas para fora. A jogada, no entanto, parou por impedimento
do camisa 9.
Na
defesa, a equipe de Tite mudava para um 4-1-4-1, mas pecou em muitos
momentos, especialmente na proteção aos laterais. Os equatorianos
utilizaram muito o lado direito (que quase sempre ficou desprotegido com
Marcelo confuso) e pelo esquerdo.
EMPOLGOU NO SEGUNDO TEMPO
A
seleção brasileira mostrou dificuldades no início do segundo tempo,
possivelmente pelos efeitos da altitude. Sem tanta organização como no
primeiro tempo, a equipe explorou bolas longas, lançamentos e chutões
para sair da defesa e chegar ao ataque.
Essa forma de jogar
facilitou a partida para o Equador, que abafou a defesa brasileira nos
primeiros minutos e ficou próximo de conseguiu o gol.
Tite
percebeu o risco que corria e trocou Willian, apagado, por Philippe
Coutinho, aos 16 minutos do segundo tempo. Uma única mudança, mas que
mexeu com todo o time. E a seleção brasileira finalmente empolgou e
caminhou para a vitória.
O Brasil criou a melhor chanceaté então
no jogo aos 19 minutos. A bola caiu nos pés de Marcelo, que finalizou em
um chute de três dedos. A bola passou rente a trave esquerda de
Domínguez. Era o começo.
Sete minutos depois a seleção abriu o
placar. O tento foi marcado de pênalti por Neymar, mas a jogada é que
demonstrou a diferença da seleção brasileira. Em jogada iniciada por
Casemiro, Gabriel Jesus recebeu a bola na área, passou por Mina e foi
derrubado pelo goleiro Domínguez, pênalti claro e que foi comemorado por
Tite.
Aos 41 minutos, Marcelo cruzou na área e Gabriel Jesus, com
muita personalidade, usou o calcanhar para fazer o segundo gol
brasileiro. Cinco minutos depois ele recebeu a bola de Neymar na área.
Com estilo, finalizou no ângulo do gol de Domínguez, um golaço.
FICHA TÉCNICA:
EQUADOR 0 X 3 BRASIL
Data: 1º de setembro de 2016, quinta-feira
Horário: 18 horas (de Brasília)
Local: Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito (Equador)
Público: 34.887 pagantes
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Milciades Saldivar (ambos do Paraguai)
Cartão amarelo: Domínguez, Miller Bolaños, Jefferson Montero e Paredes; Paulinho
Cartão vermelho: Paredes
Gol: Neymar, aos 26, e Gabriel Jesus, aos 41 e aos 46 minutos do 2º tempo
EQUADOR:
Domínguez; Paredes, Mina, Achilier e Ayoví; Noboa e Gruezo; Enner
Valencia, Miller Bolaños e Jefferson Montero (Arroyo); Caicedo. Técnico: Gustavo Quinteros
BRASIL:
Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro,
Paulinho e Renato Augusto; Willian (Philippe Coutinho), Gabriel Jesus e
Neymar. Técnico: Tite
O presidente Michel Temer está inelegível pela Lei da Ficha Limpa?
Rafael Barifouse
BBC Brasil, Sao Paulo
Temer foi condenado em maio por unanimidade pelo plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter feito doações ilegais para as campanhas de 2014 de dois candidatos a deputado federal do seu partido, o PMDB, no Rio Grande do Sul.
O valor total doado (R$ 100 mil) representou 11,9% de seus rendimentos em 2013, ultrapassando o limite legal de 10% da renda de uma pessoa física estabelecido em lei.
O caso transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso - e Temer foi condenado a pagar uma multa de R$ 80 mil.
Seu caso se enquadra, portanto, entre aqueles previstos pela Lei da Ficha Limpa, segundo a qual ficam inelegíveis por oito anos a partir da data da condenação a "pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral", como o TRE-SP.
Mas restou uma dúvida quanto à situação de Temer, porque, como destacou sua assessoria da época da condenação, ainda que ele tenha reconhecido ter doado R$ 16 mil além do limite legal por um "erro de cálculo", "em nenhum momento foi declarada pelo TRE sua inelegibilidade".
Alerta
De fato, o termo não consta no acórdão de sua condenação. Ao mesmo
tempo, o tribunal enviou à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, onde Temer
está cadastrado, um comunicado para que seja incluída em sua ficha essa
condenação.
O texto da mensagem diz que "foi transmitida mensagem eletrônica à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, para o comando do ASE 540 - inelegibilidade no Sistema ELO em nome de Michel Miguel Elias Temer Lulia".
À BBC Brasil, a assessoria de imprensa do TRE-SP esclareceu que esse comunicado é um "trâmite" comum da Justiça eleitoral e serve para alertar, caso ele se candidate a um cargo público no futuro, sobre uma condenação que pode impedi-lo de concorrer.
"Mas a Justiça Eleitoral não pode decretar sua inelegibilidade agora", disse a assessoria do tribunal. "Isso caberá ao juiz responsável ao avaliar o pedido do registro de sua candidatura", caso esta ocorra.
Isso está em concordância com a nota enviada à imprensa pela assessoria de Temer. "Só a Justiça pode declarar alguém inelegível. Qualquer manifestação neste sentido é especulação e precipitação", afirmou o comunicado.
Se Temer pedir esse registro, será informado que há um possível impeditivo e terá um prazo para se defender.
O caso será julgado pelo colegiado do Tribunal Superior Eleitoral se ele for candidato à Presidência ou por um juiz do TRE-SP se quiser concorrer a outros cargos.
O texto da mensagem diz que "foi transmitida mensagem eletrônica à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, para o comando do ASE 540 - inelegibilidade no Sistema ELO em nome de Michel Miguel Elias Temer Lulia".
À BBC Brasil, a assessoria de imprensa do TRE-SP esclareceu que esse comunicado é um "trâmite" comum da Justiça eleitoral e serve para alertar, caso ele se candidate a um cargo público no futuro, sobre uma condenação que pode impedi-lo de concorrer.
"Mas a Justiça Eleitoral não pode decretar sua inelegibilidade agora", disse a assessoria do tribunal. "Isso caberá ao juiz responsável ao avaliar o pedido do registro de sua candidatura", caso esta ocorra.
Isso está em concordância com a nota enviada à imprensa pela assessoria de Temer. "Só a Justiça pode declarar alguém inelegível. Qualquer manifestação neste sentido é especulação e precipitação", afirmou o comunicado.
Se Temer pedir esse registro, será informado que há um possível impeditivo e terá um prazo para se defender.
O caso será julgado pelo colegiado do Tribunal Superior Eleitoral se ele for candidato à Presidência ou por um juiz do TRE-SP se quiser concorrer a outros cargos.
Conheça seis polêmicas sobre Michel Temer
Após cerimônia de posse da tarde desta quarta-feira (31) no
Senado, Michel Temer passou da condição de interino a presidente da
República efetivo. Em cargos eletivos desde 1986, ele foi eleito
deputado federal pelo estado de São Paulo seis vezes antes de se tornar
vice da agora ex-presidente Dilma Rousseff.
Entre as primeiras polêmicas de seu gestão ainda como interino, houve a convocação de um gabinete de ministros exclusivamente masculino e branco; a citaçãos em latim e o uso de mesóclises; e o patrimônio de Michelzinho, seu filho de sete anos. A revista Superinteressante listou outras curiosidades.
Temer escreveu um livro em que defende o impeachment de um vice-presidente
Em Elementos do Direito Constitucional, de 1982, Temer discorre sobre a possibilidade de um vice-presidente sofrer impeachment. O trecho se encontra no sexto capítulo da obra. "Quais as pessoas passíveis de responsabilização política? São: a) o Presidente da República (arts. 85 e 52, I) e o Vice-Presidente da República (art. 52, I); b) os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos crimes conexos com aqueles praticados pelo Presidente da República (art. 52, I); c) os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União (art. 52, II)", defende Temer no livro.
Ele foi a favor da legalização do jogo do bicho
Na época em que era Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Temer defendeu a regulamentação do jogo do bicho. "Eu não vejo razão para deixar de lutar pela legalização do jogo", afirmou em depoimento à Comissão Especial de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado em 1984.
Temer tem cinco filhos, mas não gosta de trocar fraldas
Numa entrevista à revista Rolling Stone, em 2009, o agora presidente falou sobre sua vida íntima: "[Eu, e Marcela] temos um filho de quase 2 meses. Já tenho três filhas e quatro netos. Tenho um filho, que hoje tem uns 10, 11 anos, de uma relação que mantive durante certo período, e a quem eu prestigio. Mas estou vivendo o dia a dia, a mudança da rotina da casa", disse ele. O repórter perguntou se ele trocava fraldas, e ele respondeu que "não chegava a tanto".
Ele quis criar o "Dia Nacional do Vencedor" quando era deputado
Em 1986, Temer foi eleito como suplente na Câmara. Ainda assim, propôs a PL 1658/1989, um projeto de lei que visava a criação do Dia Nacional do Vencedor. Porém, no ano seguinte, o projeto foi rejeitado pelo plenário da casa, assim como pela Mesa Diretora. Em 22 anos de Câmara, Temer propôs 22 projetos de lei, segundo o site da Casa.
O presidente teve diversos cargos políticos
Temer iniciou a carreira em 1982 como procurador geral do Estado de São Paulo no governo de Franco Montoro, do PSDB. Dois anos depois, assumiu a secretaria de Segurança do estado. Em 1986 foi eleitou deputado federal, e se tornou presidente da Câmara em 1995. Na época, teve conflitos com Fernando Henrique Cardoso - também do PSDB. Em 2004, revelou que seria vice de Luiza Erundina (PSB), hoje PSOL, para a disputa da prefeitura de capital paulista. Seis anos depois, se tornou vice de Dilma (PT). Hoje é presidente.
Ele tem ficha suja
Entre as primeiras polêmicas de seu gestão ainda como interino, houve a convocação de um gabinete de ministros exclusivamente masculino e branco; a citaçãos em latim e o uso de mesóclises; e o patrimônio de Michelzinho, seu filho de sete anos. A revista Superinteressante listou outras curiosidades.
Temer escreveu um livro em que defende o impeachment de um vice-presidente
Em Elementos do Direito Constitucional, de 1982, Temer discorre sobre a possibilidade de um vice-presidente sofrer impeachment. O trecho se encontra no sexto capítulo da obra. "Quais as pessoas passíveis de responsabilização política? São: a) o Presidente da República (arts. 85 e 52, I) e o Vice-Presidente da República (art. 52, I); b) os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos crimes conexos com aqueles praticados pelo Presidente da República (art. 52, I); c) os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União (art. 52, II)", defende Temer no livro.
Ele foi a favor da legalização do jogo do bicho
Na época em que era Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Temer defendeu a regulamentação do jogo do bicho. "Eu não vejo razão para deixar de lutar pela legalização do jogo", afirmou em depoimento à Comissão Especial de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado em 1984.
Temer tem cinco filhos, mas não gosta de trocar fraldas
Numa entrevista à revista Rolling Stone, em 2009, o agora presidente falou sobre sua vida íntima: "[Eu, e Marcela] temos um filho de quase 2 meses. Já tenho três filhas e quatro netos. Tenho um filho, que hoje tem uns 10, 11 anos, de uma relação que mantive durante certo período, e a quem eu prestigio. Mas estou vivendo o dia a dia, a mudança da rotina da casa", disse ele. O repórter perguntou se ele trocava fraldas, e ele respondeu que "não chegava a tanto".
Ele quis criar o "Dia Nacional do Vencedor" quando era deputado
Em 1986, Temer foi eleito como suplente na Câmara. Ainda assim, propôs a PL 1658/1989, um projeto de lei que visava a criação do Dia Nacional do Vencedor. Porém, no ano seguinte, o projeto foi rejeitado pelo plenário da casa, assim como pela Mesa Diretora. Em 22 anos de Câmara, Temer propôs 22 projetos de lei, segundo o site da Casa.
O presidente teve diversos cargos políticos
Temer iniciou a carreira em 1982 como procurador geral do Estado de São Paulo no governo de Franco Montoro, do PSDB. Dois anos depois, assumiu a secretaria de Segurança do estado. Em 1986 foi eleitou deputado federal, e se tornou presidente da Câmara em 1995. Na época, teve conflitos com Fernando Henrique Cardoso - também do PSDB. Em 2004, revelou que seria vice de Luiza Erundina (PSB), hoje PSOL, para a disputa da prefeitura de capital paulista. Seis anos depois, se tornou vice de Dilma (PT). Hoje é presidente.
Ele tem ficha suja
Dilma recorre ao STF para anular impeachment
A ex-presidente Dilma Rousseff apresentou nesta quinta-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a condenação no impeachment e determinar que o Senado realize uma nova votação no processo. O mandado de segurança foi distribuído por sorteio para o ministro Teori Zavascki, que será o relator do caso.
Na ação,
Dilma também pede que o atual presidente da República, Michel Temer,
volte à condição de vice até o julgamento final. Ela também solicita que
seja feito um novo julgamento no Senado, dessa vez, porém, sem levar em
conta dois artigos da Lei 1.079, de 1950, usados pela acusação para
imputar crimes de responsabilidade.
Os principais argumentos
apresentados na peça são que: foram aplicados preceitos
inconstitucionais, uma vez que o texto da Lei 1.079/50 não consta na
Constituição de 1988; e que devem ser considerados apenas os fatos
narrados na inicial, sem que sejam agregados fatos novos ao curso do
processo. “Estas graves violações ao ordenamento jurídico ocorreram no
processo que culminou com a condenação da Impetrante”, diz o documento.
Comparando
o sistema eleitoral brasileiro com o americano, a defesa de Dilma disse
que o pluripartidarismo no país faz com que as eleições sejam
disputadas por chapas integradas por um candidato a presidente, de um
partido, e um candidato a Vice Presidente, de outro partido, de forma
que o vice presidente passe a ser “um elemento de desestabilização
institucional”. “Ao invés de cooperar com o presidente, no sentido da
garantia da governabilidade, o vice presidente tem fortíssimos estímulos
institucionais para se engajar em conspirações.”
Os problemas do
pluripartidarismo, porém, não apareceram no impeachment do ex-presidente
e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) porque, naquela
ocasião, de acordo com a defesa da ex-presidente, “todas as forças
políticas de relevância no Brasil apoiavam o impeachment do presidente
[Collor]”. “O impeachment foi objeto de consenso”, diz o texto.
“Essa
consensualidade garantiu que o julgamento abarcasse grau razoável de
juridicidade, e as disfunções do impeachment em um sistema
pluripartidário e excessivamente pragmático, como o brasileiro, não se
revelaram.”
Assinar:
Postagens (Atom)