Ao comentar pela primeira vez a decisão do Senado Federal de analisar
separadamente a perda dos direitos políticos da ex-presidente Dilma
Roussef durante o processo de impeachment, o presidente Michel Temer
afirmou que está acostumado a "pequenos embaraços".
— Eu estou
acostumando a isso há mais de 34 anos na vida pública e acompanho
permanentemente esse pequenos embaraços, que logo são superados. Ontem
mesmo, antes de sair de lá, falei companheiros PSDB, PMDB, do DEM e essa
questão toda será superada. Não tem a menor dificuldade.
Ele
evitou fazer juízos de valor sobre a decisão que teria sido considera
uma manobra e, disse que, se certa ou errada, trata-se de uma decisão do
Senado.
— Não se tratou de manobra, mas de uma decisão que se
tomou. Eu sempre disse, desde o começo, como interino, sempre disse que
respeitosamente aguardo a decisão do Senado Federal. Se o Senado tomou
essa decisão, não importa, certo ou errada, tomou a decisão. Me parece
que ela está sendo questionada agora juridicamente. Então, ela sai agora
do plano exclusivamente político para o quadro de uma avaliação de
natureza jurídica, o que convém às instituições brasileiras.
—
Quando digo que vamos reconstitucionalizar o país, ou
reconstitucionalizar o país, é exatamente isso. Cada poder exerce o seu
papel. Claro que essas coisas dependem de um certo tempo.
Temer
disse que a mensagem que lançou de reunificação e pacificação nacional
não é em benefício pessoal, é em benefício dos brasileiros. E disse que
se tratam de "movimentozinhos" as manifestações de quem se insurge.
—
Tenho absoluta convicção que os brasileiros querem isso. Quem muitas
vezes se insurge, como um movimentozinho é sempre um grupo muito pequeno
de pessoas, não é? Não são aqueles que acompanham a maior da vontade
dos brasileiros.
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