sábado, 5 de agosto de 2017
POTIRAGUÁ RECEBE BARRACAS PARA FEIRANTES
O prefeito Jorge Cheles e Vice-Elias de Carvalho, entregam aos feirantes do mercado municipal de Potiraguá barracas de ferro, a população agradece pois trará higiene e o ambiente ficará com boa aparência.
Além das barracas para os feirantes um trator para a associação.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Moro já abriu cinco inquéritos com base na delação da Odebrecht e relatos municiam ação contra Lula
Agência O Globo
A Justiça Federal do Paraná já abriu cinco inquéritos originados nas
delações da Odebrecht e documentos relacionados às investigações foram
adicionados nesta quinta-feira à ação em que o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por
vantagens recebidas da empreiteira - um prédio adquirido para o
Instituto Lula e uma cobertura vizinha à residência dele em São Bernardo
do Campo.
Os documentos são vinculados a pagamento de propina ao
PT em contratos das plataformas de petróleo PRA–1, P59 e P60; reformas
na refinaria Presidente Vargas (Repar), no Paraná; e na montagem do
gasoduto Gasduc III, além de valores ilícitos que teriam sido pagos por
meio do ex-ministro Guido Mantega ao publicitário João Santana e
anotações onde aparece o sítio de Atibaia como assunto a ser tratado
diretamente com Lula. Segundo o Ministério Público Federal, são
elementos que ajudam a corroborar as delações.
As informações da
Odebrecht fizeram parte de cinco pedidos de investigação (Pet)
encaminhados pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal
Federal e redirecionados ao juiz Sergio Moro pelo ministro Edson Fachin.
Neles, os delatores relataram despesas custeadas para o ex-presidente,
como reformas no sítio de Atibaia, compra de imóveis para uso pessoal e
para instalação do Instituto Lula e pagamento de palestras que poderiam
funcionar como uma espécie de retribuição por favores prestados ao grupo
durante o mandato.
Entre os documentos estão agendas de
encontros entre Lula e o empresário Emílio Odebrecht, durante o mandato
presidencial, que mostram que o então presidente recebia detalhes dos
projetos da empreiteira dentro e fora do país. Indicam ainda que
investimentos da Odebrecht no exterior seguiam as decisões geopolíticas
do governo, incluindo a presença e o crescimento de negócios em países
como Angola e Venezuela. Chama atenção ainda a inclusão de contas
bancárias no exterior que receberam valores da Constructora Del Sur, no
Panamá, uma das empresas usadas pela Odebrecht para repassar dinheiro de
propina.
Em 2006, por exemplo, na reeleição de Lula, Marcelo
Odebrecht encaminhou para o pai, Emílio Odebrecht, e para o então
presidente da holding, Pedro Novis, uma lista de nomes que pretendia ver
mantidos no governo. Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, e os
diretores Renato Duque e Paulo Roberto Costa fizeram parte da listagem
que teria sido apresentada ao então presidente.
As anotações dos
pontos a serem discutidos com o presidente Lula incluem desde a
participação da empreiteira nas obras do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) até projetos específicos, como a Usina de Belo Monte e
a Transnordestina. Há ainda emails trocados entre Alexandrino Alencar,
executivo do grupo, e Gilberto Carvalho, secretário da Presidência no
governo Lula, onde são discutidos encontros com o presidente.
Num
email de 12 de janeiro de 2005 , enviado por Gilberto Carvalho a
Alencar, o empresário Emílio Odebrecht é chamado a conversar com Lula
sobre a participação das empresas chamadas Parcerias Público-Privadas.
"Aprovadas agora as PPPs , o Governo tem pressa em articular
investimentos na infraestrutura. O que o Presidente quer é saber a
opinião do Emílio sobre a tendência das Empresas (se tendem a investir
pesado ou não), em que condições, etc. Basicamente é isso", escreveu
Carvalho.
O documento que a Odebrecht preparou com pedidos a serem
feitos a Lula durante o encontro é bem maior. Um deles era que Lula
priorizasse a relação com a Venezuela o presidente Hugo Chavez. A
empreiteira já operava no país há 13 anos e queria que o governo
brasileiro ajudasse a facilitar os negócios. Uma das sugestões foi que
Lula indicasse um nome, diretamente ligado a ele, para fazer a
aproximação: "Ser identificado um membro do Governo Lula, ligado
diretamente ao Presidente Lula, para a coordenação da relação com o
Governo do Presidente Chávez, preservando/ampliando a relação política e
facilitando a concretização de negócios bilaterais entre os agentes
produtivos (empresários brasileiros/venezuelanos) e também para com
terceiros países. (Brasil corresponder com a prioridade na relação -
idem como é com o Presidente Chávez e seu governo)”
Há sinais de
que o pedido foi atendido. Durante as gestões do PT - de 2003 a 2015, a
Venezuela recebeu US$ 2,03 bilhões do BNDES para investimentos em obras
de infraestrutura, atrás apenas da Argentina. A Odebrecht assumiu obras
do Metrô de Caracas e Los Teques que somaram US$ 1,35 milhões - mais da
metade do valor direcionado ao país pelo BNDES.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
'Operação abafa corrupção' é realidade ostensiva, diz Barroso
Um dia depois de a Câmara dos Deputados barrar a denúncia contra o
presidente Michel Temer, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Luis Roberto Barroso afirmou que a "operação abafa" contra a corrupção é
uma realidade visível e ostensiva atualmente. Sem citar nomes
diretamente, o jurista afirmou ainda que existe uma legião de pessoas
que gostaria que o Brasil continuasse a ser "o País feio e desonesto que
criamos".
"A operação abafa é uma realidade visível e ostensiva
no Brasil de hoje. Há muita resistência às mudanças que precisam ser
feitas", disse o ministro, que participou do 6º Simpósio de Direito
Empresarial da Aliança de Advocacia Empresarial (Alae).
"Há os que
não querem ser punidos e há um lote pior, os que não querem ficar
honestos nem daqui para frente, que depois da ação penal 470 e de três
anos de Operação Lava Jato continuam com o mesmo modus operando de
achaque", notou. "Estas pessoas têm aliados importantes em toda parte,
nos altos escalões da República, na imprensa e nos lugares onde a gente
menos imagina."
O ministro do STF, no entanto, se mostrou
otimista. "Hoje a fotografia do momento pode dar a impressão de que o
crime compensa. Mas acho que esta é uma impressão enganosa. O Brasil já
mudou e nada será como antes", afirmou.
Barroso defendeu, que,
para minimizar a corrupção no sistema político brasileiro, é preciso
mudanças na lei eleitoral no sentido de reduzir o custo das eleições e
aproximar mais o eleitor do político eleito. "Do jeito que está, o
sistema eleitoral frauda a vontade do eleitor", disse. Além de Barroso,
também participam do evento o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e o
ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.
Gilmar diz que decisão da Câmara sobre denúncia traz estabilidade
BRASÍLIA - Um dia depois de a Câmara dos Deputados rejeitar a autorização
para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a denúncia por
corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB), o ministro do
STF Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira, 3, que a decisão dos
deputados traz estabilidade para o País.
"Isso é uma questão da competência da Câmara. O sistema de 'checks and balances' (sistema de freios e contrapesos) está
funcionando", disse a jornalistas, depois da sessão plenária do TSE
nesta manhã. Gilmar também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
Indagado
se a decisão da Câmara traz estabilidade, o ministro foi enfático: "Com
certeza. Essas questões têm de ser definidas, porque isso gera
instabilidade".
Na avaliação de Gilmar Mendes, desde maio, quando
veio à tona a delação do grupo J&F, o Brasil passa por um quadro de
crise, com as atenções voltadas para um cenário
"jurídico-político-policial". Agora, o ministro acredita que vai ser
possível que os parlamentares aprofundem as discussões sobre a reforma
política. "Vamos poder concentrar energia nesse tema, que é
prioritário", comentou.
Governança.
O presidente do TSE destacou que o País vive uma instabilidade,
ressaltando que dos presidentes eleitos desde a Constituição de 1988, só
dois terminaram o mandato - Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz
Inácio Lula da Silva (PT).
"Precisamos pensar hoje se nós temos um
modelo adequado de governança, de governabilidade e precisamos
encontrar meios e modos de não instabilizarmos a democracia", afirmou
Gilmar.
Questionado se a nova denúncia a ser apresentada pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer poderia
trazer instabilidade, o presidente do TSE limitou-se a dizer: "Vamos
aguardar. Depois da denúncia, a gente comenta."
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Lula se torna réu pela sexta vez
Condenado a 9 anos e 6 meses de prisão na Operação Lava Jato, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de se tornar réu pela
sexta vez. O juiz federal Sergio Moro, responsável pela primeira
condenação de Lula, aceitou denúncia do Ministério Público Federal
contra o petista pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
no caso envolvendo o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), supostamente
reformado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS e pelo pecuarista José
Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.
O magistrado ressaltou
que, ao aceitar denúncia oferecida pelos procuradores da República, não
faz juízo de valor sobre as provas, mas observa apenas se há “justa
causa”, ou seja, se a acusação “ampara-se em substrato probatório
razoável”.
Moro enumera em 14 pontos e classifica como
“expressivas” as provas reunidas pela força-tarefa da Lava Jato, entre
as quais registros de que veículos de Lula estiveram 270 vezes na
propriedade no interior paulista, a proximidade da família do petista
com Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos “oficiais” do sítio, e
documentos apreendidos na residência do ex-presidente referentes à
propriedade rural, como notas fiscais de bens alocados no sítio e a
minuta da escritura da compra de parte do terreno por Bittar a Lula.
“Os
elementos probatórios juntados pelo MPF e também colacionados pela
Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o
ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário
do Sítio de Atibaia e que pessoas e empresas envolvidas em acertos de
corrupção em contratos da Petrobrás, como José Carlos Cosa Marques
Bumlai, o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS, custearam reformas na referida
propriedade, tendo por propósito beneficiar o ex-presidente”, escreveu
Moro no despacho em que aceita a denúncia.
O juiz federal ainda
observa que não há registro de que Lula tenha desembolsado “qualquer
valor” pelas reformas e que “até o momento, não se ouviu, em princípio,
uma explicação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva do motivo de
José Carlos Costa Marques Bumlai, do Grupo Odebrecht e do Grupo OAS,
terem custeado reformas de cerca de R$ 1.020.500,00 no Sítio de Atibaia,
este de sua frequente utilização, e que se iniciaram ainda durante o
mandato presidencial”.
De acordo com os procuradores, o
ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de 1 milhão de
reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias
no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e
OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a construtora Schahin,
por meio de Bumlai, teria pago 150.500 reais. O pecuarista se tornou réu
pelo crime de lavagem de dinheiro.
O dinheiro teria sido
retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em
quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria
Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do
Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido
contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre
três contratos: de construção e montagem dos gasodutos Pilar-Ipojuca e
Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras
(Novo Cenpes), no Rio.
A contribuição da Schahin às obras no sítio
no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela
empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do
navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.
Além de Lula e Bumlai,
tornaram-se réus os empreiteiros José Adelmário Pinheiro Filho,
conhecido como Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht, o
ex-executivo da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros, os ex-executivos
da Odebrecht Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr
Diniz Costa Júnior, o ex-engenheiro da OAS Paulo Roberto Valente
Gordilho, o ex-assessor especial da Presidência Rogério Aurélio
Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e Fernando Bittar.
Moro justifica ‘demora’
Sergio
Moro não costuma demorar para analisar denúncias do Ministério Público
Federal e decidir se abre ações penais a partir delas ou não. Entre a
apresentação da acusação dos procuradores contra o ex-presidente Lula
sobre o sítio de Atibaia e a aceitação dela, nesta terça-feira, contudo,
passaram-se 70 dias.
No despacho em que colocou o petista no
banco dos réus pela sexta vez, Moro explicou a “demora”. “Esclareça-se,
por fim, que demorei a apreciar a denúncia, pois ocupado com processos
com acusados presos e por também por reputar relevante aguardar a
posição do MPF em relação à absolvição de Paulo Roberto Valente Gordilho
na ação penal conexa 5046512-94.2016.4.04.7000”, justificou o
magistrado.
Os processos contra Lula
Além
do processo envolvendo o sítio Santa Bárbara, Lula responde a dois
processos na Justiça Federal do Paraná e já foi condenado em um deles.
No dia 14 de julho, Sergio Moro considerou o petista culpado dos crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o tríplex
no Guarujá, construído e reformado pela empreiteira OAS ao custo de 2,2
milhões de reais.
Em outro processo sob a responsabilidade de
Moro, o petista é acusado pelo MPF dos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões
de reais da Odebrecht. Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria
sido empregada na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto
Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro
endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura
contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo
(SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Lula
prestará depoimento ao magistrado neste processo no dia 13 de setembro.
Os
outros três processos contra o ex-presidente correm na Justiça Federal
do Distrito Federal, sob a caneta dos juízes Vallisney Oliveira e
Ricardo Leite.
O petista é acusado do crime de obstrução de
Justiça por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor
Cerveró, processo em que já depôs como réu; dos crimes de organização
criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de
influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a Odebrecht, um
desdobramento da Operação Janus; e tráfico de influência, lavagem de
dinheiro e organização criminosa, processo decorrente da Operação
Zelotes.
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segunda-feira, 31 de julho de 2017
Abertura de processo contra Temer tem apoio de 81% dos eleitores
A aceitação pela Câmara dos Deputados da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB) é defendida por 81% dos eleitores. O levantamento feito pelo instituto de pesquisa Ibope, sob encomenda do site Avaaz.org, mostrou que apenas 14% das pessoas são contrária ao encaminhamento da acusação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Outros 5% não souberam ou preferiram não opinar.
O
Ibope registrou que os entrevistados mais favoráveis à abertura do
processo são os mais jovens (89%), com ensino médio ou superior (86% e
85%, respectivamente) e que têm renda familiar de mais de dois a cinco
salários mínimos (87%) ou superior a cinco salários mínimos (85%).
O
instituto também fez perguntas para medir a reação dos eleitores
dependendo do resultado da votação sobre a aceitação ou não da acusação
pela Câmara. O Ibope registrou que 70% ficarão indignados caso os
deputados optem pelo arquivamento da denúncia. Outros 79% afirmaram
concordar que o parlamentar que votar contra a acusação é cúmplice de
corrupção. Para 73% dos eleitores, o deputado que rejeitar a abertura do
processo não deve ser reeleito em 2018.
Está prevista para esta quarta-feira a votação no plenário da Câmara dos Deputados da denúncia que a Procuradoria-Geral da República (PGR)
apresentou contra o presidente. Se for aceita, a acusação será enviada
ao STF, que determinará se acolhe ou não o pedido de investigação.
Em
caso afirmativo, Temer se tornará réu e será afastado por até 180 dias,
período que a Corte terá para julgar o caso. Neste caso, o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
assume o Palácio do Planalto interinamente. Se o peemedebista for
condenado, perde o cargo definitivamente; se for absolvido, retoma a
Presidência.
Temer intensificou nos últimos dias a articulação política para barrar a denúncia, que tomou como base o acordo de delação premiada firmado pelo empresário Joesley Batista, da JBS. O presidente venceu a primeira etapa do processo ao derrubar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara o relatório do deputado federal Sergio Zveiter (PMDB-RJ), favorável à admissibilidade da denúncia. No lugar, a CCJ aprovou o parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que pede para o plenário arquivar a acusação.
São
necessários os votos de 342 deputados contrários ao parecer de
Abi-Ackel, portanto favoráveis à denúncia contra Temer, para a Câmara
autorizar o envio da acusação ao STF. O presidente precisa que 172
deputados não votem pelo prosseguimento da acusação ao Supremo.
Arquivado em:Política
domingo, 30 de julho de 2017
Eduardo Cunha promete delatar 80 deputados, diz coluna
O deputado cassado Eduardo Cunha está prestes a firmar acordo
de delação premiada com a Procuradora-Geral da República. De acordo com a
coluna Radar Online, da revista Veja, Cunha entregou à PGR um calhamaço
com aproximadamente oitenta anexos. Os arquivos fazem parte do
'cardápio' que promete contar em seus depoimentos.
A publicação
destaca que o material inclui informações sobre cerca de oitenta
deputados. No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
devolveu o script.
A informação é de que Janot teria certeza de que Cunha está protegendo aliados, sobretudo políticos do Rio de Janeiro.
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