Estava na torcida por Messi na final da Copa América, neste sábado, em Santiago. Era o momento do craque conquistar um título pela seleção da Argentina e acabar com qualquer tipo de questionamento. Ele merecia, pelo que representa ao futebol mundial. No entanto, deve existir alguma trava no camisa 10.
Messi simplesmente não consegue ser "o cara" com o uniforme albiceleste, ainda mais em decisões. São somente lampejos do que estamos acostumados a ver no Barcelona. Aconteceu o mesmo durante o torneio sul-americano.
Quanto todos esperavam que o astro se tornasse o protagonista do confronto contra o Chile, Messi sumiu. Nenhum chute a gol no Estádio Nacional e apenas 25% de acerto nas enfiadas de bola. Não chamou a responsabilidade para si.
E agora?
A incômoda história de Messi no seu país natal continuará. O jogador é respeitado e querido na Argentina, mas não um ídolo completo. Não representa o que Tévez representa, por exemplo. O craque rumou ainda criança à Espanha, sem defender as cores do River ou Boca. Os laços sentimentais com os torcedores locais não são tão fortes.
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A Copa América poderia destruir essa "desconfiança". Os hermanos sonham com um título de expressão há mais de duas décadas. Só que segue o jejum. A Argentina amargou o vice no Mundial de 2014, no Brasil, e o vice da Copa América, no Chile.
Messi era o capitão e líder de ambos os times. Fracassou. A noite será longa para La Pulga.