Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira, 19, lamentar que
seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo. A
declaração foi uma resposta à presidente Dilma Rousseff, que, durante
entrevista neste domingo, 18, na Suécia, lamentou que "seja com um
brasileiro" a denúncia de contas não declaradas na Suíça contra o
presidente da Câmara.
"Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo", afirmou o peemedebista, referindo-se aos casos de corrupção na Petrobrás investigados pela Operação Lava Jato. Cunha é um dos políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo afirmou ter entregado R$ 5 milhões ao presidente da Câmara oriundos de desvios de contratos da estatal.
Na entrevista, Cunha afirmou que o fato de ele estar na presidência da Câmara não representa ameaça ao governo de paralisia das votações. "Ninguém votou mais rápido aqui as coisas do que eu. Teve dia de eu votar três medidas provisórias. Todas as medidas do governo foram votadas aqui até com muita celeridade", afirmou. De acordo com ele, as derrotas do governo na Casa são consequência da desorganização da base aliada.
"Se o governo sofreu derrotas aqui ou não teve quórum para algumas votações é porque não tem uma base em condições de dar esse quórum e vencer as votações", afirmou. Segundo ele, o que o governo precisa é recompor sua base. "O presidente (da Câmara) é apenas o coordenador dos trabalhados e pautador", afirmou. "Da minha parte, vai ser votada igual está sendo votada, tudo com celeridade e seriedade", disse.
Renúncia. Mesmo após o surgimento de provas contundentes que agravam as denúncias contra si, Cunha, declarou repetidas vezes durante a entrevista que não pretende renunciar do cargo. O peemedebista disse não se sentir isolado politicamente e afirmou que não precisa que seu partido ajude em sua defesa.
Cunha negou ainda que haja articulação entre ele e o Planalto para negociar sua permanência na presidência da Casa em troca da não instauração de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Vai continuar exatamente do jeito que está. Eu continuarei, não renunciarei e aqueles que desejam porventura minha saída vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", declarou. "É importante deixar claro o seguinte: fui eleito pela Casa. Aqui só cabe uma maneira de eu sair, é renunciar. E não vou renunciar. Então, aqueles que acham que podem contar com minha renúncia, esqueçam, eu não vou renunciar", reforçou o presidente da Câmara.
Ele disse seguir presidindo a Câmara "com toda tranquilidade" e que tem "toda legitimidade" para praticar todos os atos inerentes à função para a qual foi eleito. Questionado se espera ajuda do PMDB para sua defesa, Cunha disse que "não espera nada". "Não preciso que ninguém ajude na minha defesa. Minha defesa será feita por mim mesmo e pelos meus advogados no momento e no fórum apropriado. Não tenho nenhuma preocupação com isso", afirmou.
Segundo o peemedebista, ele precisará apenas provar sua inocência em relação às acusações para que maioria dos integrantes do Conselho de Ética e do plenário possam "se satisfazer" com a defesa. Indagado se tem contas na Suíça, Cunha não negou e disse que só falará sobre esse assunto por meio de nota ou dos advogados.
Na entrevista, o presidente da Câmara afirmou ainda que ninguém do governo o procurou para fazer acordo. "Não tem articulação. Não tem plano A, B, C, D ou E, não tem plano nenhum. Qualquer discussão especulação está sendo feito é perda de tempo", afirmou.
"Eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo", afirmou o peemedebista, referindo-se aos casos de corrupção na Petrobrás investigados pela Operação Lava Jato. Cunha é um dos políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em delação premiada, o lobista Júlio Camargo afirmou ter entregado R$ 5 milhões ao presidente da Câmara oriundos de desvios de contratos da estatal.
Na entrevista, Cunha afirmou que o fato de ele estar na presidência da Câmara não representa ameaça ao governo de paralisia das votações. "Ninguém votou mais rápido aqui as coisas do que eu. Teve dia de eu votar três medidas provisórias. Todas as medidas do governo foram votadas aqui até com muita celeridade", afirmou. De acordo com ele, as derrotas do governo na Casa são consequência da desorganização da base aliada.
"Se o governo sofreu derrotas aqui ou não teve quórum para algumas votações é porque não tem uma base em condições de dar esse quórum e vencer as votações", afirmou. Segundo ele, o que o governo precisa é recompor sua base. "O presidente (da Câmara) é apenas o coordenador dos trabalhados e pautador", afirmou. "Da minha parte, vai ser votada igual está sendo votada, tudo com celeridade e seriedade", disse.
Renúncia. Mesmo após o surgimento de provas contundentes que agravam as denúncias contra si, Cunha, declarou repetidas vezes durante a entrevista que não pretende renunciar do cargo. O peemedebista disse não se sentir isolado politicamente e afirmou que não precisa que seu partido ajude em sua defesa.
Cunha negou ainda que haja articulação entre ele e o Planalto para negociar sua permanência na presidência da Casa em troca da não instauração de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Vai continuar exatamente do jeito que está. Eu continuarei, não renunciarei e aqueles que desejam porventura minha saída vão ter de esperar o fim do mandato para escolher outro", declarou. "É importante deixar claro o seguinte: fui eleito pela Casa. Aqui só cabe uma maneira de eu sair, é renunciar. E não vou renunciar. Então, aqueles que acham que podem contar com minha renúncia, esqueçam, eu não vou renunciar", reforçou o presidente da Câmara.
Ele disse seguir presidindo a Câmara "com toda tranquilidade" e que tem "toda legitimidade" para praticar todos os atos inerentes à função para a qual foi eleito. Questionado se espera ajuda do PMDB para sua defesa, Cunha disse que "não espera nada". "Não preciso que ninguém ajude na minha defesa. Minha defesa será feita por mim mesmo e pelos meus advogados no momento e no fórum apropriado. Não tenho nenhuma preocupação com isso", afirmou.
Segundo o peemedebista, ele precisará apenas provar sua inocência em relação às acusações para que maioria dos integrantes do Conselho de Ética e do plenário possam "se satisfazer" com a defesa. Indagado se tem contas na Suíça, Cunha não negou e disse que só falará sobre esse assunto por meio de nota ou dos advogados.
Na entrevista, o presidente da Câmara afirmou ainda que ninguém do governo o procurou para fazer acordo. "Não tem articulação. Não tem plano A, B, C, D ou E, não tem plano nenhum. Qualquer discussão especulação está sendo feito é perda de tempo", afirmou.
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