As denúncias contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizeram com que sua situação no governo ficasse cada vez mais delicada.
Se
na terça-feira (13), governo e oposição achavam que ele estava pronto
para iniciar o processo de impeachment de Dilma, na sexta (16), a
história era outra.
O que aconteceu, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, é que Cunha foi alvejado em diversas frentes.
Documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça revelaram a existência de contas secretas em nome do parlamentar.
Antes desse fato, ele negava ter recursos no exterior.
Agora, ele já deixou de discutir o mérito das denúncias que sofreu e passou a criticar o vazamento das provas.
"Ele sempre falou que não tinha nada no nome dele", contou ao jornal um deputado do PMDB.
"A
gente até achava que podia vir algo em nome de uma empresa e ele como
beneficiário. Mas quando apareceu a assinatura e o passaporte... Até
tapando o nariz dava para sentir o cheiro".
A Folha ouviu
deputados e senadores que avaliaram que a melhor estratégia de Cunha
seria trabalhar para fazer um sucessor que consiga acabar com a crise
política.
Para eles, o trunfo do deputado deixou de ser o
afastamento da presidente e passou a ser sua capacidade de conduzir a
própria sucessão na Câmara.
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