Nesta sexta-feira (25), a
agência de classificação de risco Moody's afirmou que a nota de crédito
do país está sendo pressionada para baixo, diante dos altos gastos
obrigatórios do governo.
"A dinâmica de crescimento vai permanecer
fraca nos próximos anos, aumentando a pressão sobre a política fiscal",
disse o vice-presidente da Moody, Samar Maziad.
"Além disso, esperamos que as taxas de juros permaneçam elevadas em termos reais, tornando dívida menos barata", completou.
Segundo
informações da Folha de S.Paulo, no relatório desta sexta-feira, a
agência chamou atenção para o risco de uma "severa contração" econômica
do Brasil, após o governo federal ter divulgado nesta semana que quer
aval do Congresso Nacional para poder fechar o ano com déficit primário
de até R$ 96,65 bilhões neste ano.
No último boletim Focus
divulgado pelo Banco Central, a expectativa para este ano é de uma queda
do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,60 por cento, após um tombo de
3,80% em 2015.
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