O governo quer mudanças
no alto escalão da Polícia Federal, mais especificamente, na diretoria.
Essa é a missão do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que busca
nas próximas semanas um nome para substituir o atual diretor, Leandro
Daiello, no cargo desde 2011.
De acordo com informações da Folha
de S. Paulo, o ministro vai indicar o substituto, mas cabe à presidente
nomear de fato o comandante da PF. A PF perdeu de vez a confiança do
Planalto depois do episódio do grampo telefônico e sua divulgação para a
Rede Globo, com autorização do juiz Sergio Moro, do Paraná, entre o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
O
prazo estabelecido pelo governo é de até 30 dias para a divulgação do
novo nome. Pela legislação aprovada em 2014, o diretor-geral da PF deve
ser do quadro de delegados da instituição no mais alto nível da
carreira, chamado de "classe especial".
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