“É muito importante que PMDB e
PSDB, além de outras forças políticas, conversem sobre o dia seguinte.
As conversas começam a ser construídas com um cenário sem a presidente
da República. Acho que o PSDB, qualquer que seja o desfecho, tem
responsabilidade com País”, disse Aécio ao jornal.
De acordo com o senador, o foco do momento é dar agilidade ao processo de impeachment
de Dilma, enquanto o partido aguarda um desfecho do julgamento da ação
que pode cassar a chapa que o derrotou nas eleições presidenciais de
2014, que está em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Qualquer
apoio ao próximo eventual governo é necessariamente apoio a uma agenda
de reformas que a presidente perdeu as condições de fazer”, explicou
Aécio, que negou haver qualquer possibilidade do PSDB retirar a ação na
Justiça Eleitoral, caso Dilma saia e a presidência seja assumida pelo
vice-, Michel Temer (PMDB).
“Ele
(processo no TSE) já está num nível de coleta de provas e terá um
desfecho. Hoje o processo não é mais do PSDB, é do tribunal”, avaliou.
Sobre as manifestações de domingo (13), Aécio minimizou as vaias que recebeu
(“fui e cumpri o meu papel”) e valorizou que “o ponto de convergência
dos que foram e dos que não foram às ruas é que a presidente perdeu as
condições de governar”. “É melhor sem ela (Dilma)”, emendou o tucano.
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