A
delação premiada de Delcídio do Amaral tratou da existência de
"diretores anfíbios" na Petrobras. A espécie, cujos exemplos mais bem
acabados eram Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, tinha como habitat
natural mais de um partido, aos quais se uniam para parasitar a estatal.
De acordo com Delcídio, conhecedor da fauna da petrolífera, Cerveró
sobrevivia sobre as costas largas dos predadores PMDB e PT, enquanto
Costa, vulnerável na selva da Petrobras depois de adoecer durante uma
viagem à Ásia, passou a ter a sobrevivência política garantida por PP,
PMDB e PT. Até o senador-delator, que vai devolver um 1,5 milhão de
reais em seu acordo com a Justiça, classificou o comportamento dos tais
anfíbios como "não republicano". (João Pedroso de Campos, de São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário