Operação achou comprovantes de pagamentos que indicam que ele custeava as linhas. © Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula Operação achou comprovantes de pagamentos que indicam que ele custeava as linhas. Os investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantinha, em nome de assessores e terceiros, pelo menos duas linhas de celulares para comunicação própria. Durante busca e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do Instituto Lula foram achados comprovantes de pagamentos que indicam que ele custeava as linhas.
Uma das linhas interceptadas pela Polícia Federal com autorização do juiz Sérgio Moro seria de um segurança do ex-presidente, mas estava em nome de terceiros. Os investigadores esperavam ouvir o segurança do ex-presidente nos próximos dias para saber qual o vínculo dele com o real proprietário do celular usado por Lula.
As interceptações foram divulgadas na quarta-feira após Moro levantar o sigilo dos inquéritos da investigação contra o ex-presidente. A legalidade da divulgação do material é questionado pela defesa do ex-presidente e pelo governo.
Em um dos grampos, a presidente Dilma Rousseff avisa ao ex-presidente que está enviando o termo de posse para que ele usasse se necessitasse. (*enviado especial)