Partidos temem uma nova leva de delações
O acordo de cooperação firmado com a Suíça e a
expectativa de novas delações deixaram em alerta as cúpulas de PT e
PMDB. Segundo apurou o Estado, os dois partidos tem
que, diante do avanço da Operação Lava Jato rumo ao caminho do dinheiro
no exterior, outros operadores do chamado “núcleo político” do esquema
de corrupção decidam contar o que sabem em busca da redução de penas.
A quebra dos sigilos bancários de contas mantidas por offshores na Suíça, enviadas por autoridades daquele país, foram consideradas provas cabais do envolvimento de ex-diretores da Petrobrás indicados pelo PT e PMDB no esquema de corrupção e lavagem. Os ex-diretores da Petrobrás Renato Duque (Serviço), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos Internacional) são três dos alvos dessas apurações. Os três estão presos preventivamente em Curitiba.
No PT, a maior preocupação diz respeito a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, e João Vaccari Neto.
Preso desde março, João Vaccari Netto cuidou do pagamento de R$ 4 milhões para o PT, via doações oficiais ao partido e anúncios pagos em editora ligada aos petistas, indica o Ministério Público Federal. No caso do PMDB, a peça-chave para os investigadores da Lava Jato é o lobista e operador de propinas Fernando Antonio Soares Falcão, o Fernando Baiano, preso de dezembro e prestes a ser condenado.
A quebra dos sigilos bancários de contas mantidas por offshores na Suíça, enviadas por autoridades daquele país, foram consideradas provas cabais do envolvimento de ex-diretores da Petrobrás indicados pelo PT e PMDB no esquema de corrupção e lavagem. Os ex-diretores da Petrobrás Renato Duque (Serviço), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos Internacional) são três dos alvos dessas apurações. Os três estão presos preventivamente em Curitiba.
No PT, a maior preocupação diz respeito a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, e João Vaccari Neto.
Preso desde março, João Vaccari Netto cuidou do pagamento de R$ 4 milhões para o PT, via doações oficiais ao partido e anúncios pagos em editora ligada aos petistas, indica o Ministério Público Federal. No caso do PMDB, a peça-chave para os investigadores da Lava Jato é o lobista e operador de propinas Fernando Antonio Soares Falcão, o Fernando Baiano, preso de dezembro e prestes a ser condenado.
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