Na derradeira manhã do governo
Dilma, quando as equipes do cerimonial e segurança do Palácio do
Planalto instalavam grades e detectores de metal para organizar os
espaços onde militantes, jornalistas e autoridades públicas ouviriam o
discurso de despedida, o ex-ministro Jaques Wagner (PT) tentou
interferir e foi desautorizado pelo comando da guarda militar.
Ex-chefe
do gabinete pessoal de Dilma, Wagner queria autorizar a entrada de
cerca de cem mulheres para abraçar Dilma e levar flores. Segundo um
funcionário da Presidência responsável pelo contato com movimentos
sociais, Wagner ouviu do novo comandante a seguinte frase: "O senhor já
não é mais ministro".
De fato, ele havia sido exonerado na véspera pela presidente. (Felipe Frazão, de Brasília)
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