Além de protestarem contra
Temer, os Sem Terra também pedem a reforma agrária em todo país e
denunciam o cultivo eucalipto, que seria nocivo ao solo, e a agressão
aos direitos trabalhistas na propriedade. A fazenda tem cerca de 1500
hectares e pertenceria ao dono da empresa Argeplan. A reportagem entrou
em contato com a Argeplan , mas não obteve resposta até a publicação
desta reportagem.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
ocupou no início da manhã desta segunda-feira, 9, uma fazenda no
interior de São Paulo. De acordo com o movimento, a propriedade é ligada
ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). A assessoria do
vice-presidente, entretanto, afirma que o peemedebista não tem fazenda e
que a propriedade é de "terceiros".
Em nota divulgada nesta
manhã, o MST afirma que o objetivo é denunciar "conspirações golpistas"
do vice, que pode assumir a Presidência caso a presidente Dilma seja
afastada pelo Senado na quarta, 11.
A fazenda fica localizada
entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis, nas
proximidades de Bauru. De acordo com o MST, não há registros documentais
em nome de Temer, mas "é recorrente para os moradores da cidade a noção
de quem é o verdadeiro dono da área."
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