Nesta quinta-feira (12),
Michel Temer tomou posso do cargo de Presidente da República, junto com
os ministros escolhidos para formar o governo. Fogos de artifícios
marcaram o início da solenidade.
Após aprovação da abertura de
processo de impeachment e o afastamento por até 180 dias de Dilma
Rousseff da Presidência da República, Michel Temer foi notificado da
decisão do Senado Federal e deu continuidade ao início do processo de
posse do governo.
Alguns nomes do ministério já haviam sido
divulgados mais cedo pela assessoria de Temer e entre os novos
integrantes do primeiro escalão estão Henrique Meirelles (Fazenda),
Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira
Lima (Secretaria de Governo) e José Serra (Relações Exteriores).
No governo Dilma Rousseff eram 32 ministérios, agora no governo Temer serão 24.
Em
discurso oficial, Temer disse pretendia que a cerimônia fosse
extremamente sóbria e discreta, como convém ao momento, porém, até por
respeito pelos parlamentares, deveria falar ao brasileiros.
"Minha
primeira palavra ao povo brasileiro é: 'confiança', na nossa gente, na
nossa economia, nas nossas intituições sociais e políticas."
O
Presidente em exercício declarou que é urgente pacificar e unificar a
nação e pediu a colaboração de todos para tirar o Brasil da profunda
crise que enfrenta.
"Ninguém individualmente tem a melhor receita
para as reformas que precisamos realizar, mas juntos vamos encontrá-las.
Precisamos resgatar a credibilidade do Brasil", reforçou.
Michel
Temer também dirigiu seu discurso para o setor empresarial, revelando
que empresas precisam de investimentos internos e externos para gerar
mais empregos no país.
O presidente enfantizou que precisa do povo
para a melhoria da governança pública, da econômia e de todo o país, e
ainda reafirmou que programas sociais serão mantidos. Disse também que a
Lava Jato precisa continuar, criticando a recessão que o governo Dilma
trouxe ao país.
Temer finalizou dizendo que faz questão e espera
que sirva de exemplo, o respeito que tem por Dilma Rousseff e ainda
declarou que não vai julgar ou interferir na decisão do afastamento da
petista.
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