A Polícia Federal vai
investigar o suposto vazamento de informações sobre a deflagração da 24ª
fase da Lava Jato para pessoas ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e seus familiares, que teriam agido para dificultar o
cumprimento dos mandados da operação.
Já foi apurado que pessoas
ligadas ao ex-presidente agiram para mobilizar pessoas que pudessem
tentar prejudicar o cumprimento de mandados. Este foi um dos motivos,
conforme a polícia, para que Lula fosse ouvido no aeroporto de
Congonhas, e não na Superintendência da PF em São Paulo.
Ao G1, o
procurador da República Carlos Fernando de Lima também comentou os
vazamentos, e disse que foi detectado que muitos dos fatos sob apuração
das autoridades já eram de conhecimento das pessoas alvos das
investigações.
“Esses vazamentos prejudicam, provas são destruídas
e todos aqueles que tiverem atividade de obstrução à Justiça serão
presos e processados”, disse o procurador. “Eles [os vazamentos]
facilitam a destruição de provas, e o objetivo de toda investigação é
conseguir provas”, afirmou Carlos Fernando ao portal de notícias.
Segundo
as investigações, há indícios de que tenha havido uma “limpa de
documentos” antes do cumprimento dos mandados de busca e apreensão,
especialmente na sede do Instituto Lula, com computadores e materiais
tenham sido retirados antes da operação ser realizada.
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