Em 2014, o jornal O Globo
publicou matéria afirmando que a empreiteira OAS teria assumido a
conclusão das obras de um prédio no Guarujá, após falência da
Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), então
responsável pelo trabalho. A matéria vinculava Lula a um dos
apartamentos do prédio, um triplex, que poderia representar o pagamento
de propinas ao ex-presidente.
À época, segundo o jornal A Gazeta
do Povo, o Instituto Lula teria enviado nota dizendo que “o
ex-presidente informou que o imóvel, adquirido ainda na planta, e pago
em prestações ao longo de anos, consta na sua declaração pública de bens
como candidato em 2006”. Em 12 de dezembro de 2014, cinco dias após a
distribuição da referida nota, o Instituto Lula teria liberado outra,
dessa vez dizendo que a mulher de Lula, Marisa, teria adquirido uma
participação na Bancoop e que, com a falência da cooperativa, ela
poderia escolher entre ter o dinheiro reavido ou comprar um apartamento
no prédio. A opção teria sido por não adquirir o imóvel.
Na última
segunda-feira (7), a defesa de Lula enviada à Polícia Federal continou
sendo a de que a ex-primeira dama teria desistido da compra.
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