A abertura de
investigação pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre os atos da
presidente Dilma Rousseff realizados no exercício do mandado poderá
ocorrer após a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
De
acordo com O Globo, após a homologação da delação do senador no Supremo
Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR)
resolverá se a presidente ficará sob investigação por conta das
acusações feitas pelo ex-líder do governo no Senado.
Divulgada
pela revista IstoÉ, a principal acusação é que Dilma indicou um ministro
ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de interferir nos
rumos das investigações da Operação Lava Jato. Isso comprovaria que a
situação é diferente das primeiras citações à petista na Lava Jato,
podendo levar a um pedido de inquérito no STF para investigar a
presidente. No ano passado, a Dilma escapou de entrar na lista dos
primeiros pedidos de abertura de inquérito para investigar autoridades
com foro privilegiado, porque os fatos eram anteriores à posse.
Entretanto,
segundo fontes, a situação mudou. Dilma Rousseff teria nomeado Marcelo
Navarro Ribeiro Dantas para ser ministro do STF em agosto de 2015, o
primeiro ano do seu segundo mandato. De acordo com a delação de
Delcídio, tal indicação objetivou libertar da prisão os donos da
Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Dantas e a presidente negam qualquer
atuação sobre o caso.
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