A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre Neymar e seu pai foi rejeitada pelo juiz Mateus Castelo Branco, da 5ª Vara Federal de Santos. Dessa forma, uma ação penal não será aberta contra ambos e dois dirigentes do Barcelona, Alexandre Rosell Feliu e Josep Maria Bartomeu Floresta.
O juiz acatou a argumentação de
que não poderia haver um processo judicial sobre o caso enquanto ainda
há discussões na esfera administrativa da Receita Federal, de acordo com
o jornal “Folha de S.Paulo”.
O
MPF os acusava de terem forjado uma série de documentos entre 2006 e
2013 com o objetivo de suprimir impostos devidos à Receita Federal do
Brasil. O esquema teria envolvido três empresas ligadas à família do
jogador: a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria Esportiva e
Empresarial e a N&N Administração de Bens, Participações e
Investimentos.
A investigação
do MPF ainda acusa Neymar de ter cometido três vezes o crime de
sonegação e outras seis de falsidade ideológica. O pai do craque é
acusado por 21 crimes de sonegação e 12 de falsidade ideológica, o que
poderia lhe render até dez anos de prisão.
O
procurador Thiago Lacerda Nobre vai recorrer da decisão. Ele acredita
que o fato de haver outros crimes cometidos junto da sonegação fiscal,
como o de falsidade ideológica, justifica a abertura de uma ação penal.
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