A
presidente Dilma Rousseff prometeu entregar cinco ministérios ao PMDB,
entre eles o da Saúde, para garantir o apoio da sigla a seu governo e
evitar que dissidentes apoiem a abertura de um processo de impeachment
na Câmara dos Deputados. A medida será tomada para tentar estancar a
atual crise política.
O Palácio do Planalto também precisa do
partido, que tem 67 deputados, para garantir a aprovação dos projetos do
pacote fiscal e evitar a votação de propostas que gerem impacto
financeiro.
Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma havia prometido anunciar a nova configuração da Esplanada dos Ministérios nesta quarta (23).
Mas
a dificuldade em contemplar todos os aliados pode levar a petista a
adiar para a semana que vem a definição de sua equipe. O atraso tende a
ampliar a instabilidade dos mercados financeiros, que têm expressado
desconfiança sobre a capacidade da presidente de reagir à crise.
Até
agora, por exemplo, o governo ainda não enviou ao Congresso todos os
projetos de corte de despesa e aumento de receita prometidos pela
petista.
Hoje o PMDB controla seis pastas, mas elas têm menos peso político e orçamentário do que as novas que estão sendo negociadas.
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