sábado, 25 de julho de 2015

29ª AULA = POSIÇÕES DO SUJEITO NA ORAÇÃO



POSIÇÕES DO SUJEITO NA ORAÇÃO

O sujeito, desde que mantenha a clareza do enunciado, pode assumir distintas posições na oração.

Por certo, algumas vezes nos pegamos relembrando de velhos e cristalizados conceitos, em se tratando dos aspectos gramaticais, evidentemente, que, caso não analisados de forma contextual, acabam se tornando obstáculos cujas proporções podem resultar nos recorrentes equívocos e nos fatídicos desvios que porventura infringem a norma padrão da linguagem.

O caso do sujeito parece vir a calhar de forma significativa com a proposta atribuída ao assunto em questão, haja vista que remotos estudos, como antes dito, materializavam-se em alguns posicionamentos, tais como:

* O sujeito é aquele termo que vem antes do predicado, mas, e o predicado? A resposta para tal questionamento se demarcava em apontar que tal elemento (o predicado) se referia àquele termo que vinha depois do sujeito. Dessa forma, parece que ambos, tidos como essenciais da oração, assumiam lugares específicos – o que não necessariamente prevalece.

Nesse sentido, analisemos alguns enunciados:

Os alunos obtiveram um bom resultado.

Aqui temos que a posição do sujeito, ora representado por “os alunos”, obedece a uma sequência natural. Assim, significa afirmar que se trata da ordem direta das palavras.

Obtiveram um bom resultado os alunos.

Nitidamente, constatamos que a sequência, antes tida como direta, agora se apresenta invertida, haja vista que o sujeito aparece depois do predicado – o que significa dizer que se trata da ordem inversa das palavras.

Obtiveram, os alunos, um bom resultado.

Nesse contexto, lá se encontra o elemento que subsidia nossa discussão no meio do predicado – o que também configura a ordem inversa das palavras.
Mediante as elucidações aqui firmadas, não é sem fundamentos que chegamos à conclusão de que em se tratando da finalidade a que nos propomos a atingir, temos o livre arbítrio de decidirmos acerca de qual será o encadeamento sintático que se fará presente no nosso discurso, lembrando sempre que tal sequência se encontra submetida às relações que se estabelecem entre as palavras – que conferem precisão e clareza às mensagens que cotidianamente proferimos, seja por meio da oralidade, seja por intermédio da linguagem escrita.

Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte.

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