Numa semana conturbada para a política do país, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) comentou sobre o andamento da Operação Lava Jato e planos do
partido para as eleições de 2018.
O presidente nacional do
PSDB disse ver com cautela a prisão do ex-governador do Rio Sérgio
Cabral. "Não conheço o caso. Mas temos de ter cuidado para que a prisão
não seja a primeira etapa de um processo", disse, em entrevista ao
jornal Estado de S. Paulo.
Aécio também encara com ressalvas uma
possível prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não torço
pela prisão do Lula, mas para que a Justiça seja feita. A prisão dele
não me traria alegria, mas eu não preocuparia com as consequências",
afirmou.
O senador admite, inclusive, um possível abuso na
condução coercitiva de Lula. "Talvez pudessem ter obtido o mesmo
resultado de outra forma", disse. Aécio nega, porém, que a Operação Lava
Jato esteja em risco.
"Não vejo a Lava Jato com essa fragilidade.
Não se pode considerar uma afronta ao Ministério Público as medidas
para que a legislação seja cumprida", defendeu.
A respeito dos
planos do partido para 2018, Aécio foi diplomático e admitiu que o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, possa tomar a frente da
disputa após a vitória de João Doria na prefeitura de SP.
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