O ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Luiz Fux decidiu nesta quinta-feira aprovar com
ressalvas as contas eleitorais do Diretório Nacional do PT referentes à
campanha de 2010. Apesar da aprovação, o ministro determinou que o
partido devolva aos cofres públicos 7 milhões de reais por
irregularidades.
Entre os
problemas encontrados pela equipe técnica do TSE, está o pagamento de
uma dívida de 1,3 milhão de reais com o extinto Banco Rural utilizando
recursos do Fundo Partidário. Os empréstimos envolvendo o banco foram
considerados fictícios no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) em 2012.
Fux
citou uma decisão do ministro Gilmar Mendes em outro processo de
prestação de contas para concluir que seria impossível não levar em
conta a decisão do STF. "Desconsiderar o que afirmado pelo STF faria do
processo de prestação de contas uma espécie de ação rescisória indireta
da decisão do Órgão Supremo, porque seria o mesmo que assentar a
licitude de um negócio jurídico já julgado como ilícito, sendo,
inclusive, fundamento para condenações penais", afirmou. A defesa do PT
vai recorrer da decisão.
Partidos -
Na última terça-feira, o TSE também aprovou com ressalvas as contas
partidárias de 2010 dos diretórios nacionais de PSDB e PMDB devido à
aplicação irregular dos recursos do Fundo Partidário. Além de petistas,
tucanos e peemedebistas, foram aprovadas com ressalvas as contas
referentes a 2010 de PCdoB, PSB, PSDC, PV, PR e PTN. Já PRTB, PMN e PDT
tiveram as contas desaprovadas.
(com Agência Brasil)
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal),
Luiz Fux, durante a sessão desta quinta-feira (31) que decidirá se as
investigações contra o ex-presidente Lula ficarão no STF ou se voltarão à
Curitiba, para o juiz Sérgio Moro
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