Brasília - Após a reunião da coordenação
política desta terça-feira, 8, o ministro das Comunicações, Ricardo
Berzoini, admitiu que a presidente Dilma Rousseff poderá fazer cortes em
programas que são considerados bandeiras do governo, como o Minha Casa,
Minha Vida.
Apesar de afirmar que não acredita que haverá um
adiamento no início da terceira fase do projeto, marcada para
quinta-feira, 10, Berzoini disse que a nova etapa será "evidentemente
ajustada" à condição fiscal do País.
"É um programa de grande
impacto social e econômico e a fase três será a continuidade disso.
Evidentemente, ajustada à disponibilidade orçamentária", afirmou.
Ao
admitir que programas que dependem de "investimentos físicos" terão de
passar por um "alinhamento" de acordo com o projeto orçamentário de
2016, que prevê um déficit de R$ 30,5 bilhões, Berzoini fez questão de
afirmar que a peça prevê a manutenção dos investimentos no Bolsa Família
e outros programas sociais.
O ministro também afirmou que a
presidente voltou a defender durante a reunião que o governo não vai
"abrir mão de buscar alternativas" para aumentar as receitas e cobrir o
rombo no Orçamento.
Nesta terça, Dilma se reúne ainda com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, pasta responsável pelo Minha Casa, Minha Vida.
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