O governo estuda privatizar os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), de acordo com o presidente em exercício Michel Temer (PMSD), em entrevista publicada neste domingo (10) pela Folha.
Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica. "Também não há de minha parte", disse.
Embora a ideia não tenha recebido apoio durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Temer ressaltou que não vê, agora, resistência na área econômica. "Também não há de minha parte", disse.
A privatização
dos aeroportos - que têm a rota mais movimentada do país - seria uma
alternativa do governo para diminuir o rombo nas contas públicas, que
chegará a R$ 139 bilhões em 2017. "O meu desejo é que não aumente
(impostos), mas, se houver absoluta necessidade, não tem o que fazer",
disse Temer à Folha.
A reportagem destaca ainda que há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont - a venda de controle, o que coloca a Infraero como sócia minoritária; e uma gestão privada dos aeroportos, mas com controle nas mãos da estatal. Nesse último caso, a Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos.
A reportagem destaca ainda que há dois modelos em discussão sobre o futuro de Congonhas e Santos Dumont - a venda de controle, o que coloca a Infraero como sócia minoritária; e uma gestão privada dos aeroportos, mas com controle nas mãos da estatal. Nesse último caso, a Infraero teria 51% do capital, mas seriam abertas empresas para gerir os aeroportos.
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