BRASÍLIA - Em defesa
apresentada à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara, o
deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) decidiu recorrer à consciência
dos colegas. Se dizendo injustiçado no processo de cassação, disse
nesta terça-feira, 12, que parlamentares indiciados pela Justiça podem
sofrer o mesmo que ele. “Há investigados nesta sala”, disse. “Hoje sou
eu. É o efeito Orloff. Vocês, amanhã”, disse.
A referência do deputado, usada para alertar os colegas sobre o risco de decidirem contra seu recurso na comissão, vem de uma campanha da marca de vodca na década de 1980. “Eu sou você amanhã”, dizia a peça publicitária. O peemedebista reclama de ser tratado como um condenado, apesar de ter apenas acusações contra seu nome. “Com certeza absoluta, isso pode ser com qualquer um amanhã”, completou.
Constantemente acusado de atuar para atrasar seu processo de cassação na Câmara, Cunha disse que os membros do Conselho de Ética erravam propositalmente os procedimentos regimentais para depois reformar decisões e culpá-lo pelas manobras.
Entre as críticas, Cunha afirmou que o relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO), atua para ganhar atenção. “Típica personalidade de que tem que abrir a geladeira para acender a luz”, disse.
Assim como seu advogado, o peemedebista argumentou que o fato de o processo ser contra seu nome influenciou os encaminhamentos. “Esta Casa não pode criar precedentes pela capa do processo”, afirmou. Durante a fala, a CCJ alcançou o quórum máximo de 66 deputados
A referência do deputado, usada para alertar os colegas sobre o risco de decidirem contra seu recurso na comissão, vem de uma campanha da marca de vodca na década de 1980. “Eu sou você amanhã”, dizia a peça publicitária. O peemedebista reclama de ser tratado como um condenado, apesar de ter apenas acusações contra seu nome. “Com certeza absoluta, isso pode ser com qualquer um amanhã”, completou.
Constantemente acusado de atuar para atrasar seu processo de cassação na Câmara, Cunha disse que os membros do Conselho de Ética erravam propositalmente os procedimentos regimentais para depois reformar decisões e culpá-lo pelas manobras.
Entre as críticas, Cunha afirmou que o relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO), atua para ganhar atenção. “Típica personalidade de que tem que abrir a geladeira para acender a luz”, disse.
Assim como seu advogado, o peemedebista argumentou que o fato de o processo ser contra seu nome influenciou os encaminhamentos. “Esta Casa não pode criar precedentes pela capa do processo”, afirmou. Durante a fala, a CCJ alcançou o quórum máximo de 66 deputados
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