A força-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz Sérgio Moro que intime pela
segunda vez a defesa do ex-presidente Lula para se manifestar sobre as
23 caixas com presentes recebidos pelo petista no período que ocupou a
Presidência da República e que foram apreendidas pela Polícia Federal na
Operação Alethea, 24ª fase da Lava Jato, em março deste ano. A
Procuradoria quer que a defesa do petista indique, de "modo analítico"
quando e em que circunstâncias o ex-presidente recebeu os objetos.
O pedido está sob análise do juiz Sérgio Moro que ainda não se manifestou.
O PEDIDO DA LAVA JATO
O juiz da Lava Jato já havia notificado a defesa de Lula em março e, na ocasião, os advogados pediram um prazo adicional de cinco dias para se manifestar devido ao volume do material apreendido. O processo, contudo, foi suspenso temporariamente naquele mesmo mês por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki que acatou um recurso movido pela defesa do ex-presidente questionando a competência da Lava Jato em Curitiba para investigar fatos envolvendo os diálogos do ex-presidente com autoridades com prerrogativa de foro.
Após analisar todos os casos, o ministro devolveu as investigações ao juiz Sérgio Moro em junho deste ano, quando todos os inquéritos contra o ex-presidente em Curitiba foram retomados. Diante disso, os procuradores da República reiteraram os pedidos de explicações sobre as 23 caixas que estavam em um cofre de uma agência do Banco do Brasil na capital paulista. Na ocasião foram encontrados moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência.
No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público.
"Tem coisa de valor que deve estar guardada em banco, tem coisa... Eu já tomei uma decisão, terminada essa porra desse processo, eu vou entregar isso para o Ministério Público, vou levar lá e vou falar "Janot, está aqui, olha, isso aqui te incomodou? Um picareta de Manaus entrou com um processo pra você investigar as coisas que eu ganhei, então você toma conta", disse o petista em depoimento ao delegado da Polícia Federal. Na ocasião o petista afirmou que não sabia exatamente para onde foram encaminhados todos os bens, pois haveria toda uma estrutura para cuidar disso.
A defesa do ex-presidente recorreu ao Supremo contra o juiz da Lava Jato após o ministro Teori Zavascki considerar ilegais as escutas feitas após o término da autorização judicial e que flagraram o petista conversando com a presidente Dilma Rousseff antes de ser afastada. Diante disso, os advogados de Lula questionaram os supostos excessos do juiz da Lava Jato ao STF. Procurada, a defesa do petista ainda não se manifestou. O espaço está aberto para a manifestação.
O pedido está sob análise do juiz Sérgio Moro que ainda não se manifestou.
O PEDIDO DA LAVA JATO
O juiz da Lava Jato já havia notificado a defesa de Lula em março e, na ocasião, os advogados pediram um prazo adicional de cinco dias para se manifestar devido ao volume do material apreendido. O processo, contudo, foi suspenso temporariamente naquele mesmo mês por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki que acatou um recurso movido pela defesa do ex-presidente questionando a competência da Lava Jato em Curitiba para investigar fatos envolvendo os diálogos do ex-presidente com autoridades com prerrogativa de foro.
Após analisar todos os casos, o ministro devolveu as investigações ao juiz Sérgio Moro em junho deste ano, quando todos os inquéritos contra o ex-presidente em Curitiba foram retomados. Diante disso, os procuradores da República reiteraram os pedidos de explicações sobre as 23 caixas que estavam em um cofre de uma agência do Banco do Brasil na capital paulista. Na ocasião foram encontrados moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência.
No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público.
"Tem coisa de valor que deve estar guardada em banco, tem coisa... Eu já tomei uma decisão, terminada essa porra desse processo, eu vou entregar isso para o Ministério Público, vou levar lá e vou falar "Janot, está aqui, olha, isso aqui te incomodou? Um picareta de Manaus entrou com um processo pra você investigar as coisas que eu ganhei, então você toma conta", disse o petista em depoimento ao delegado da Polícia Federal. Na ocasião o petista afirmou que não sabia exatamente para onde foram encaminhados todos os bens, pois haveria toda uma estrutura para cuidar disso.
A defesa do ex-presidente recorreu ao Supremo contra o juiz da Lava Jato após o ministro Teori Zavascki considerar ilegais as escutas feitas após o término da autorização judicial e que flagraram o petista conversando com a presidente Dilma Rousseff antes de ser afastada. Diante disso, os advogados de Lula questionaram os supostos excessos do juiz da Lava Jato ao STF. Procurada, a defesa do petista ainda não se manifestou. O espaço está aberto para a manifestação.
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