Alta do preço do botijão de gás pode ser superior ao reajuste dado pela Petrobrás
A Petrobrás reajustou nesta terça-feira, em suas
refinarias, em 15% o preço do Gás LP de 13 kg, conhecido como gás de
cozinha. Esse será o acréscimo a ser pago pelas distribuidoras, mas,
para o consumidor final, é possível que a alta seja ainda maior. Embora
seja a primeira elevação de preço pela estatal depois de 13 anos, um
movimento já esperado pelo mercado, a data coincidiu com o dissídio
trabalhista que, em setembro, já provoca reajuste do gás de cozinha.
Em média, o produto é vendido a R$ 46,19, no Brasil, segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Distribuidoras e revendedores têm liberdade para revisar os preços por conta própria, em porcentuais superiores ou inferiores ao da alta imposta pelas refinarias da Petrobrás, de 15%. Se a opção for manter essa média, o consumidor final pagará cerca de R$ 7 a mais pelo botijão, o que elevaria o preço abaixo da casa dos R$ 55.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) não projeta uma alta, porque considera que essa definição de preços é uma consequência das "forças de mercado". O presidente da instituição, Sérgio Bandeira de Mello, salienta, no entanto, que a mão de obra é importante na planilha de custo no setor e que "forças inflacionárias tendem a vir ao preço nessa época do ano".
Ao mesmo tempo, diz ele, a competição no setor é alta e pode ajudar a conter os preços. Mello argumenta que as pesquisas da ANP revelam uma forte concorrência no setor. "Em um mesmo bairro, a diferença entre revendedores chega a R$ 6", afirma.
Em nota, o Sindigás ainda acrescenta que o usuário deve "pesquisar os valores cobrados pelas revendas para escolher aquele fornecedor que não só tem preços mais vantajosos, mas também que oferece os melhores serviços".
O botijão de 13 kg é um produto bastante disseminado entre os consumidores brasileiros e, por isso, de peso na formação da inflação. No cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o produto tem peso de 1%, o mesmo do pão francês.
Em média, o produto é vendido a R$ 46,19, no Brasil, segundo pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Distribuidoras e revendedores têm liberdade para revisar os preços por conta própria, em porcentuais superiores ou inferiores ao da alta imposta pelas refinarias da Petrobrás, de 15%. Se a opção for manter essa média, o consumidor final pagará cerca de R$ 7 a mais pelo botijão, o que elevaria o preço abaixo da casa dos R$ 55.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) não projeta uma alta, porque considera que essa definição de preços é uma consequência das "forças de mercado". O presidente da instituição, Sérgio Bandeira de Mello, salienta, no entanto, que a mão de obra é importante na planilha de custo no setor e que "forças inflacionárias tendem a vir ao preço nessa época do ano".
Ao mesmo tempo, diz ele, a competição no setor é alta e pode ajudar a conter os preços. Mello argumenta que as pesquisas da ANP revelam uma forte concorrência no setor. "Em um mesmo bairro, a diferença entre revendedores chega a R$ 6", afirma.
Em nota, o Sindigás ainda acrescenta que o usuário deve "pesquisar os valores cobrados pelas revendas para escolher aquele fornecedor que não só tem preços mais vantajosos, mas também que oferece os melhores serviços".
O botijão de 13 kg é um produto bastante disseminado entre os consumidores brasileiros e, por isso, de peso na formação da inflação. No cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o produto tem peso de 1%, o mesmo do pão francês.
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