As acusação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro são relativos à reforma e propriedade do tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá. O local se tornou ponto turístico na cidade do litoral paulista desde que as suspeitas sobre Lula vieram à tona.
O tríplex de 267 metros quadrados passou por reforma ao custo de 800 000 reais. Ganhou acabamentos de primeira linha, elevador privativo e arranjos florais pagos pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão. O imóvel acabou abandonado desde que virou alvo de investigações do Ministério Público.
A vista é deslumbrante, contrastando com a falta de manutenção. A piscina pode, inclusive, estar servindo de criadouro para o mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus.
Além de Lula, foram denunciados pela força-tarefa da Lava Jato a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, o ex-executivo da empreiteira Agenor Franklin Martins, o engenheiro Paulo Gordilho, Fábio Fori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
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