SÃO PAULO - A fim de evitar uma manifestação contra ele marcada para
esse domingo em São Paulo, o presidente em exercício, Michel Temer,
deixou sua residência, em Pinheiros, por volta de 14h50 e antecipou seu
retorno para Brasília.
Um grupo de cerca de três mil manifestantes liderados por movimentos sociais seguiu há pouco em passeata rumo à casa do presidente em exercício, Michel Temer, no Alto de Pinheiros. Os manifestantes se concentraram no Largo da Batata, a cerca de três quilômetros da casa do peemedebista, desde o início da tarde de domingo, 22. Na concentração, os líderes discursaram e entoaram cantos e palavras de ordem contra o governo interino. Temer já retornou para Brasília há mais de uma hora e meia.
"O nosso objetivo chegar à casa dele. Acho curioso invocarem a Segurança Nacional para barrar os manifestantes. Fazia tempo que isso não acontecia", disse ao Estado Guilherme Boulos, líder do MTST e um dos coordenadores da frente Povo Sem Medo. O ativista comentou que não há nada de especial na casa de Temer para que o povo não possa chegar perto dela.
A equipe de segurança de Temer determinou o fechamento do acesso das ruas próximas a casa dele, no Alto de Pinheiros. Os moradores da região que tentavam passar região eram informados de que se tratava de um "perímetro de Segurança Nacional".
Um dos motivos do protesto, segundo Boulos, foi a decisão do governo interino de suspender novas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida. "A primeira vítima desse governo que, nós não reconhecemos como legítimo, é o Minha Casa, Minha Vida. Cortaram 11.200 unidades contratadas e anunciaram a suspensão do programa", disse Boulos.
Boulos disse que o MTST não vai permitir nenhum corte de recurso dos programas de moradias populares. "Quem lutou para ter a sua casa própria não vai permitir nenhum retrocesso", afirmou. "Não tem arrego. Ou sai o Temer ou não vai ter sossego", cantou o ativista do alto do caminhão de som.
Na opinião do ativista, o governo Temer mostrou "despreparo". "O ministro das Cidades anunciou a suspensão, voltou atrás e depois veio o Geddel (Vieira Lima) e confirmou de novo".
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse na sexta-feira que as contratações de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida estão suspensas para que o governo do presidente em exercício Michel Temer faça uma "análise" sobre o programa de habitação popular.
Na contramão do discurso da maioria dos movimentos participantes do ato, Felipe Alencar, membro da Coordenação Nacional do Movimento Coletivo Construção São Paulo, DCE Unifesp e Centro Acadêmico de Pedagogia da Unifesp, disse que "não é porque somos contra o governo Temer que queremos a volta de Dilma".
"O governo petista foi contra os trabalhadores. E nós que somos universitários sabemos o que é faltar até papel higiênico nas universidades. Não queremos a volta de Dilma porque não queremos retrocesso", disse em discurso. Alencar afirmou que o movimento defende como alternativa eleições sob novas bases e extinção do Senado Federal.
O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) classificou o governo de Michel Temer de "antipovo, governo das reformas da Previdência, trabalhista e da autonomia do Banco Central". "É o governo dos bancos, dos ricos e dos investigados. É por isso que mesmo afastado o (Eduardo) Cunha continua mandando na Câmara. Vamos tirar este governo ilegítimo, imoral e impopular", disse o parlamentar aos militantes no Largo da Batata.
Um grupo de cerca de três mil manifestantes liderados por movimentos sociais seguiu há pouco em passeata rumo à casa do presidente em exercício, Michel Temer, no Alto de Pinheiros. Os manifestantes se concentraram no Largo da Batata, a cerca de três quilômetros da casa do peemedebista, desde o início da tarde de domingo, 22. Na concentração, os líderes discursaram e entoaram cantos e palavras de ordem contra o governo interino. Temer já retornou para Brasília há mais de uma hora e meia.
"O nosso objetivo chegar à casa dele. Acho curioso invocarem a Segurança Nacional para barrar os manifestantes. Fazia tempo que isso não acontecia", disse ao Estado Guilherme Boulos, líder do MTST e um dos coordenadores da frente Povo Sem Medo. O ativista comentou que não há nada de especial na casa de Temer para que o povo não possa chegar perto dela.
A equipe de segurança de Temer determinou o fechamento do acesso das ruas próximas a casa dele, no Alto de Pinheiros. Os moradores da região que tentavam passar região eram informados de que se tratava de um "perímetro de Segurança Nacional".
Um dos motivos do protesto, segundo Boulos, foi a decisão do governo interino de suspender novas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida. "A primeira vítima desse governo que, nós não reconhecemos como legítimo, é o Minha Casa, Minha Vida. Cortaram 11.200 unidades contratadas e anunciaram a suspensão do programa", disse Boulos.
Boulos disse que o MTST não vai permitir nenhum corte de recurso dos programas de moradias populares. "Quem lutou para ter a sua casa própria não vai permitir nenhum retrocesso", afirmou. "Não tem arrego. Ou sai o Temer ou não vai ter sossego", cantou o ativista do alto do caminhão de som.
Na opinião do ativista, o governo Temer mostrou "despreparo". "O ministro das Cidades anunciou a suspensão, voltou atrás e depois veio o Geddel (Vieira Lima) e confirmou de novo".
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse na sexta-feira que as contratações de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida estão suspensas para que o governo do presidente em exercício Michel Temer faça uma "análise" sobre o programa de habitação popular.
Na contramão do discurso da maioria dos movimentos participantes do ato, Felipe Alencar, membro da Coordenação Nacional do Movimento Coletivo Construção São Paulo, DCE Unifesp e Centro Acadêmico de Pedagogia da Unifesp, disse que "não é porque somos contra o governo Temer que queremos a volta de Dilma".
"O governo petista foi contra os trabalhadores. E nós que somos universitários sabemos o que é faltar até papel higiênico nas universidades. Não queremos a volta de Dilma porque não queremos retrocesso", disse em discurso. Alencar afirmou que o movimento defende como alternativa eleições sob novas bases e extinção do Senado Federal.
O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) classificou o governo de Michel Temer de "antipovo, governo das reformas da Previdência, trabalhista e da autonomia do Banco Central". "É o governo dos bancos, dos ricos e dos investigados. É por isso que mesmo afastado o (Eduardo) Cunha continua mandando na Câmara. Vamos tirar este governo ilegítimo, imoral e impopular", disse o parlamentar aos militantes no Largo da Batata.
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