Suspenso por quatro jogos, Neymar está fora da Copa América e, a princípio, liberado para aproveitar as suas férias. Segundo Dunga, não existe ainda, no entanto, uma decisão sobre a permanência do atacante com o grupo para o restante da competição. Esse é uma definição que o comandante deseja que seja tomada pelo próprio jogador dentro da linha de pensamento em que precisa de "homens" e não "meninos.

Ainda existe a possibilidade de redução da pena do Comitê de Disciplina da Conmebol e a CBF tentará neste atráves de recursos.

Os próprios membros da entidade admitem, contudo, que as chances são mínimas.
"Depende do líder (continuar ou não). Depende do jogador. Cada pessoa tem uma reação. Essa decisão tem que ser tomada pelo jogador. Nós tratamos (os atletas) como homens que têm que tomar responsabilidade. Vai depender da situação, o que cada um pensa, se vai ser mais benéfico ficar, mais produtivo, ele tem que sentir de que forma vai colaborar ou se é melhor sair pela tristeza e amargura desse momento", afirmou Dunga.
Com o retorno do tetracampeão mundial ao comando, Neymar herdou a braçadeira de capitão na seleção.
"O que queremos é que o jogador tenha decisões. Não queremos meninos, mas homens e profissionais que eles são. Muitos falavam que não deixávamos os jogadores se expressarem. Pelo contrário. Queremos que eles cresçam tanto como jogador quanto como homem", completou.

Em nenhum momento, Dunga contestou a punição a Neymar pelos incidentes na derrota para a Colômbia, na última quarta-feira.
O craque do Barcelona foi visto abatido na sexta-feira à noite, circulando pelo hotel.
Philippe Coutinho deverá ser o substituto no time que enfrentará a Venezuela neste domingo, às 18h30 (de Brasília), em Santiago).
O Brasil está empatado com três pontos com Colômbia, Peru e Venezuela no grupo C.