A assessoria de imprensa do vice-presidente da República, Michel Temer,
divulgou nota oficial há pouco em resposta às afirmações de hoje do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um ato em defesa do governo
da presidente Dilma e contra o impeachment realizado em Fortaleza nesta
manhã, Lula disse que "como constitucionalista", Temer sabe que
"impeachment é um golpe".
"Justamente por ser professor de direito constitucional, Michel Temer tem ciência de que não há golpe em curso no Brasil", diz a nota. Procurada pela manhã, a assessoria tinha informado que não iria comentar as declarações.
Nesta semana, o PMDB, presidido por Temer, anunciou o desembarque do governo e a entrega dos cargos ocupados por integrantes do partido. A decisão, contudo, não teve apoio integral da legenda. Apenas um dos sete ministros deixou a pasta que ocupava (Henrique Alves, do Turismo) e um dos caciques peemedebistas, Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, disse publicamente que a medida foi precipitada. A decisão levou o governo a negociar cargos com os partidos menores e evitou assim a debandada imediata da base aliada, enfraquecendo o movimento pelo impeachment.
Após o anúncio do PMDB, ganharam força também manifestações contra o vice-presidente. Na sexta-feira, o ex-ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), protocolou na Câmara um pedido de investigação e impeachment baseado em citações contra Temer nas investigações da Operação Lava Jato. Temer reagiu dizendo que se tratava de "notícias velhas" e "equivocadas".
Ontem ainda, mais tarde, o STF divulgou por engano uma minuta determinando que o presidente da Câmara Eduardo Cunha aceite um pedido de impeachment, este solicitado anteriormente por um advogado mineiro, contra o vice-presidente e instale comissão para analisar o caso. O Supremo disse que houve um "erro de comunicação".
"Justamente por ser professor de direito constitucional, Michel Temer tem ciência de que não há golpe em curso no Brasil", diz a nota. Procurada pela manhã, a assessoria tinha informado que não iria comentar as declarações.
Nesta semana, o PMDB, presidido por Temer, anunciou o desembarque do governo e a entrega dos cargos ocupados por integrantes do partido. A decisão, contudo, não teve apoio integral da legenda. Apenas um dos sete ministros deixou a pasta que ocupava (Henrique Alves, do Turismo) e um dos caciques peemedebistas, Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, disse publicamente que a medida foi precipitada. A decisão levou o governo a negociar cargos com os partidos menores e evitou assim a debandada imediata da base aliada, enfraquecendo o movimento pelo impeachment.
Após o anúncio do PMDB, ganharam força também manifestações contra o vice-presidente. Na sexta-feira, o ex-ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), protocolou na Câmara um pedido de investigação e impeachment baseado em citações contra Temer nas investigações da Operação Lava Jato. Temer reagiu dizendo que se tratava de "notícias velhas" e "equivocadas".
Ontem ainda, mais tarde, o STF divulgou por engano uma minuta determinando que o presidente da Câmara Eduardo Cunha aceite um pedido de impeachment, este solicitado anteriormente por um advogado mineiro, contra o vice-presidente e instale comissão para analisar o caso. O Supremo disse que houve um "erro de comunicação".
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