No levantamento feito pelo Estado, em todas as
regiões do País há mais deputados federais favoráveis ao prosseguimento
do impeachment do que defensores da permanência da presidente Dilma
Rousseff no Planalto. O Nordeste continua sendo a região onde a petista
consegue, porcentualmente, mais simpatizantes. Porém, mesmo no Nordeste,
ainda há 18% de indecisos, a maior taxa entre todas as regiões. Alguns
parlamentares falam até em contratar institutos de pesquisa para ouvir
seus eleitores.
Desta vez, conforme o levantamento, 45% dos parlamentares eleitos pelo Nordeste defendem o afastamento de Dilma, enquanto 37% pedem a continuidade do governo. É, porém, onde Dilma perde com a menor margem nas regiões do Brasil. O governo tem chances de juntar mais votos e virar o jogo .
“Ainda estou ouvindo as bases. Por isso não me decidi. Se for necessário contrariar o partido, eu não teria dificuldade, mas acho que não será preciso”, afirmou o deputado Cicero Almeida (PMDB-AL), repetindo argumento usado por outros deputados. Recém-chegado ao PMDB, antes filiado ao PSD, Almeida quer disputar novamente a Prefeitura de Maceió.
Sua decisão no plenário, acrescentou, precisa estar de acordo com as lideranças locais. No Estado, o peemedebista atua próximo ao atual governador de Alagoas, Renan Filho, herdeiro do presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos também do PMDB de Alagoas.
Entre os deputados da região Sul entrevistados pelo Estado nesta semana, 70% disseram estar convictos de que vão votar pelo impedimento da presidente. No segundo turno da eleição presidencial, Dilma foi derrotada por Aécio na região. A petista teve 40% dos votos contra 60% do senador tucano.
“As regiões Sudeste e Sul estão fechadas com o impeachment. Votos contrários só o dos deputados do PT e do PC do B mesmo. Como é que o deputado vai sair na rua depois de votar contra a vontade de seu eleitor?”, afirma o deputado pró-impeachment Valdir Colatto, do PMDB de Santa Catarina.
Quando questionado sobre a motivação de seu posicionamento favorável ao impeachment, o deputado Guilherme Mussi, presidente do diretório do PP de São Paulo, foi taxativo. “Sou de São Paulo e o Estado está fechado pelo impeachment”, disse ele, antes de citar razões técnicas, como as pedaladas fiscais. Em São Paulo, Dilma foi derrotada por Aécio Neves em 2014.
Pesquisa. A polêmica do impeachment tem feito com que internautas, além de correligionários e familiares, cobrem de parlamentares um posicionamento pelas redes sociais. Indeciso com a mobilização, o deputado Silas Freire (PR-PI), pré-candidato a prefeito de Teresina, preferiu contratar um instituto de pesquisa para identificar o posicionamento do eleitorado dele, com perfil “mais popular”. Na mesma linha de raciocínio está o deputado Fernando Monteiro (PP-PE).
Embora afirme que seguirá orientação da sigla, Monteiro contou que tem conversado com dirigentes no interior do Estado. “Dilma ainda tem grande maioria. Lula e PT também por causa da construção de moradias e das obras hídricas”, disse.
Desta vez, conforme o levantamento, 45% dos parlamentares eleitos pelo Nordeste defendem o afastamento de Dilma, enquanto 37% pedem a continuidade do governo. É, porém, onde Dilma perde com a menor margem nas regiões do Brasil. O governo tem chances de juntar mais votos e virar o jogo .
“Ainda estou ouvindo as bases. Por isso não me decidi. Se for necessário contrariar o partido, eu não teria dificuldade, mas acho que não será preciso”, afirmou o deputado Cicero Almeida (PMDB-AL), repetindo argumento usado por outros deputados. Recém-chegado ao PMDB, antes filiado ao PSD, Almeida quer disputar novamente a Prefeitura de Maceió.
Sua decisão no plenário, acrescentou, precisa estar de acordo com as lideranças locais. No Estado, o peemedebista atua próximo ao atual governador de Alagoas, Renan Filho, herdeiro do presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos também do PMDB de Alagoas.
Entre os deputados da região Sul entrevistados pelo Estado nesta semana, 70% disseram estar convictos de que vão votar pelo impedimento da presidente. No segundo turno da eleição presidencial, Dilma foi derrotada por Aécio na região. A petista teve 40% dos votos contra 60% do senador tucano.
“As regiões Sudeste e Sul estão fechadas com o impeachment. Votos contrários só o dos deputados do PT e do PC do B mesmo. Como é que o deputado vai sair na rua depois de votar contra a vontade de seu eleitor?”, afirma o deputado pró-impeachment Valdir Colatto, do PMDB de Santa Catarina.
Quando questionado sobre a motivação de seu posicionamento favorável ao impeachment, o deputado Guilherme Mussi, presidente do diretório do PP de São Paulo, foi taxativo. “Sou de São Paulo e o Estado está fechado pelo impeachment”, disse ele, antes de citar razões técnicas, como as pedaladas fiscais. Em São Paulo, Dilma foi derrotada por Aécio Neves em 2014.
Pesquisa. A polêmica do impeachment tem feito com que internautas, além de correligionários e familiares, cobrem de parlamentares um posicionamento pelas redes sociais. Indeciso com a mobilização, o deputado Silas Freire (PR-PI), pré-candidato a prefeito de Teresina, preferiu contratar um instituto de pesquisa para identificar o posicionamento do eleitorado dele, com perfil “mais popular”. Na mesma linha de raciocínio está o deputado Fernando Monteiro (PP-PE).
Embora afirme que seguirá orientação da sigla, Monteiro contou que tem conversado com dirigentes no interior do Estado. “Dilma ainda tem grande maioria. Lula e PT também por causa da construção de moradias e das obras hídricas”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário