Além de serem das feridas mais
‘estúpidas’, os cortes na pele feitos com papel são capazes de ser
aquelas feridas que mais dor provocam.
Mas
porque são estas lesões tão dolorosas? Segundo Ferris Jabr, editor da
revista Scientific American, a pele nas mãos e nos dedos está repleta de
neurorreceptores, cita o Huffington Post.
Alguns
deles, mais precisamente os nociceptores, detectam dor, ou seja, quando
se queima ou se corta, estes neurorreceptores ‘enlouquecem’. Enviam uma
série de sinais elétricos e químicos que chegam ao cérebro, e é nessa
altura que nos percebemos a dor.
Outro
problema destas ‘pequenas feridas’ é que não são cortes precisos, como a
maioria das pessoas acha. Em vez de fazer um corte ‘limpo’, o papel
funciona como se fosse uma serra. Isto sem falar nas partículas
quimicamente codificadas que acabam por infectar a ferida.
Há
mais uma razão pela qual estes cortes são tão insuportáveis. Estas
lesões são superficiais, deixando vários nociceptores expostos, logo
cada vez que usa as suas mãos, a ferida abre-se, ativando-os novamente.
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