Esse dia extra mantém o nosso
calendário em funcionamento. Se mantivéssemos todos os anos com 365
dias, os meses iriam gradualmente variar com o sol até que o verão se
transformaria em inverno, por exemplo.
Desse
modo, planejar o futuro seria extremamente complicado, principalmente,
quando o assunto é a manutenção de tradições religiosas – como a Páscoa e
o Natal – e as temporadas agrícolas. Por isso, várias culturas
estabeleceram um sistema preciso e previsível.
Senta que lá vem história
O
resultado disso foi o calendário como conhecemos. Entretanto, para
ajustar essa fração desigual, essa regra é ignorada a cada 100 anos e o
dia não é adicionado. Mas essa regra dos 100 anos é desconsiderada a
cada 400 anos e, com isso, o ano recebe um dia extra.
Um ano que explica muito bem
essa confusão de regras é o 2000. Ele não deveria ter sido considerado
um ano bissexto, pois caiu na norma dos 100 anos. No entanto, como ele é
divisível por quatro e por 400 anos, a regra dos 100 anos foi ignorada e
o dia 29 de fevereiro foi incluído.
Problemas na regra
Devido
a essa solução de longo prazo em 2000, o comprimento do ano ficou com
365,2425 dias – ainda um pouco distante dos usuais 365,24219 dias. Esse
erro deixou uma diferença de quase um dia em um período de um pouco
menos de quatro mil anos
Por
isso, há a inclusão de um segundo no final de junho ou dezembro. Esse
ajuste é determinado pelo Serviço Internacional de Sistemas de
Referência e Rotação da Terra, de acordo com os movimentos do planeta e
do Sol.
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