A Justiça Federal do Rio
de Janeiro determinou nesta quarta-feira (10) a prisão preventiva do
ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, Otavio Marques de
Azevedo.
Segundo informações divulgados pelo G1, o executivo foi
preso por volta das 17h, na casa dele, em São Paulo, e encaminhado para a
carceragem da PF na capital paulista.
A publicação explica que,
desde a última sexta-feira (5), Azevedo estava em prisão domiciliar
devido ao acordo de delação premiada firmado no âmbito da Operação Lava
Jato. O acordo definiu que o executivo poderia passar a cumprir pena em
casa assim que a delação fosse formalizada. Os depoimentos da delação
ainda não foram prestados.
O advogado Juliano Breda afirmou que a defesa entrará nesta quinta (11) com pedido de revogação da prisão preventiva.
O
G1 esclarece que Otávio Marques de Azevedo retornou à prisão pois havia
um segundo mandado de prisão contra ele. A Justiça Federal no Rio de
Janeiro entendeu então que a decisão do juiz Sérgio Moro – sobre o
acordo de delação – não valia para as investigações da Lava Jato que
estão no Rio. Segundo a publicação, essas investigações são relacionadas
as fraudes em obras da estatal Eletronuclear.
Azevedo tinha sido liberado na sexta-feira juntamente com outro executivo da Andrade Gutierrez, Elton Negrão.
Ambos
assinaram acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral do
República (PGR), mas os termos ainda não foram homologados pela Justiça.
Ainda
de acordo com a reportagem, Azevedo e Negrão são acusados dos crimes de
organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e tinham
sido presos na 14ª fase da Lava Jato.
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