São Paulo - Dissidentes do Partido dos Trabalhadores (PT)
estariam analisando a possibilidade de deixar a sigla e começar um novo
partido. A informação foi publicada pela coluna Poder, do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a coluna, muitos desses políticos
estão no meio de seus mandatos. Cerca de 25 parlamentares teriam
levantado essa hipótese, insatisfeitos com os rumos do partido em meio à
crise política e econômica dos últimos meses.
Um
petista de alta posição teria amenizado a situação afirmando que isso
aconteceu na época que o governo defendia diálogo com o deputado Eduardo
Cunha.
Já o ex-governador do
Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que esteve em reuniões sobre o assunto,
declarou que essa discussão é natural em tempo de crise partidária.
Genro,
por outro lado, defende a reestruturação do sistema político. Sem isso,
"partidos presentes e futuros terão os mesmos problemas", disse ele à
coluna.
Os dissidentes devem
retomar as conversas sobre a fundação de um novo partido após as
eleições municipais que acontecerão no segundo semestre deste ano.
PSOL
Criado em 2004, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) nasceu após a expulsão de parlamentares membros do PT.
O partido ainda acolheu centenas de dissidentes do Partido dos Trabalhadores ao longo de anos.
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