A presidente Dilma
Rousseff quer evitar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceite como
prova dados da Operação Lava Jato, em um dos pedidos de cassação contra
ela no tribunal apresentado pelo PSDB. Dilma é investigada no esquema
de corrupção na Petrobras.
Encaminhado ao tribunal pelo juiz
Sergio Moro, um dos documentos revela um um relatório da Polícia Federal
sobre diálogos do dono da UTC, Ricardo Pessoa, e de um executivo da
empreiteira, além de denúncias e sentenças ligadas às investigações.
Segundo
informações da Folha de S.Paulo, Pessoa disse, em sua delação premiada,
que foi persuadido pelo ministro Edinho Silva (Comunicação), então
tesoureiro da campanha à reeleição de Dilma, a aumentar as doações. Ele
disse que foram acertados R$ 10 milhões, mas foram pagos R$ 7,5 milhões
porque ele acabou preso na Lava Jato.
De acordo com a publicação, a
defesa da presidente argumentou que "os requisitos necessários para
admissão de tais elementos como prova [...] não estão presentes". Flávio
Caetano, coordenador jurídico da defesa da campanha do PT, disse que as
delações premiadas não podem ser utilizadas porque "não têm
pertinência" com o que se discute na ação eleitoral, já que não se
referem ao período da campanha.
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