A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 27, a 22ª fase da
Operação Lava Jato, denominada Triplo X. Cerca de 80 policiais federais
cumprem 15 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de prisão
temporária e 2 mandados de condução coercitiva – quando o investigado é
levado para depor e liberado – nas cidades de São Paulo, Santo André,
São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).
São alvos da
operação, a Bancoop, a OAS e a Mossac Fonseca, empresa que teria
montado offshores. Foi presa em São Paulo Neuci Waquer, que consta como
proprietária do Triplex 163, B, no Condomínio Solaris, da OAS, no
Guarujá. O apartamento que seria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva é o tríplex 164 Alfa, na torre vizinha.
Segundo a PF, este
desdobramento da Lava Jato apura “a existência de estrutura destinada a
proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas
off-shores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos
crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos
praticados no âmbito da Petrobrás”.
A PF informou que a
investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um
empreendimento imobiliário, “havendo fundadas suspeitas de que uma das
empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do
negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no
esquema criminoso da Petrobrás”.
Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato.
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