Chegou há pouco à sede da Superintendência da Polícia Federal em São
Paulo, Renata Pereira Brito, a terceira pessoa presa na 22ª fase da
Operação Lava Jato. A Operação Triplo X foi deflagrada no início da
manhã de hoje (27) em São Paulo e Santa Catarina. Nesta fase, a operação
investiga apartamentos da empreiteira OAS que podem ter sido usados
para repasse de propina do esquema de corrupção da Petrobras.
Além
de Renata, ligada à empresa Mossack Fonseca, foram presos em São Paulo
Nelci Warken e Ricardo Honório Neto. Até então, não foram localizados
Maria Mercedes Riano Quijano, Ademir Auada e Luiz Fernando Hernadez
Rivero. Ao todo, a Polícia Federal tem 23 mandados judiciais para
cobrir, sendo seis de prisão.
A empresa Mossack Fonseca é responsável pela offshore
Murray, que adquiriu um condomínio imobiliário no Guarujá, litoral
paulista, inicialmente construído pela Cooperativa Habitacional dos
Bancários (Bancoop), presidida entre 2005 e 2010 pelo ex-tesoureiro do
PT João Vaccari Neto, preso em abril do ano passado, numa das fases da
Lava Jato. O empreendimento foi repassado para a empreiteira OAS em
2009, em função de uma crise financeira da cooperativa.
O nome da
operação faz alusão à Murray, que mantém um triplex no condomínio. A
Polícia Federal apura se houve ocultação de patrimônio na operação e se
as unidades foram usadas como repasse de propina.
Segundo a Polícia Federal, os presos serão levados para Curitiba ainda hoje. Com informações da Agência Brasil.
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