O juiz Vallisney de Souza
Oliveira, da 10 ª Vara Federal de Brasília, determinou que a presidente
Dilma Rousseff e o ministro da Educação Aloizio Mercadante, ambos com
foro privilegiado intimados a depor na ação penal da Operação Zelotes,
se manifestem sobre o suposto esquema de venda de medidas provisórias
até o dia 5 de fevereiro, por escrito ou pessoalmente.
A
presidente Dilma foi arrolada como testemunha do empresário Eduardo
Valadão, integrante da SGR Consultoria Empresarial, que, segundo o
Ministério Público Federal, negociava com conselheiros do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), em troca de propina, decisões
favoráveis a seus clientes
Segundo informações da Folha de
S.Paulo, outras testemunhas de defesa de réus presos foram chamados a
depor: os senadores Walter Pinheiro (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE),
José Agripino (DEM-RN) e Tasso Jereissati (PSDB-CE); o governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB); os deputados José Carlos Aleluia
(DEM-BA), Alexandre Baldy (PSDB-GO) e José Guimarães (PT-CE), líder do
governo na Câmara; e o prefeito de Catalão (GO), Jardel Sebba.
No total, mais de 90 pessoas foram arroladas como testemunhas dos 16 réus acusados de participar do esquema.
Segundo
o Ministério Público, lobistas e empresários negociavam pagamento de
vantagens ilícitas a servidores públicos para viabilizar a aprovação de
MPs de interesse de empresas.
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