Nem um mês depois da nota de crédito do Brasil ser revisada pela Standard & Poor's, agora
foi a vez da Moody's rever a perspectiva do País. A agência de
classificação de risco Moody's decidiu rebaixar a nota de risco de
crédito do Brasil. O rating passou de Baa2 para Baa3, nota que ainda
coloca o País na lista dos bons pagadores, aqueles que possuem o chamado
grau de investimento. O rating, porém, agora fica apenas um patamar
acima do grau especulativo.
A perspectiva para as próximas revisões passou para estável. Antes, ela estava negativa. Apesar do rebaixamento da nota, a leitura inicial do mercado foi positiva, visto que a tendência agora é de o rating permanecer no mesmo patamar nas próximas revisões. O Ibovespa reduziu as perdas no fim do pregão e caiu 0,57% no fechamento.
Em nota, a Moody's justificou a decisão dizendo que "o desempenho econômico mais fraco do que se esperava, a tendência relacionada de elevação dos gastos do governo e a falta de consenso político sobre reformas fiscal vai impedir as autoridades de alcançarem superávits primários suficientemente altos para conter e reverter a tendência de elevação da dívida neste ano e no próximo, e vão desafiar sua capacidade de fazê-lo mais tarde".
A Moody's também afirma que "como resultado disso, a carga da dívida do governo e a capacidade de pagamento continuarão a deteriorar materialmente em 2015 e em 2016, em comparação com as expectativas anteriores da agência de rating, para níveis materialmente piores do que outros países com ratings Baa. A Moody's tem a expectativa de que a carga de dívida crescente se estabilize somente perto do fim do governo atual".
As reservas internacionais foram elogiadas. Para a Moody's, "o Brasil retém vários pontos positivos em termos de crédito que se refletem no rating Baa3: sua capacidade para resistir a choques financeiros externos, tendo em vista as amplas reservas internacionais; um balanço do governo com exposição relativamente limitada a dívidas em moeda estrangeira e a dívidas de não-residentes, em comparação com países com ratings semelhantes; e uma economia grande e diversificada".
Vale lembrar que no fim de julho foi a vez da agência S&P alterar a perspectiva do rating BBB- do Brasil para negativa, de estável. A nota da agência também representa apenas um degrau acima do grau especulativo. Segundo a agência, o Brasil enfrenta desafios políticos e circunstâncias econômicas, apesar das mudanças feitas pela presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato.
A perspectiva para as próximas revisões passou para estável. Antes, ela estava negativa. Apesar do rebaixamento da nota, a leitura inicial do mercado foi positiva, visto que a tendência agora é de o rating permanecer no mesmo patamar nas próximas revisões. O Ibovespa reduziu as perdas no fim do pregão e caiu 0,57% no fechamento.
Em nota, a Moody's justificou a decisão dizendo que "o desempenho econômico mais fraco do que se esperava, a tendência relacionada de elevação dos gastos do governo e a falta de consenso político sobre reformas fiscal vai impedir as autoridades de alcançarem superávits primários suficientemente altos para conter e reverter a tendência de elevação da dívida neste ano e no próximo, e vão desafiar sua capacidade de fazê-lo mais tarde".
A Moody's também afirma que "como resultado disso, a carga da dívida do governo e a capacidade de pagamento continuarão a deteriorar materialmente em 2015 e em 2016, em comparação com as expectativas anteriores da agência de rating, para níveis materialmente piores do que outros países com ratings Baa. A Moody's tem a expectativa de que a carga de dívida crescente se estabilize somente perto do fim do governo atual".
As reservas internacionais foram elogiadas. Para a Moody's, "o Brasil retém vários pontos positivos em termos de crédito que se refletem no rating Baa3: sua capacidade para resistir a choques financeiros externos, tendo em vista as amplas reservas internacionais; um balanço do governo com exposição relativamente limitada a dívidas em moeda estrangeira e a dívidas de não-residentes, em comparação com países com ratings semelhantes; e uma economia grande e diversificada".
Vale lembrar que no fim de julho foi a vez da agência S&P alterar a perspectiva do rating BBB- do Brasil para negativa, de estável. A nota da agência também representa apenas um degrau acima do grau especulativo. Segundo a agência, o Brasil enfrenta desafios políticos e circunstâncias econômicas, apesar das mudanças feitas pela presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato.
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