Brasília - A senadora e ex-ministra da Casa Civil
Gleisi Hoffmann (PT-PR) acusou nesta segunda-feira, 10, de "oportunismo"
dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) na discussão sobre o
julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff do ano passado. A
petista disse que a Corte "nunca se preocupou seriamente" com essas
questões e ressaltou estar "demonstrado" que são normais as práticas
como a de postergar pagamentos, as chamadas pedaladas fiscais, tendo
sido usadas por governos anteriores.
"Só peço o favor a esses senhores, que já foram políticos, que já usaram tribuna e que se manifestam politicamente: parem de dizer que suas razões são técnicas porque, além disso não ser verdadeiro, é feio. É muito feio", criticou ela, em discurso no plenário.
Gleisi disse que há "vários" ministros engajados no esforço de inviabilizar o mandato da presidente Dilma. Segundo ela, os "ministros políticos", a maioria do colegiado, são os mais engajados.
Para a petista, numa alusão ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), são os perdedores de 2014 que têm investido no julgamento das contas do governo pelo TCU. Uma decisão desfavorável pela Corte de Contas poderia levar o Congresso a abrir um processo de impeachment contra a presidente. Gleisi criticou lideranças tucanas que, embora não defendam o afastamento de Dilma, começaram a defender a tese de novas eleições imediatas.
A senadora conclamou o Senado a ter uma atuação mais responsável diante da aprovação de pautas que causem impacto aos cofres públicos. Para ela, essas propostas não são contra o governo ou contra Dilma, mas sim contra o País. "Não dá para jogar fogo, gasolina na fogueira", afirmou.
"Só peço o favor a esses senhores, que já foram políticos, que já usaram tribuna e que se manifestam politicamente: parem de dizer que suas razões são técnicas porque, além disso não ser verdadeiro, é feio. É muito feio", criticou ela, em discurso no plenário.
Gleisi disse que há "vários" ministros engajados no esforço de inviabilizar o mandato da presidente Dilma. Segundo ela, os "ministros políticos", a maioria do colegiado, são os mais engajados.
Para a petista, numa alusão ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), são os perdedores de 2014 que têm investido no julgamento das contas do governo pelo TCU. Uma decisão desfavorável pela Corte de Contas poderia levar o Congresso a abrir um processo de impeachment contra a presidente. Gleisi criticou lideranças tucanas que, embora não defendam o afastamento de Dilma, começaram a defender a tese de novas eleições imediatas.
A senadora conclamou o Senado a ter uma atuação mais responsável diante da aprovação de pautas que causem impacto aos cofres públicos. Para ela, essas propostas não são contra o governo ou contra Dilma, mas sim contra o País. "Não dá para jogar fogo, gasolina na fogueira", afirmou.
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