A prolixidade gera textos confusos e monótonos
A prolixidade é um problema que compromete a escrita. Mas o que vem a
ser um texto prolixo?
A tendência deste tipo de produção é abusar da escrita, da prorrogação desnecessária do discurso, é a superabundância de argumentos e de palavras. Isso não é bom, pois o texto fica confuso, monótono, entediante.
O escritor não sabe a hora de parar, de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de maneira concisa e clara.
É óbvio que não devemos omitir informações importantes ao leitor, fundamental para a compreensão do assunto abordado. Mas a falta de objetividade ocasiona repetição de vocábulos e de ideias que, consequentemente, originam o texto prolixo.
Não enfatizamos aqui a quantidade, mas sim a qualidade textual!
É melhor discursar sobre um ponto específico de determinado tema, do que falar de todos e não concluir nenhuma das argumentações.
Para identificar se seu texto está prolixo, procure verificar se há: pequenas orações ou expressões que podem ser retiradas sem qualquer dano ao significado; explicações genéricas; repetição de termos, de mesmo conteúdo ou do pronome relativo que.
Veja alguns exemplos:
a) A vida na Terra poderia ser uma vida mais tranquila, uma vida mais pacífica e sossegada.
Observe a reprodução dispensável da palavra “vida”, bem como das informações (tranquila pacífica e sossegada têm o mesmo sentido).
Seria melhor escrever: A vida na Terra poderia ser mais tranquila.
b) A importância da Mata Atlântica é inquestionável, precisamos dela para viver melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
Nossas quantas informações repetidas: “precisamos dela para vivermos melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor” e “ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.” têm o mesmo sentido. Além disso, é redundante dizer “vivermos melhor” junto à “para respirarmos melhor”, pois quem vive, também respira.
Seria melhor escrever: A importância da Mata Atlântica é inquestionável, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
c) Este é o menino que sugeriu que seria melhor que fizéssemos um mutirão que abrangesse todo o setor, para que todos tivessem a oportunidade de contribuir.
O que não é o único pronome relativo que existe e estabelece coesão a um texto!
Prefira fazer substituições ou excluir o pronome quando possível: Este é o menino, o qual sugeriu que o mutirão fosse realizado em todo o setor. Pois dessa maneira, todos poderão ter a oportunidade de contribuir.
A tendência deste tipo de produção é abusar da escrita, da prorrogação desnecessária do discurso, é a superabundância de argumentos e de palavras. Isso não é bom, pois o texto fica confuso, monótono, entediante.
O escritor não sabe a hora de parar, de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de maneira concisa e clara.
É óbvio que não devemos omitir informações importantes ao leitor, fundamental para a compreensão do assunto abordado. Mas a falta de objetividade ocasiona repetição de vocábulos e de ideias que, consequentemente, originam o texto prolixo.
Não enfatizamos aqui a quantidade, mas sim a qualidade textual!
É melhor discursar sobre um ponto específico de determinado tema, do que falar de todos e não concluir nenhuma das argumentações.
Para identificar se seu texto está prolixo, procure verificar se há: pequenas orações ou expressões que podem ser retiradas sem qualquer dano ao significado; explicações genéricas; repetição de termos, de mesmo conteúdo ou do pronome relativo que.
Veja alguns exemplos:
a) A vida na Terra poderia ser uma vida mais tranquila, uma vida mais pacífica e sossegada.
Observe a reprodução dispensável da palavra “vida”, bem como das informações (tranquila pacífica e sossegada têm o mesmo sentido).
Seria melhor escrever: A vida na Terra poderia ser mais tranquila.
b) A importância da Mata Atlântica é inquestionável, precisamos dela para viver melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
Nossas quantas informações repetidas: “precisamos dela para vivermos melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor” e “ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.” têm o mesmo sentido. Além disso, é redundante dizer “vivermos melhor” junto à “para respirarmos melhor”, pois quem vive, também respira.
Seria melhor escrever: A importância da Mata Atlântica é inquestionável, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
c) Este é o menino que sugeriu que seria melhor que fizéssemos um mutirão que abrangesse todo o setor, para que todos tivessem a oportunidade de contribuir.
O que não é o único pronome relativo que existe e estabelece coesão a um texto!
Prefira fazer substituições ou excluir o pronome quando possível: Este é o menino, o qual sugeriu que o mutirão fosse realizado em todo o setor. Pois dessa maneira, todos poderão ter a oportunidade de contribuir.
Veja mais!
Você não pode escrever da mesma maneira como fala!
Publicado por: Sabrina Vilarinho
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