O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga ter reunido provas
suficientes para sustentar que o financiamento da campanha à reeleição
de Dilma Rousseff e Michel Temer incluiu verbas desviadas do esquema
criminoso da Petrobras. No caso, os dois teriam que ser depostos e não
apenas Dilma.
De acordo com o que apurou o blog do Josias de
Souza, são evidências documentais e testemunhais suficientes para
justificar a cassação da chapa que prevaleceu em 2014. Como Dilma já foi
deposta, o mandato que está em jogo é o de Temer. Contudo, já começam a
soar no TSE avaliações sobre a conveniência de poupar o substituto de
Dilma.
Se a chapa Dilma-Temer fosse cassada pelo TSE até o final
do ano, o brasileiro teria a oportunidade de escolher um novo presidente
da República em eleição direta. É o que determina a Constituição.
Entretanto, são grandes as chances de o julgamento ser empurrado para
2017.
Nessa hipótese, caberia ao Congresso Nacional, apinhado de
parlamentares sob investigação no petrolão, apontar o nome do próximo
presidente. A eleição indireta é um dos fatores que levam ministros do
TSE a afastar a corda do pescoço de Temer.
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