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A presidente afastada Dilma
Rousseff não é mais uma das mulheres mais poderosas do mundo. É a
primeira vez que ela fica fora da lista anual de FORBES desde que foi
eleita, em 2010. O ranking sai quase um mês depois de o Senado Federal
abrir o processo de impeachment.
Quando
Dilma foi eleita presidente do Brasil, em 2010, não era só o seu
eleitorado ou o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que
acreditavam nela. Na segunda lista anual das pessoas mais poderosas do
planeta publicada por FORBES naquele ano, a principal líder do país
assumiu o lugar de seu padrinho político no ranking e estreou na 16ª
posição geral das pessoas mais poderosas e a segunda mulher, atrás
apenas de Angela Merkel.
Apesar
da fama de boa gestora, Dilma viu, com o tempo, a reputação
internacional do país perder força, ao mesmo tempo em que seu desempenho
pessoal na lista também caía. A piora da situação econômica brasileira,
agravada em 2015 pelo rebaixamento da nota do país em duas agências de
avaliação de risco, fez com que Dilma fosse deixada ainda mais pra trás –
caiu para 37ª posição geral e 7ª entre as mulheres.
Na
lista deste ano, há 11 chefes de estado, uma rainha e duas
primeiras-damas. Angela Merkel ocupa, há dez anos, a primeira posição da
lista e nesta edição não foi diferente. Sua sucessora manteve-se a
principal pré-candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, pelo
segundo ano seguido. Se ela ganhar, é uma forte concorrente para o
primeiro lugar em 2017. Janet Yellen, presidente do Fed dos Estados
Unidos, fecha o Top 3.
Para
chegar aos 100 nomes presentes na lista das mulheres mais poderosas do
mundo, FORBES realiza uma compilação baseada em oito categorias:
bilionárias, empreendedoras, celebridades, setor financeiro, mídia,
filantropas, políticas e da área de tecnologia. Em seguida, quatro
formas de avaliação são aplicadas: fortuna, presença e importância na
mídia, esferas de influência e impacto.
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