A
presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, têm até fevereiro
para apresentarem suas defesas às acusações que o PSDB fez contra ambos,
numa das ações que pede a cassação da chapa no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). No último dia 17, a relatora do processo, ministra
Maria Thereza de Assis Moura, mandou notificar os advogados de Dilma, de
Temer, do PT, do PMDB e da coligação vitoriosa em 2014.
O prazo é
de sete dias corridos. Mas, com o recesso do tribunal, será
interrompido. Os tribunais superiores encerraram suas atividades
sexta-feira e só voltam à ativa em 1º de fevereiro. Ou seja, na prática,
em vez de ter apenas sete dias para aprontar a manifestação, os
advogados de Dilma e Temer terão um mês e meio.
A defesa precisará
contestar as acusações, juntar documentos, indicar a lista de
testemunhas e requerer a produção de provas, inclusive documentais.
Depois, os quatro dias seguintes serão dedicados aos depoimentos de
testemunhas da defesa e da acusação.
Passada essa fase, a relatora
do processo terá cinco dias para determinar as diligências finais — as
que julgar necessárias e as que as partes solicitarem. Ao fim desse
prazo, PT, PSDB e Ministério Público Federal terão cinco dias para
apresentar as alegações finais.
Encerrado o prazo das alegações, o
processo irá para a relatora e, no dia seguinte, deverá ser julgado no
plenário do TSE. Embora a ação tramite em sigilo, o julgamento será
público. Se os prazos forem seguidos, o destino de Dilma estará selado
pelo TSE no fim de fevereiro.
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